O período mais fecundo é aquele que decorre entre o momento em que se entrega o boletim do Euromilhões e o outro em que sabemos que os números que saíram não são os que registámos.
Esse (entre)tempo de esperança, de adivinhação e de futuro, permite-nos esquecer o presente e fazer o planeamento do imaginário.
É nessa mesma onda de pensamento que nos devemos centrar na discussão do pós-troika, principalmente para disfarçar que nunca se tenha pensado o durante-a-troika.
Se o período durante-a-troika tivesse sido um tempo de reforma e de retoma em vez de ter sido um período de austeridade e de cinza, o pós-troika não estaria em agenda.
LNT
* Os Lusíadas II-7-4
[0.167/2013]
2 comentários:
Na mouche, Luís
Abraço
Andam sempre a empurrar com a barriga para que se não veja o tamanho a que a barriga chegou. Se fossem só inúteis, ainda escapava, mas a onda de destruição não tem perdão.
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