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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A coisa

Moedas
Fugir ao fisco e assim não pagar as estradas, estudos, saúde, etc., que se usam e, através do banco onde se coloca o proveito da fuga, emprestar dinheiro a quem não foge ao fisco e, por isso, não tem dinheiro próprio para pagar as estradas, estudos, saúde, etc., e ainda tem de pagar juros para que as possa usar, é um must.

Não é um crime, mas sim sinal de esperteza.

A listinha com nome de fuinha ainda demora muito?
LNT
[0.084/2015]

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

BPN *

NotasA tugulândia não perdoa os merceeiros ricos.

Se for um senhor doutor, principalmente um senhor doutor professor, um ricaço da Marinha ou um filho de algo, que resolva ter mais lucro para distribuir pelos seus accionistas, é considerado um CEO do melhor. Se for um merceeiro retalhista bem sucedido, ai aqui d’el rei que o homem é um vendido, um desertor do estertor nacional e um lesa-pátria que comete o crime de não se deixar assaltar com um sorriso nas beiças.

Senão vejamos: As milhares de letras que se têm gasto a atacar Soares dos Santos, que é o patriarca do comércio a retalho feito por sua conta e risco e que só tem dinheiro porque há consumidores que procuram as suas mercearias, são inversamente proporcionais ao silêncio que os média e a opinião publicada em geral atribuem à rapaziada que neste País se encheu à pala do BPN (o que agora faz por esquecer para que se mantenha esquecido) enquanto o folhetim não ata nem desata e os portugueses, que nunca entraram nessa tasca, continuam a sustentá-la muito para além da Troika, dos ditames da troika e dos interesses dos amigos preferenciais do BPN.

Bamos Pagar Nobamente, digo-o à moda do Puerto porque aquilo diz-se uma Naçon e bem podia autonomizar-se como o Funchal que sempre era a forma mais curial de arranjar dívidas que todos pagaremos dizendo, sem nunca mencionar, tratar-se de um desviozinho colossal.

Quanto ao BPN não há conversa. É pagar e não bufar, mas arrelia-nos e faz-nos arrancar os cabelos o facto de sabermos que a família merceeira anda a tratar da vidinha sem nos dar cavaco.

A harmonização fiscal europeia há-de ficar para outras calendas porque há-de haver sempre um paraíso na terra e uns deusinhos para o usarem.
* Bamos Pagar Nobamente
LNT
[0.012/2012]