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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A escorrar do lobo

Jiminy CricketSobre o último "Já fui feliz aqui" a Maria deixou um comentário em que dizia que Diogo Alves também lá o teria sido. Lá, no Aqueduto das Águas Livres, tenho ideia que o tipo não terá sido muito feliz, embora a loucura também possa ser felicidade. O "custe o que custar" é bom exemplo disso.

Andei a dar uma volta por aí para poder explicar melhor as coisas de Diogo Alves, uma vez que a sua cabeça pouco explica.

Como os Blogs também têm de servir para nos melhorar, até com o mal dos outros, então aqui fica uma mostra de como Leite Bastos falou do galego.

Fica com o aviso para que, tanto o texto como a imagem referida, podem ferir almas sensíveis.
Estão por vossa conta e risco.
LNT
[0.139/2012]

quarta-feira, 29 de abril de 2009

História das estórias

T6GHá uns anos, bastantes, era aluno piloto-aviador e, ao pôr um avião em marcha na placa da Base Aérea nº 7, em São Jacinto, o motor incendiou-se. A canopy mantinha-se aberta e o bombeiro estava a postos, conforme determinavam os procedimentos. Quando olhei para o lado esquerdo do taxiway já lá estava o instrutor que tinha saltado para o chão e o bombeiro tentava accionar um extintor fora de prazo e com a neve carbónica avariada.

Que nervos, ainda para mais o avião tinha o depósito cheio de combustível e estava ladeado por outros T6 abastecidos.

Preocupado, embrulhado nos cintos de segurança e na tralha do pára-quedas entendi cumprir todos os procedimentos de emergência que tinha decorado: - corte de combustível, corte de magnetos, desligar de baterias, etc., – após o que iria fazer companhia ao meu instrutor, caso o incêndio persistisse. O fogo extinguiu-se por si. O avião não ardeu, as outras aeronaves não se incendiaram, não tive problemas físicos e saímos para a missão, pouco depois, noutro avião que entretanto nos foi atribuído.

Lengalenga, esta estória, que me veio à memória no fim de ver a entrevista que Manuela Ferreira Leite concedeu a Mário Crespo. Tal como ao meu instrutor de há uns anos, ouvi-lhe a resposta de que "se perdesse, perdia", e que, nem sequer teria de dar explicações ao seu Partido, porque outras também as não dariam no seu lugar. Verifiquei que ela se pôs em segurança no taxiway, a ver o avião arder e a observar expectante e sem acção o bombeiro a puxar a alavanca do extintor que não apaga o fogo. Neste caso percebe-se que o instruendo continua aos comandos mas, como não tem os procedimentos decorados, o incêndio vai progredir, o avião explodirá com o aluno lá dentro e possivelmente a explosão vai contaminar os aviões que o ladeiam.

Poderá safar-se no "se perder, perdi", mas dificilmente lhe será entregue nova missão de instrução.
LNT
[0.348/2009]


Ler outras conclusões desta estória: -> Eleições 2009/ o Público ≡ LNT - Estórias da História