Hoje em dia há duas tendências essenciais para a asneira:
A primeira decorre de confundir os conceitos de informação com os de conhecimento, como se uma e outra coisa fossem o mesmo ou como se o conhecimento não obrigasse ao tratamento da informação e a informação, só por si, constituísse conhecimento;
A segunda decorre da quebra da complexidade (a maior parte das vezes decorrente da tal confusão entre informação e conhecimento) reduzindo tudo ao simples e, pior, fazendo do simplismo regra para todos os ditos e escritos.
Da primeira não irei exemplificar, tal a vulgarização confundida de considerar como curriculum (saber fazer) com habilitações literárias (conceitos teóricos).
Da segunda aponto o que se tem escrito recentemente sobre a emigração de Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira e José Luís Arnaut, metendo-os a todos no mesmo saco.
No entanto as coisas são diferentes:
Gaspar parte para o FMI num retorno normal, uma vez que tinha sido o FMI que o indicado como seu agente no Ministério das Finanças de Portugal;
Santos Pereira parte para a OCDE na sequência de um concurso. Não se trata de uma nomeação mas sim de uma escolha mediante a avaliação de competências para desempenhar o cargo;
Arnaut parte para a Goldman Sachs num acto de agradecimento por serviços prestados.
Um vai porque de lá nunca tinha saído, o outro vai por selecção entre pares e o outro vai porque "tem Mundo" neste cu de mundo.
Não há possibilidade de confundir as coisas e quem o faz só pode estar a fazê-lo por mal (ou porque acha que informação e conhecimento são a mesma coisa).
LNT
[0.027/2014]
A primeira decorre de confundir os conceitos de informação com os de conhecimento, como se uma e outra coisa fossem o mesmo ou como se o conhecimento não obrigasse ao tratamento da informação e a informação, só por si, constituísse conhecimento;
A segunda decorre da quebra da complexidade (a maior parte das vezes decorrente da tal confusão entre informação e conhecimento) reduzindo tudo ao simples e, pior, fazendo do simplismo regra para todos os ditos e escritos.
Da primeira não irei exemplificar, tal a vulgarização confundida de considerar como curriculum (saber fazer) com habilitações literárias (conceitos teóricos).
Da segunda aponto o que se tem escrito recentemente sobre a emigração de Vítor Gaspar, Álvaro Santos Pereira e José Luís Arnaut, metendo-os a todos no mesmo saco.
No entanto as coisas são diferentes:
Gaspar parte para o FMI num retorno normal, uma vez que tinha sido o FMI que o indicado como seu agente no Ministério das Finanças de Portugal;
Santos Pereira parte para a OCDE na sequência de um concurso. Não se trata de uma nomeação mas sim de uma escolha mediante a avaliação de competências para desempenhar o cargo;
Arnaut parte para a Goldman Sachs num acto de agradecimento por serviços prestados.
Um vai porque de lá nunca tinha saído, o outro vai por selecção entre pares e o outro vai porque "tem Mundo" neste cu de mundo.
Não há possibilidade de confundir as coisas e quem o faz só pode estar a fazê-lo por mal (ou porque acha que informação e conhecimento são a mesma coisa).
LNT
[0.027/2014]
3 comentários:
Que é de si, Sr. Barbeiro?
E agora aqui estou eu, sem informação nem conhecimento dos motivos porque esta famosa e conceituada Barbearia se encontra de portas trancadas há uma data de dias, sem haver sequer uma tabuleta pendurada a dizer: "Volto já"!
Desejo que a razão, desse afastamento, seja por qualquer coisa agradável.
Fico a aguardar a reabertura. Espero que com a mesma Gerência.
Um abraço!
I'am back.
Algumas alterações na vida, coisas já a caminho da normalidade.
Obrigado pelo cuidado.
Abraço
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