Sofri praxe violenta na Força Aérea, no curso de piloto aviador. Depois fiz praxe, julgo que menos violenta. Na altura também as praxes militares eram proibidas embora muitas vezes fossem praticadas por oficiais contra soldados e cadetes alunos. Justificavam-se pelo “enrijamento” de quem tinha uma guerra pela frente, pela necessidade do hábito à submissão hierárquica e pela obediência cega à voz de comando.
Coisas de vida e de morte que, por nunca ser, não eram rituais de iniciação à demência imposta a quem só se quer qualificar para a vida.
A demência conseguida é a que os faz partir, depois da academia, sem um ai, submissos e obedientes, e sem perceberem que têm uma guerra pela frente, uma coisa de vida ou de morte.
LNT
[0.038/2014]
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