quarta-feira, 5 de junho de 2013

Há mais vida para além da política

TerraAndava para aqui às voltas para fazer um Post que não falasse de política, até porque hoje é um dia negro para a política portuguesa, e caiu-me no regaço (ou no colo, como gosta de dizer o Santana Lopes) uma matéria relacionada com assuntos completamente diferentes.

Descobri que a Janita que aqui comenta tem um nome e um perfil amigo no FB, o que me fez corar de vergonha por nunca ter associado as duas coisas. Isto não é próprio de um barbeiro, quase coiffeur, e merece penitência (mais do que aquela que Passos, Gaspar e Portas entendem que nos tem de ser aplicada). A nossa vida imaterial, virtual, ou lá o que é, merecia que fossemos mais atentos e menos descuidados com a nossa digitalização. Como se já não chegasse termos deixado de lado os álbuns de fotografias para passar a tê-las em pastas de arquivo na directoria das fotos, tendo assim perdido a oportunidade de massacrar aquelas visitas que não víamos há uns anitos e que de repente aparecem do nada para um jantareco ligeiro lá em casa.

A outra matéria de grande importância e que me deixa aliviado por não ter de falar de política nem destes miseráveis que há dois anos tomaram o País de assalto para massacrarem o povo que neles não votou (foram para a praia, para o laréu, ou para o que quer que tenha sido, mas não tiveram um minuto para “botar” o papelinho na caixa que elegeu esta estuporada gente) e os outros que votaram em promessas completamente diferentes da política que eles têm feito, adveio do “já fui feliz aqui” anterior, no qual a Maria C. Bruno, na virtualidade facebookiana, deixou um comentário a dizer que “Uma boleia deles para longe, muito longe, sabia bem. Visto à distância, tudo devia ser menos arrepiante”. Estava-se a referir a uma boleia à estratosfera para nos dar descanso destes marcianos que resolveram aterrar para as bandas de Belém e São Bento e eu concordo com ela. A coisa vista do lugar de onde esta gente veio para tomar o poder há dois anos deve ser muito mais azul e redonda. E no meio de tanto lixo que anda por lá em rotação nem se deve dar por eles a rodarem também.

Pronto, um Post sem a política do costume. Agradecido às minhas musas inspiradoras. Bem-hajam!
LNT
[0.154/2013]

1 comentário:

Janita disse...

Oh Luís, agora quem ficou corada fui eu!
Isto de ser musa inspiradora de um feito inédito nesta Barbearia, é uma deferência de tal modo honrosa que me deixou um pouco atordoada por inesperada e (quiçá)imerecida...:)
Faço questão de dizer-lhe que prefiro que seja barbeiro do que coiffeur. O que faz toda a diferença é o uso da navalha!
Quem sabe um dia não lhe surge a oportunidade de escachoar um desses tais que nós conhecemos?

E pronto, pela parte que me toca, o meu sincero agradecimento pelo post (sem referência a política nem a políticos ) e pelo título que considero muito apropriado e com o qual concordo inteiramente.

Um abraço.:)