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sábado, 12 de fevereiro de 2022

O pânico, o medo


Desde as eleições que a comunicação social descobriu que estamos em seca.

Foi de um momento para o outro.

No dia 30 ninguém tinha ainda dado por isso, no dia 31 ficámos nesta seca miserável que enche todos os chouriços dos noticiários.

Um pouco como o "mete medo" do puto que ia matar, com canivetes, uma multidão de colegas e professores e se preparava para criar uma explosão com latas de gás de isqueiro.

Pânico, s'íl vous plait, que as "não notícias" são importantes para manter o pessoal com medinho e respeitinho e fazer saber que o FBI, a Dark Web da Deep Web , o Darth Vader, o Mafarrico e até mesmo o anjo malvado Satanás, andem por aí.

Desenvolvendo mais um pouco a segunda parte do Post:

A primeira regra da segurança é não falar dela (pelo menos referindo casos específicos). A primeira regra de não atemorizar é não divulgar o que não aconteceu. A primeira regra de evitar é não explicar, muito bem explicadinho, como se comete um crime.

Mas é preciso vender papel, é preciso dizer bem das polícias, é necessário criar o pânico, é necessário agitar.

O caso do jovem alucinado que enche as primeiras páginas é uma "não notícia".

O miúdo foi apanhado antes de cometer a "chacina" por isso nada aconteceu e, nada tendo acontecido, devia ter ficado no segredo da judiciária para evitar criar pânico e andar a ensinar outros desiquilibrados (jovens, ou não) dos modos e formas de ganhar notoriedade através da selvageria.

Temos isto, e o isto que temos é lamentável.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.026/2022]

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O País a saque

TerrorChegam-me notícias que se multiplicam as cartas para contribuintes que requereram há três, quatro meses, abonos de família que lhes foram concedidos, a exigirem que o dinheiro seja devolvido à Segurança Social.

Não estou a falar da suspensão do Abono de Família, num País que já está em último ou penúltimo lugar de nascimentos. Falo de reposição do montante de uma prestação social que foi concedida há três ou quatro meses.

Estamos perante um assalto aos mais carenciados.

Os termos, com a ameaça de cobrança coerciva, são inaceitáveis e aproximam-se de terrorismo de Estado. A política do medo está a fazer o seu caminho quando se ameaça alguém com meios de subsistência baixa, que recebeu da Segurança Social um apoio (requerido e concedido) para ajudar no pediatra ou no leite de complemento, e agora é posto perante o saque violento, por penhora ou outros meios, dos seus parcos haveres.

Não se admirem quando ao terrorismo for respondido com terrorismo. Perdeu-se a noção de decência e de que o Estado é uma pessoa de bem.
LNT
[0.071/2012]