quarta-feira, 31 de março de 2010

Downgrade no PPD?

Pirilampo Laranja

Se até agora a bancada do PPD era dirigida nos debates com o Primeiro-ministro por Branco, hoje é dirigida por Branquinho.

O PPD fez o downgrade português acrescentando valor negativo por imposição do diminuitivo.

Portugal dos pequeninos, ou dos pequenitos, ou dos pequenininhos, ou dos pequerruchos, ou dos pequenotes. Portugalito.
LNT
[0.126/2010]

Repastos magricelas

Ceias
LNT
[0.125/2010]

domingo, 28 de março de 2010

Colaborador da Semana [ XCIV ]

Pacheka Adivinharam.

A nossa colaboradora da semana é Pacheka Marmeleira, moça de farta pilosidade que a caracteriza, desde os tempos gloriosos em que lia Mao e guinchava slogans sobre a classe operária com a mesma convicção com que hoje guincha outros sobre a intelectualidade marmelense, como colaboradora de grande profundidade e muito acerto.

Essa característica (a pilosidade) fá-la ser uma das mais concorridas colaboradoras desta casa embora sempre que as suas colegas votam, ela fique reduzida à ínfima espécie. No entanto o agrado que provoca nos líderes da comunicação social que nos visitam e que estão sempre abertos a dar-lhe mais um lugar de relevo, embevecidos com a sua tendência para a auto-satisfação, atrai fortes capitais aos cofres do estabelecimento e levam a mulher-barbada ao patamar das contempladas com o galardão da semana.

A sempre derrotada nas urnas, mas sempre relevante nas massagens tântricas do ego, Pacheka Marmeleira, é marinheira de águas doces mas usa os binóculos do poder com mestria de patrão de costa. É aquilo a que se chama "moeda boa".

Está de parabéns por mais esta derrota, merece o destaque.
LNT
[0.123/2010]

Contraditório: Ferro ferrugem

ModelosEstimado Sr. Amigo Barbeiro Luís,

deste maravilhoso cantinho da Europa, não podia deixar de responder ao resumo publicado da nossa ultima conversa que ocorreu enquanto você me cortava o cabelo e a sua colaboradora querida me tratava dos pés.

Sendo um crente (não na natureza humana) mas naqueles que positivamente tentam participar com os seus pares na construção de algo positivo para a nossa sociedade e ter verificado que o sua estimada cliente C.C. comentou o seu resumo, senti na minha obrigação de sair do anonimato, para clarificar e desafiá-lo e à sua clientela para um debate ideológico do qual temos muitas saudades.

Gostaria de partilhar consigo e com a sua clientela a minha relação privilegiada com os mortos, para não nos esquecermos deles, de modo a incorporar as suas experiências na nossa capacidade de aprendizagem (essa aprendizagem não tem sido famosa).

É evidente que não será neste comentário que conseguiremos partilhar toda a nossa história (vivos e mortos) mas gostaria que ficasse claro a diferença entre os que são crentes, os que constroem, empreendedores, positivos, que trabalham por objectivos (caso não tenham salário), em suma, os que põem os interesses colectivos antes dos interesses individuais, que tem consciência da sua utilidade na sociedade e na construção da riqueza (caso contrário não sobrevivem), dos que são desconfiados, destruidores, negativistas que põem os interesses individuais antes dos interesses colectivos, que têm o salário garantido (mesmo que reduzido, faça chuva ou sol) e que não têm consciência que a sua inutilidade não contribui para o bem colectivo, nem para a criação de riqueza (bem pelo contrário).

Concordo com a sua estimada cliente C.C. Somos um povo fora de série, enquadrados em qualquer nível hierárquico, em qualquer desafio em qualquer parte do mundo somos os melhores, mas infelizmente neste paraíso, não.

Em conclusão, e sendo este (assim o espero) um inicio de uma reflexão construtiva, positiva, de acção local para que este maravilhoso nosso país (sim, já sou português) se torne um atractivo para os nossos filhos.

Deixemos as pedras, e unamo-nos em torno de algo maior que nos dê uma sensação de utilidade (os nossos filhos irão agradecer). Temos um país maravilhoso, de pessoas extremamente criativas, um lugar único para se viver na Europa; porque não transformá-lo num paraíso?

Terei todo prazer, da próxima vez que for cortar o cabelo e arranjar os pés, de debater convosco os ensinamentos dos mortos e da experiência do passado das nossas sociedades, para que possamos não ser aliciados a cometer erros (os de sempre) no presente e no futuro (os ciclos repetem-se) apenas por questões de vaidade pessoal ou interesses de sobrevivência individual ou corporativista assentes no mais genuíno que a natureza humana têm: a inveja.

Um grande abraço para si e para a suas colaboradoras principalmente para a Bunny di Paços de que tanto iremos ouvir falar nos próximos tempos.

O amigo de Buda
editado por LNT a partir da caixa dos comentários
[0.122/2010]

Rangel/Rabbit

Roger RabbitOs parabéns vão para Passos Coelho que conseguiu, como muito bem lembra o João Espinho, 60% dos votos do PSD. Quer isto dizer que a Social-democracia portuguesa de hoje está somente representada pelo Partido Socialista, que os barões, os sulistas e a linha Lisboa/Cascais do PSD ficaram na oposição, que os Cavaco-Leitistas-Pachequistas se reduziram a margens Brancas (embora sonantes em São Bento, nas televisões e no Abrupto) e que os Rangel-Barrosistas-Jardinistas têm a representação dificultada pela ausência de voz no "Contnente", embora se adivinhem estridentes em Bruxelas e na Pérola.

Ainda bem. Agora as coisas começam a ser mais claras caso, claro, o liberalismo de Passos Coelho seja mais do que a conversa que o fez ascender à liderança do PPD/PSD.

Aguardamos a desnacionalização urgente da CGD, a desnacionalização dos funcionários públicos e as restantes medidas de aperto que o PS não teve coragem de fazer incluir no PEC.

Passos Coelho está de parabéns pela vitória.

Espero que tenha sucesso nesta sua passagem pela liderança da oposição e desejo-lhe muitos e bons anos nessa condição.
LNT
[0.121/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCXVIII ]

Marselha
Marselha - França
LNT
[0.120/2010]

sexta-feira, 26 de março de 2010

Estilhaços

Cartaz proibido - PSD

O desconjuntado “maior partido da oposição”, que tudo faz para manter esse título, vai hoje a votos de militância e quotas pagas.

Ao contrário do que tentam fazer crer as suas extensões comunicacionais impressas em letra de jornal, não foi o universo com as quotas pagas que foi sondado mas sim a Nação Lusitana continental que, tal como eu e mais uns milhões, não tem quotas popular-democratas para pagar, nem o cartão das setas, nem as mordomias que a aurícula direita do centralão tem na oposição.

Por isso aquela sondagem que hoje está a tentar influenciar os barões, baronetes e outros membros da desavinda família laranja é mesmo só: - Um instrumento de contra-informação, um macatrefeano monumento ao apelo do voto no cheiro do poder.

Os irmãos laranja vão hoje a votos em busca de mais um líder de transição, como já disse o mago-sábio professor da televisão. Basta-lhe um voto a mais numa minoria para liderar o próximo ano de fratricídio. As mãos já não têm dedos que cheguem para contar tanto senhorio da messe da Buenos Aires.

Venha então de lá o senhor que se segue e esperemos que o escolhido, se chegar a ser poder, não troque a Nação pela União.
LNT
[0.119/2010]

Já fui feliz aqui [ DCCXVII ]

Manif anti-gerra Iraque
Manif contra a invasão do Iraque - Lisboa - Portugal
LNT
[0.118/2010]