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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Adriano Moreira


Sobre a personalidade Adriano Moreira não me interessa repetir o que quer que seja, uma vez que tudo o que podia escrever já está escrito.

Resta-me lamentar a sua morte e recordar que ele foi, pelo menos no caso de Manuel Alfredo Tito de Morais, um ser humano capaz de o resgatar aos algozes da PIDE em Angola e conduzi-lo ao Continente, ainda que depois Tito de Morais tivesse de se exilar no Brasil.

Não foi coisa pouca para um então Ministro do Ultramar de Salazar.

Mais tarde e já em democracia, na minha curta passagem pela Assembleia da República quando Tito de Morais foi Presidente, tive o grato prazer de me cruzar inúmeras vezes com o Professor e com ele aprender muito do que a sua vasta cultura tinha para ensinar.

À sua memória devo respeito e à Isabel Moreira e restantes familiares a minha solidariedade.

(em cima um extracto do documentário "Antes quebrar que torcer" feito para a RTP aquando das CCTM em 2010.)
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.065/2022]

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Memórias de coisas antigas [ III ]

1ª Fila: Almerindo Marques, Jaime Ramos, Tito de Morais, Felipe González, ?, Carlos Coelho e Fernando Condesso
2ª Fila: ?Adjunta de Felipe González, José Magalhães, ?, ?, Mimi, Luís Novaes Tito
3ª Fila: Helena Cidade Moura, ?, ?, ?Protocolo Espanhol, ?Adjunto das Cortes
4ª Fila: Paulo Barral, ?, Embaixador Sá Machado
Já que ando nisto de recuerdos españoles, enquanto não se calam com a Catalunya e a propósito de um reencontro que acabei de fazer no Facebook (Paulo Barral), dei mais um mergulho no baú e encontrei esta foto com Felipe González, na Moncloa.

Muitos ainda estão vivos, felizmente.

Tratou-se de uma visita que uma delegação portuguesa da Assembleia da República fez às Cortes Espanholas no âmbito da nossa (então) futura Adesão à CEE.

O Presidente da Assembleia da República era Manuel Tito de Morais.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.026/2019]

terça-feira, 24 de junho de 2014

Escolas

Tito de Morais, Luis Novaes TitoUma das minhas referências políticas sempre foi Manuel Tito de Morais. Homem prosseguido pelo anterior regime, preso, torturado, maltratado, exilado, resistente sempre.

Homem de convicções fortes, socialista de sempre, fundador na clandestinidade de diversos movimentos políticos, fundador da ASP e do Partido Socialista, fundador do Portugal Socialista, construtor do PS (por extenso) depois da liberdade, resistente sempre.

Foi seu parceiro sempre. No Partido que ajudei a implementar na sociedade portuguesa. Na Secretaria de Estado do Emprego, na Secretaria de Estado da População e Emprego, na Presidência da Assembleia da República, nas lutas ao lado e contra Mário Soares. Resistindo sempre.

E mesmo quando com ele não estive política e pontualmente, estive com ele sempre, com a sua escola de coerência a que Almeida Santos gosta de chamar teimosia.

Com Tito de Morais aprendi a resistir, mesmo – se necessário - com sofrimento físico, na defesa dos meus princípios. Com ele aprendi que um eleito que cumpre as suas promessas nunca se deve demitir porque tem obrigação de respeitar os votos que recebeu.

Com Tito de Morais reaprendi o que já tinha aprendido em casa com a minha Mãe, com os meus Avós, com uma família que é portuguesa há tanto tempo como aquele que a própria Nação tem.

Lá estarei no jantar do dia 30 para recordar mais uma vez o seu exemplo, a sua escola, a sua resistência.
LNT
[0.260/2014]