É verdade que há por aqui alguma aselhice e principalmente muito ouvido-duro mas, em todo o continente europeu, há principalmente uma vontade sub-reptícia de recuar, a todo o vapor, a um tempo anterior àquele a que nos habituámos a chamar de civilização. A qualidade de vida decorrente das lutas que os europeus travaram durante décadas para obterem vida melhor está em retrocesso, em nome de uma coisa qualquer que ninguém sabe muito bem o que é nem a quem serve.
Esse recuo ao rústico aplicado só à Grécia ou, vá lá, à Grécia, a Espanha, a Portugal e a mais uma ou outra praia do Mediterrâneo podia ser bem elucidativo do respeitinho que a finança exige às colónias de férias mas, com a entrada da Alemanha no jogo dessa mesma finança, aproveita-se para matar o social conquistado em todo o continente.
Caso para perguntar, como no slogan publicitário, se se podia viver num espaço mais federativo e social para que alguém respondesse que sim, que se podia, mas que não era a mesma coisa.
LNT
[0.192/2010]