Nada de novo. Ainda sou do tempo em que, quem tirava um
curso de Word ou Excel, ou ainda anteriormente de Wordperfect ou de Lotus, já
dizia ter tirado um curso de informática e se sentia um informático quando,
afinal, não passava de um utilizador. Mais tarde passaram a incluir essas
valências nos seus currículos embora com o fantástico acrescento “na óptica do
utilizador”.
O que é verdade é que esses curiosos fizeram escola e que, para
além de continuarem confundidos com os termos “utilizadores” (mesmo os bons
utilizadores) e “informáticos”, foram absorvidos pelo mercado de trabalho onde
instalaram em empresas igualmente ignorantes, sistemas até resilientes e dotados
de backup, mas incapazes de segurança.
Adiante, porque hão-de aprender de outra maneira que a par
da resiliência é imprescindível a segurança e que mesmo a boa segurança está
muito para cá de ser inviolável.
[0.024/2022]
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