sábado, 11 de janeiro de 2014

O que teve de ser teve muita força

Paulo Portas

Foi assim, e só assim, que o irrevogável ego-político português justificou a sua irrevogabilidade revogável.
Parece ter sido simples, e foi.

O que o tinha colocado na situação de irrevogável foi a substituição de Gaspar por Maria Luís e a sua grande vontade de ser mais do que aquilo que ele era.

Quanto à primeira condição, nada.
Quanto à segunda, o aumento do poleiro e a ego-vaidade do palacete, teve toda a força do Mundo.

E o PP que resta do CDS, o que adora o líder e entende que continua a ser útil para Portugal o francesismo "o Estado sou eu" (daí o interesse nacional), aplaudiu.

Confirma-se que todas as missas continuam a terminar com ámen.
LNT
[0.021/2014]

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