quarta-feira, 12 de junho de 2013

Tudo se vende, nada se transforma

Colaboradora NotaComo os nossos governantes são muito avançados em termos de “para além de” tentando com isso dar lições de vanguarda ao Mundo, espera-se que peguem no exemplo grego e, para além de extinguirem postos de trabalho e desligarem o sinal dos canais estatais de comunicação, façam o mesmo com os serviços de finanças e da segurança social.

Mal por mal, quando repararem que não estão a arrecadar impostos por ter extinguido quem os recolhia (coisa que até não é inédita depois de já se terem habituado a perder receita pela impensada voracidade do agravamento das taxas dos impostos indirectos), deixavam-nos um pouco em paz, pelo menos até ao momento em que uma angolana ou um chinês tomasse conta do negócio e o transformasse em mais uma empresa exportadora de sucesso (neste caso, como noutros já existentes, exportadora de dinheiro).

Se os gregos já estão em black out (falta de irrigação sanguínea do cérebro) pouco falta para que os portugueses entrem em red out (excesso de sangue no cérebro) o que em termos de abordagem é potencialmente mais radical com "as gorduras" do Estado e evita desmaios e desperdícios paliativos.
LNT
[0.170/2013]

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