segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Foi o Syriza, Pedrito

Passos Coelho rirUm dos mais velhos costumes dos religiosos é o de não pronunciar o nome de Belzebu. Quando se faz das ideologias políticas uma religião é natural que se tragam os costumes religiosos para a praça pública, principalmente quando se é fanático da ideologia ou, em alternativa, quando se é infantilizado.

Por isso Pedro diz, sem dizer o nome de Satanás, que o “Partido que venceu na Grécia” (coisa que nós não somos, como ele também afirma) conta um conto de crianças.

E julga, Pedro, que os milhões que elegeram o Syriza também pouco mais serão do que infantis porque se fossem adultos teriam percebido as criancices que os levaram a votar.

É o que dá entregar o poder na mão de gente tão imatura que insiste na nega do que já não é possível negar.

Ainda nos faltam uns meses para deixar de te aturar, Pedrito, mas vais acabar por entender.
LNT
[0.047/2015]

Quando um de nós parte

Missing Men

Andamos nisto de não ter tempo para dizer quanto gostamos uns dos outros até ao dia em que ficamos frustrados por não o ter dito.

Boa viagem, meu caro António Viegas, grande camarada de armas e bom amigo.
LNT
[0.046/2015]

domingo, 25 de janeiro de 2015

Os habituais ganhadores

SyrisaÉ espantosa a declaração de felicitações do PCP ao Syriza.

Não me lembro de terem sido tão esfuziantes quando o BE, por cá, lhes deu uma banhada.

Mas o PCP tem esta característica de sair sempre vencedor em todas as eleições (por cá e por lá) embora nunca tenha estado no poder em resultado dos votos, mesmo escondendo-se num nome eleitoral e num outro símbolo que mascara a foice e o martelo.
LNT
[0.045/2015]

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

#FreeRaif

Noélia Jerónimo

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LNT
[0.043/2015]

Centenário do União de Tomar

União de TomarO Leonel Vicente fez o favor de me enviar o livro que compilou sobre o Centenário do União de Tomar.

É uma obra de peso (físico), mas muito mais relevante do que isso é um trabalho extraordinário de sistematização do seu conhecimento enciclopédico sobre as matérias que apresenta com o bom gosto e a excelência que há anos lhe reconhecemos na blogosfera portuguesa.

Ter o Leonel como meu vizinho amigo de tantos anos neste mundo, erradamente designado como virtual, é um privilégio.

Lê-lo agora também em papel e ter uma obra de tão grande valor na minha biblioteca passou a ser outro.

Muitos parabéns, Leonel, e a minha gratidão.
LNT
[0.042/2015]

Como se faz com as crianças

LegolandPaulo Sá fez o favor de ensinar a uma académica do superior como é possível, com um jogo educativo de miúdos, demonstrar que a política não pode ser a arte de enganar.

Usou cores nas peças de Lego para ser mais claro e facilitar a compreensão dos seus educandos com maiores dificuldades de discernimento (foi pena não ter também explicado que as peças de Lego têm a particularidade de se encaixar usando alguma pressão) e deixou claro que o economês e financiês em que esta gente se suporta para passar mensagens incompreensíveis e manipuladoras já não engana.

Ficou a faltar oferecer à senhora ministra e aos seus apaniguados uma viagem à Legoland para que possam adquirir a valência nesta técnica da (des)construção em três dimensões, veículo que lhes facilitará um brilharete perante os seus patrões da Troika.

Como estas coisas são mais úteis à compreensão do que mil palavras e como os submarinos são mais prejudiciais aos bolsos dos contribuintes do que a as tretas de “viver acima das posses”, poderá também enviar o filme seguinte ao seu sócio de Governo, Paulo Portas, para que ele fique entretido e deixe de fazer demagogia com os impostos amigos do ambiente e das famílias numerosas.



LNT
[0.041/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXX ]

Noélia Jerónimo

Noélia Jerónimo - Cabanas Tavira - Algarve - Portugal
LNT
[0.040/2015]

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Como coelhos

CoelhoFrancisco, o primeiro Papa Jesuíta (além dos Papa negros), ficará na história por ser também o primeiro chefe da Igreja Católica a declarar que nem sempre o truca-truca (bem-dita Natália) deverá servir para o animalesco acto da reprodução.

Os católicos não devem reproduzir-se como coelhos e nós portugueses bem sabemos que esse tipo de reprodução só traz má sina. Já nos basta um que, graças a Deus, está de malas aviadas para uma qualquer nova zona de conforto e que nos irá finalmente deixar em paz e sossego.

Se Francisco fosse da nossa terra teria mesmo dito mais: Os católicos (e todos os outros crentes das outras religiões, incluindo os da religião ateia) não se devem reproduzir como coelhos nem como cavacos.
LNT
[0.039/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXIX ]

Lisboa Gago Coutinho Sacadura Cabral

Gago Coutinho, Sacadura Cabral - Lisboa - Portugal
LNT
[0.038/2015]

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Emigrar para o céu

MorteO melhor de todos os Ministros veio anunciar que os locais onde se morre mais são nas urgências e nos cuidados intensivos.

Nada de especial, a não ser que as passagens se dêem por falta de assistência, o que parece ser um facto a apurar dado que se os cuidados intensivos são um bom sítio (um sítio natural – senão não teriam esse nome) para se passar ao estado gasoso, mas a espera nas urgências não é.

Coisas simples explicadas com a naturalidade de quem encara a morte como o início de uma nova vida, neste caso sem as virgens de outras fés, mas com o pleno gozo de quem vai curtir com gente já experiente e sem dor.

Tudo normal, ou quase, depois se de verificar se as mortes nas urgências são culpa ou não das famílias que levam os seus doentes para morrer nos hospitais – já não nos bastava sermos culpados da crise, agora também somos os culpados das mortes.

Lá está. Passem a levar os vossos doentes em bom estado para as urgências e verão como o índice de passagem ao céu diminui.
LNT
[0.037/2015]

Já fui feliz aqui [ MCDLXXVIII ]

Lisboa Mural Merkel,Coelho,Portas

Mural - Lisboa - Portugal
LNT
[0.036/2015]

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Porta-aviões ou bomba de gasolina

Cimeira AçoresPouco importa se as Lajes deixaram de ser consideradas como porta-aviões pelos Estados-Unidos e passaram a ser consideradas como um tanque de combustível.

O que aqui interessa é somente o facto de um parceiro aliado tratar um seu hospedeiro estratégico como descartável e não lhe reconhecer qualquer poder reivindicativo decorrente dos anos de serviço e dos custos ambientais que essa hospitalidade causou nos Açores.

Os Negócios Estrangeiros continuam na senda de reduzir o nosso País à irrelevância total.

Foi já esse o caminho traçado com a Europa e com os financiadores internacionais e agora fica patente com a outra margem do oceano.

Para um País que tanto gosta de se identificar como europeu e atlântico, estamos conversados.
LNT
[0.035/2015]