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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Falácias

Camisola Euro 2016

Com ilustração para que se entenda melhor.

A falácia reside na intencionalidade da confusão entre a República Portuguesa e a Federação Portuguesa de Futebol.

Eles (da FPF) bem tentam explicar isso vestindo os jogadores de verde cueca em vez das cores nacionais, mas há quem insista em misturar tudo para puxar pelo melhor do nacionalismo bacoco que continua a arrebatar as multidões.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.042/2016]

terça-feira, 17 de junho de 2014

Outra vez quatro a zero

SelfieCavacoNão, não foi só um jogo de futebol, como para aí leio. Foi uma multidão nas ruas que esteve especada frente aos grandes painéis espalhados por toda a parte, foram emigrados por todo o Mundo colados aos ecrãs onde se reuniram, Foi a Merkel a rir e a festejar mais uma vitória sobre os lusos. Foi o abandonar de todos os espaços onde estiveram reunidos portugueses, com o rabo entre as pernas como sempre fazem quando lhes vão ao bolso, à saúde, à educação ou às reformas.

Não, não foi só uma goleada de quatro a zero num jogo de bola. Foi mais uma porrada inaceitável e um atirar de culpas para "foi só um jogo de futebol", "o futebol é isto", "o árbitro foi ladrão" e um "correu tudo mal".

Porque tudo sempre há-de correr mal quando todas as condições se reúnem para que tudo corra mal, seja "só num jogo de futebol", seja na política nacional ou internacional, seja na irresponsabilidade com que se usa e mobiliza o sentir nacional.

Não, não foi só um jogo de futebol. Foi a falta de brio de uma equipa milionária que, tal como o poder que temos, se contenta com o pouco, poucochinho e que, tal como o maior partido da oposição, prefere dividir a reunir, sem se perceber que as equipas só serão vencedoras se as estrelas prescindirem do brilho individual.

Foram as bandeiras nacionais enroladas (que foram incitadas durante um mês para que se desfraldassem), foi a frustração, foi a perda e foi um objectivo nacional não alcançado (porque o bombardeamento da propaganda - selfies incluídas - tinha transformado o "só um jogo de futebol" numa conquista nacional).
LNT
[0.239/2014]

domingo, 18 de maio de 2014

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Vamos a eles

Águia
LNT
[0.590/2012]

Uma viagem de Metro atribulada


Uma viagem atribulada, no Metro de Lisboa, na companhia do meu amigo, camarada e benfiquista José Reis Santos que aproveitou para trocar o seu cachecol com um cachecol do jogo de hoje que estava pendurado no pescoço de um escocês.

Gente bem disposta. Agora só falta o Benfas ganhar.
LNT
[0.589/2012]

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hoje é dia de bola

Gaspar, Coelho, Relvas
Como hoje é dia de bola e se prevê que o esférico possa trazer algum entretimento aos espíritos, Gaspar, Ministro das Coiso, aproveitará para informar o País das conclusões que a troika retirou do novo pacote que Gaspar lhe sugeriu.

Não se prevê nada de bom novo embora a lenta linguagem usada seja inovadora conforme determina o guião de chavões criado pelo poder. Desta vez vai ser desenvolvida uma tese de combate ao desemprego através do embaratecimento do trabalho, do empobrecimento dos contribuintes e do aumento dos dividendos que chineses, angolanos, venezuelanos e outros democratas vão repartir entre si.

Entretanto Relvas faz saber, a partir de Copacabana onde anda refugiado para que os jornalistas portugueses não o possam questionar sobre se já conseguiu outra nova equivalência devido aos relevantes serviços prestados à Pátria, que “O Governo nunca faltou com a verdade..." o que nos deixa mais descansados por constatarmos que o clima de mentira e propaganda continua intocável e que o estilo charlatão não ficou beliscado pela cacetada que tem levado dos atiradores de porcaria para a ventoinha, nomeadamente, pelos histéricos piegas que lhe pagam as passeatas a Terras de Vera Cruz.

O soporífero governamental já está em estágio e a equipa de arbitragem já está comprada.

Fujam das televisões.
Fica o alerta.
LNT
[0.417/2012]

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Orgulhosamente afogados na rebentação da praia

Mar PraiaSei que não se deve bater em mortos e geralmente não o faço, mas como leio em toda a comunicação que morremos com dignidade e que esses mortos nos enchem de orgulho, faço aqui as exéquias.

Portugal jogou melhor que Espanha. Portugal apontou mais que Espanha. Portugal concretizou menos que Espanha o que colocou a Espanha na final e Portugal no avião de regresso.

Sei que sou barbeiro e que os barbeiros sabem tanto da poda como os cientistas da bola sabem de coisas sérias. Mas, nada entendendo, sei que o orgulho deve resultar da concretização e não do falhanço.

Acabo já, sei que não se deve bater nos mortos.

Acabo a reflectir sobre o orgulho balofo há séculos iniciado em Alcácer-Quibir e que, excluindo a fase em que foram dados novos mundo ao Mundo, faz encher o peito a este povo que insiste em afogar-se orgulhosamente na rebentação da praia em vez de se esforçar para pisar a areia e continuar a viver.

A taxa de sucesso português, seja na bola, seja na política ou na economia continua a medir-se pelo esforço exigido e não pelos resultados obtidos, o que é manifestamente insatisfatório.
LNT
[0.319/2012]

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sorte e olé

Invasão de campoHoje ao fim da tarde há que estar atentos. Com o País pendurado nas televisões para saber se Ronaldo não se vai lembrar que é a Espanha que lhe paga os bifes, ou se Ronaldo vai fazer o gosto aos castelhanos e tentar dar cabo dos català, Passos Coelho com o invisível Paulo Portas e com o mago das finanças vão estar de rédea solta para se lambuzarem no que lhes sobra do pote.

Enquanto o País se aliena a ver 11 em cuecas a correrem de um lado para o outro, arrisca-se a ser driblado.

Oxalá a Catalunha perca, oxalá os irmãos Metralha do eixo São Bento/Necessidades/Praça do Comércio não se aproveitem da alienação para demonstrar que, ao contrário do que pensa o Presidente da República, ainda há muito trilho de confisco para trilhar até ao precipício.

Como diria (lentamente) o sábio das finanças, o dia seguinte é o dia imediatamente após o dia anterior, o que na sua linguagem de trapos quer dizer que amanhã é novo dia e hoje é aquele que o antecede.

Sorte, atenção e olé! Não se deixem distraír com as invasões de campo.
LNT
[0.317/2012]

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Checa! Checa! Checa!

Miguel Cassola BondJá deixei de ler quadradinhos há uns anos (fiz mal), mas lembro-me vagamente que o barulho das lavagens escrito nos balões das legendas seria representado por “checa! checa! checa!”, ou semelhante.

Se o inútil relatório da inútil ERC sobre o útil Relvas incluísse estas palavras teria o interesse de banda desenhada e a lavagem seria mais eficaz, principalmente agora que já ninguém está interessado a não ser na tonalidade da gravata e em que a comunicação social já terá tido indicações para acabar com o folhetim do luso Bond, Miguel Cassola Bond Relvas (com a ameaça, caso não sejam cumpridas as superiores indicações, de que se irá publicar no FB a cor dos fios dental usados pelos directores de informação e o relato de todas as cambalhotas por eles já alguma vez dadas com gente da oposição).

Checa! Checa! Checa!, descritivo para lavagem, é hoje o título de quase todos os jornais que, à falta de Fátima e de Fado, abafa tudo num mar de bola e no apelo para que a cervejola encharque as goelas, o histerismo enrouque os relatadores e se façam esquecer as javardices que por aí andam.

Afinal o que nos interessa uma ERC se temos um CR7?

Checa! Checa! checa! Alienem-se, mergulhem no patrioteirismo, desfraldem as quinas, mantenham o zip das braguilhas na posição de fechado e controlem, em limites razoáveis, a ansiedade.

Viva Portugal!
Todos por onze, onze por todos, checa! checa! checa!
LNT
[0.308/2012]