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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

SMS [ III ]

Parafuso

Cara Angela Doroteia,

Gosto de te saber no cantão da Lusitânia. É sempre com agrado que aqui recebemos os que nos são queridos e até os que não o são. Estando tu, minha querida líder, na primeira hipótese (dos que nos são queridos porque vão largando umas lecas para que aqui se viva maravilhosamente como poderás verificar nas instalações do Páteo dos Bichos, na almoçarada com vista para o mar que te será servida na fortaleza onde Kadhafi acantonou e, finalmente, entre os teus e aqueles com quem eles negoceiam nas fantásticas instalações do Centro Cultural que Cavaco mandou fazer para perpetuar o seu mandato de Primeiro-ministro) estranho que não pretendas dar uma volta pela Baixa para conheceres melhor o Palácio da Independência ou o dos Restauradores.

Estranho por duas razões essenciais:

1ª porque sei que te agradaria saber que afinal em Lisboa há gente que se não veste tão bem como aqueles que vais encontrar nos sítios onde serás recebida e que te agradaria também constatar que há uma data de gente que não tem motorista e que anda de Metro e de autocarro;

2ª porque penso que te deslumbraria o calor que nós e o nosso Sol gostamos de fazer sentir aqueles que nos visitam. Entre outras coisas, descobririas que há outros alemães a passear e a desfrutar de Portugal e que o consideram um País simpático e agradável onde os cidadãos estrangeiros não precisam de caças, lanchas ou de bloqueios de estradas para se sentirem seguros.

Espero que em breve voltes cá, minha querida Reichskanzler, e que tragas contigo Her Joachim e os enteados para um banho nas praias ou para uma cura de SPA numa das nossas muitas estâncias termais.

Deixo-te com a vénia geneflexiva devida
LNT
[0.566/2012]

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SMS [ II ]

Parafuso

Caro Pedro Manuel,

Sabendo que vais receber a tua patroa no próximo dia 12 estranho que não tenhas ainda mandado distribuir pelas escolas os bibes e as bandeirinhas pretas, vermelhas e amarelas que tanto te inspiram e que te fazem certamente lembrar o ladeamento das estradas entre Luanda e Silva Porto aquando das visitas feitas às colónias por Américo de Deus Rodrigues Thomaz (no tempo do "Angola é nossa").

Estranho por duas razões essenciais:

1ª porque sei que te agradaria lembrar esse tempo em que as crianças escondiam, com os bibes, os remendos que usavam nos joelhos e no rabo das calças (e que tu estás apostado em voltar a fazer usar);
2ª porque penso que quererás engalanar o percurso do cortejo com muita cor e movimento de forma a fazer crer que todos vivemos humilde mas benzinho, graças a Deus, e muito satisfeitos e resignados com a penitência que nos redime do pecado da luxúria que permitiu que tu e o Gaspar tivessem feito estudos caríssimos para nos poderem governar.

Manda lá tratar disso e, se não poder ser no percurso todo, porque não deve haver papel para tanta bandeira, que seja pelo menos na IT19 entre Lisboa e Massamá quando a senhora for beber um copo de jeropiga à tua singela casinha.

Dá muitos cumprimentos a Dona Laura e às meninas.
Deixo-te com o respeito e a admiração que podes imaginar que por ti nutro
LNT
[0.564/2012]

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SMS [ I ]

Parafuso

Caro António José,

Sabendo que não és amigo do peito de Cavaco e que, mesmo que o sejas de Coelho, não reúnes com eles para jogar a bisca lambida nem para falar das namoradas da praia, estranho sempre que, quando questionado, refiras que não divulgas as conversas que com eles manténs.

Estranho por duas razões essenciais:

porque aposto em ti e sou teu apoiante desde o início tendo em ti depositado a minha confiança de representação sempre que foi necessário escrevê-la num boletim de voto;
porque penso que reunirás com os dirigentes deste País para falares de mim, dos meus e dos nossos. Logo, gostaria de saber o que de mim, da vida dos meus e da nossa vida é tratado nessas reuniões.

Sei que fazes saber o teu pensamento e que deverá ser isso que te leva a Belém e a São Bento, mas gostaria de o ver confirmado quando te questionam.

De resto, do teu querer saber como está a Dona Maria, a Dona Laura ou as suas proles, pouco me interessa.

Abraço-te com o respeito e a admiração de sempre
LNT
[0.562/2012]

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.931/2008]
by eMail [ II ]eMail

Definição de Avó

Artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal do Cartaxo.
Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.

Nunca dizem Despacha-te!

Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior. As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam historias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.

Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver Televisão.
LNT

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.894/2008]
by eMail [ I ]M18

If the global crisis continues, by the end of the year, only two Banks will be operational:
the Blood Bank and the Sperm Bank.

Those 2 banks will merge and will be called "The Bloody Fucking Bank"
LNT