quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ai aguenta, aguenta

Cavalo LeuvenMuitas vezes tenho concordado, ao longo da vida, com Silva Lopes e desta vez concordo também.

Concordo que não há outro remédio senão cortar parte das pensões dele e de outros que, como ele, transformaram uma retribuição justa do trabalho e das poupanças que fizeram ao longo da vida numa renda escandalosa de benefícios inaceitáveis por terem desempenhado funções que lhes atribuíram privilégios excepcionais.

Poderia mencionar centenas de nomes que estão nesse caso, bastaria referir todos os que desempenharam funções no Banco de Portugal e que, por tal facto, usufruem privilégios muito para além daqueles que a sua vida contributiva lhes permite, mas aí teria também de referir o pensionista Cavaco Silva e não me apetece esborratar este Post.

Isto tudo, que é muito pouco do que por aí anda, só para dizer que embora concorde com aquilo que o estimado grisalho diz em relação à sua (dele) pensão, acho lamentável que continue a confundir reformas com pensões, com aposentações e com aposentadorias.
LNT
[0.115/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXVII ]

Socas Holanda
Amesterdão - Holanda
LNT
[0.114/2013]

terça-feira, 14 de maio de 2013

Da parolice das lesmas

Lesma

Sabemos que são necessárias reformas urgentes em Portugal. É inegável que não é possível continuar a ter o nível de despesa se quisermos manter os níveis civilizacionais que adquirimos com a democracia. É igualmente inegável que teremos de aumentar o nível de receitas e que isso só é possível se houver mais trabalho e mais desenvolvimento.

Não tem sido isto que tem acontecido em Portugal. Apostou-se unicamente no corte de rendimentos decorrentes do trabalho. O consumo baixou drasticamente, o desemprego disparou em resultado destas políticas, as receitas caíram radicalmente e o empobrecimento que o Governo anunciou como inevitável criou, para além de uma catástrofe social, um acréscimo insustentável das despesas do Estado.

O Governo faz o que sempre fez para justificar as suas políticas quando lhe dizem que anda pelo caminho errado. Pede ao exterior que lhe dê cobertura para a asneira, seja com palmadinhas nas costas e louvores, seja com “relatórios encomendados” para consumir internamente uma vez que sabe que a parolice nacional gosta de considerar como bom tudo o que vem de fora.

É a política das lesmas. Mais do que procurar soluções que protejam permanentemente os governados das intempéries, procuram o apoio dos caracóis na esperança de se esconderem nas suas cascas.
LNT
[0.113/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXVI ]

Notre Dame
Notre Dame - Paris - França
LNT
[0.112/2013]

domingo, 12 de maio de 2013

Palhaçadas

PalhaçoRecomendar que Vítor Gaspar possa vir a ser um próximo comissário europeu proposto por Portugal é o mesmo que meter uma raposa a tomar conta de um galinheiro.

O homem já está no Governo para garantir que as intenções neoliberais que dominam a Europa se apliquem ao rectângulo com o intuito de empobrecer a Nação e submeter os povos rebeldes ao domínio do império do norte. Agora imaginem no que isto se transformaria se fosse ele (Gaspar) a ordenar a partir da sede desse império.

Marques Mendes já era uma nulidade quando não tinha impacto na comunicação social. Agora associa essa qualidade á de ter um megafone na mão o que faz dele uma nulidade visível.

Merecíamos melhor.
LNT
[0.110/2013]

Portas já marcou outra Conferência de imprensa?

Campo PequenoOs resultados das sondagens do último fim-de-semana foram determinantes.

Se Passos Coelho se pode dar ao luxo de dizer à cacicagem autárquica do seu Partido que se está nas tintas para as eleições (por falar nisso, já terão encontrado candidatos para Lisboa e para o Porto?) – ele que até tem por mentor um homem que gosta de deixar claro que exerce o poder sem nunca ter sido eleito -, já Paulo Portas sabe que quem tem um Partido transportável num táxi nunca poderá ambicionar a passear de Falcon, ou coisa que o valha.

Diz-nos agora o Expresso que “A convocação das duas reuniões extraordinárias, do Governo e do PSD, ilustra o regresso de um clima de ameaça de crise à coligação” como se o tal clima de ameaça alguma vez tivesse sido abandonado, ou não fosse Paulo Portas uma ameaça permanente a qualquer coligação, principalmente quando percebe que a sua pose e prosápia já não engana quem quer que seja.

Quanto ao PSD ser posto de prevenção é um manifesto exagero. Se não acreditam perguntem ao Carlos Abreu Amorim.
LNT
[0.109/2013]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Rats abandon a sinking ship



Este é o mesmo CAA que ainda há pouco se deitava no chão para o Relvas passar por cima?

Como diria o José Simões:
Esta gente não presta!
LNT
[0.107/2013]