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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A coerência é tramada

Lisboa Manif. de 2012

Fui um daqueles que passeou até à Praça de Espanha quando se tentou, pela primeira vez (2012), passar parte dos custos patronais da TSU para a carteira dos trabalhadores.

Não estranha, por isso, que hoje continue a entender que essa passagem, seja ela feita directamente para os trabalhadores ou indirectamente para os contribuintes, continue a dar vontade de voltar à Praça de Espanha e de soletrar, no arco de Custódio Vieira (exilado de São Bento), as letras de metal escritas por Sophia, emergindo da noite e do silêncio para livre habitar a substância do tempo.

Sei que ser coerente, nos dias que correm, é coisa rara. Uns por proporem agora aquilo que antes rejeitaram, outros rejeitando hoje o que teimosamente quiseram levar avante contra tudo e contra todos.

E é escusado evocar a lengalenga das pequenas e micro empresas. A medida aplica-se a essas, (muitas das quais só existem para justificar os bólides novo-rico que circulam nas auto-estradas) como se aplica às outras dos super e hiper do comércio a retalho que mantém precários no salário mínimo enquanto os seus donos fazem figura nas capas das revistas e nos top do 1% da insana desigualdade inumana.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.018/2017]

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tê Ésse iU

Adriana e SérgioÀ questão sobre o que se terá ganho com todo o chinfrim feito à volta da TSU só há a responder que nos poupou, mais ou menos, 7% de pilhagem.

Não foi coisa pouca e, se tivéssemos ficado em silêncio, o ano de 2013 seria ainda mais insuportável. Não esquecer que a TSU era um rebate de ideologia e não um ataque ao défice. Esse só agora foi anunciado mas já na altura aguardava, na gaveta, o tempo para ser aprovado por Barroso e posteriormente comunicado ao País.

(Razão para republicar esta imagem:
Confesso que me parece uma info-gravura sexy, que fica bem em qualquer post sobre a TSU e ajuda a perceber o que nos diferencia dos espanhóis e dos gregos.
Lá, a miúda teria, provavelmente, levado logo uma arrochada por estar a assediar o homem dos cabedais. Cá, casam primeiro.
Lá, seria uma carga policial. Cá, seria um caso de violência doméstica)
LNT
[0.476/2012]

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Substituir a TSU, para quê?

LenhaEnquanto não reúne o Grupo de Trabalho para os Estudos sobre as Matérias do Pote e para a Arbitragem da Traulitada Acéfala (GT EMPATA) para medular (percorrer a medula) esta espécie de coisa nenhuma em que se transformaram o governo e a coligação que o suporta, um bando de melcatrefes suportado num comité de técnicos de contas medíocres cuja única missão é substituir direitos por caridade em nome de uma ideologia radical, guincha aos quatro ventos que é tempo da oposição apresentar medidas alternativas à javardice da TSU.

Sabendo-se que a prioridade é combater o défice e que a chamada TSU não produzia qualquer efeito nesse combate, a alternativa é, pura e simplesmente, abandonar aquela ideia peregrina.

Sei que dirão que, no Estado, ao passarem encargos da entidade patronal para os trabalhadores, a despesa do OE diminui, mas isso é só uma máscara para transferir milhões dos bolsos dos trabalhadores para o bolso dos patrões (no privado) uma vez que o anúncio dos cortes dos subsídios no público estava feito e que a única forma de paridade reside no saque aos privados, ao património e ao capital, da parte equivalente ao confisco decretado para o público.

O GT EMPATA deveria saber isso, deixar-se de faits-divers e burilar as arestas do liberal-fundamentalismo. Aguarda-se que o conselho geriátrico de estado venha a ser eleito como bode expiatório, tal como anteriormente já outros foram, incluindo o Tribunal Constitucional.
LNT
[0.445/2012]

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hoje é dia de bola

Gaspar, Coelho, Relvas
Como hoje é dia de bola e se prevê que o esférico possa trazer algum entretimento aos espíritos, Gaspar, Ministro das Coiso, aproveitará para informar o País das conclusões que a troika retirou do novo pacote que Gaspar lhe sugeriu.

Não se prevê nada de bom novo embora a lenta linguagem usada seja inovadora conforme determina o guião de chavões criado pelo poder. Desta vez vai ser desenvolvida uma tese de combate ao desemprego através do embaratecimento do trabalho, do empobrecimento dos contribuintes e do aumento dos dividendos que chineses, angolanos, venezuelanos e outros democratas vão repartir entre si.

Entretanto Relvas faz saber, a partir de Copacabana onde anda refugiado para que os jornalistas portugueses não o possam questionar sobre se já conseguiu outra nova equivalência devido aos relevantes serviços prestados à Pátria, que “O Governo nunca faltou com a verdade..." o que nos deixa mais descansados por constatarmos que o clima de mentira e propaganda continua intocável e que o estilo charlatão não ficou beliscado pela cacetada que tem levado dos atiradores de porcaria para a ventoinha, nomeadamente, pelos histéricos piegas que lhe pagam as passeatas a Terras de Vera Cruz.

O soporífero governamental já está em estágio e a equipa de arbitragem já está comprada.

Fujam das televisões.
Fica o alerta.
LNT
[0.417/2012]