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terça-feira, 6 de junho de 2017

Um pentelho que mexia


Conversa para surdos foi o que a maioria dos electro-dependentes portugueses, pagantes das pornográficas facturas da eléctrica, concluíram da conferência de imprensa promovida esta manhã pela EDP.

A linguagem de trapos habitual baralhou, sem explicar limpinho, porquê pagamos o que pagamos pela electricidade e o cúmulo foi quando, em vez de se apresentarem desculpas pela porno-chachada dessas facturas se cuspiram pentelhos ameaçantes contra alguém que, anónimo, colocou a Judiciária e o Ministério Público no terreno para apurar as razões do pornógrafo.

Mais pentelho, menos pentelho foi isto.

Pagas e não bufas e, se bufares e mexeres com os citados pentelhos milionários, haverás de pagar mais porno na conta mensal destinada a alimentar também um batalhão de advogados.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.056/2017]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Nojo

Pentelho



Enquanto a comunicação social debate a maçonaria fazendo passar a ideia de que é uma sociedade secreta mafiosa, nunca referindo quaisquer outras confissões, como por exemplo as que fazem da vida uma Obra instalada no poder para transformar a solidariedade em caridadezinha, como o que se está a fazer na saúde, o polvo cresce e suga com as ventosas dos seus tentáculos, tudo o que há para chupar.

Sucedem-se nas televisões os defensores da liberdade das empresas privadas poderem escolher os seus dirigentes evitando dizer o óbvio, isto é, que se está a falar de empresas recentemente privatizadas que escolhem os seus dirigentes entre os que seleccionaram essas empresas públicas para serem privatizadas e que estão profundamente enfeudadas nos poderes que escolheram os privados que as adquiriram.

Já não é nojo de que se fala. É de promiscuidade inadmissível.

Entretanto embalam-nos. Odeiam a liberdade individual. Preparam terreno para a inquisição. A declaração de credo. A obrigatoriedade da conversão.
LNT
[0.022/2012]

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

IDIPI

LâmpadaE assim, com a parolice instalada no poder (capaz de fazer um chinês morrer a rir), lá se promoveu a cerimónia com pompa, circunstância e muita questão idiota colocada por uns senhores que se dizem jornalistas.

Nada de inglês macarrónico, ou técnico, como antes se dizia, mas sim na língua pura de Shakespeare até parecendo que os estrangeirados que nos governam falam mais rápido quando se sabujam em inglês.

Quando um negócio da China se transforma num Conselho de Ministros, mesmo que os adquirentes considerem uma pechincha e os vendedores lhe dêem relevo que faça os lusitanos sentirem-se vendidos e mal pagos, ficamos todos esclarecidos sobre o patamar onde esta gente quer colocar os Heróis do Mar, Nobre Povo, Nação Valente e Imortal.

A EDP foi, por um dia, a IDIPI. Os objectivos passarão a ser escritos em português e mandarim e o democrático poder de Tiananmen Square passou a decidir quando é que podemos apagar a luz.

Se ao menos, em vez da IDIPI, lhes tivéssemos impingido o BIPIENE (coisa de que nunca mais alguém falou)...
LNT
[0.617/2011]

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Plivatização da EDP

EDP ChinesaConfesso que gostei de sabel que a EDP se concletizou como um negócio da China.

Gostei, embola tivesse plefelido que a EDP não se tivesse plivatizado.

Mas já que o fez, tenho tlês lazões pala fical agladado, a sabel:

1 – Saímos debaixo das saias alemãs que nada nos tlazem de novo a não sel a seu intelesse de ajudal com uma mão pala recebel o letolno com as duas;
2 – Ablimos novos holizontes que falão com que os glandes senholes da Eulopa comecem a entendel que, ou este continente passa a sel solidálio com os seus memblos, ou colle o lisco de vel escapal intelesses eulopeus pala mãos telceilas.
3 – Demonstlámos aos “melcados” que há “melcados” altelnativos e que, ou as suas avaliações deixam de sel ditatoliais, ou acabalão pol sentil o efeito da deslocalização das influências.

São as tlês razões do meu aglado embola em nada me aglade que a Eulopa e os “melcados” ocidentais estejam a plovocal este tipo de lespostas.
LNT
[0.613/2011]

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Podia ter sido pior

PicoteA cultura portuguesa gosta da fórmula: Podia ter sido pior!

Uma pessoa é atropelada numa passadeira, perde um olho, três dentes e uma perna e não faltará alguém para dizer:
Podia ter sido pior!
Uma outra perde o emprego, não consegue pagar a prestação da casa, mas ainda assim consegue não ir dormir para baixo de uma ponte e haverá sempre alguém que diga:
Podia ter sido pior!
Outra espatifa um automóvel, morre-lhe a família toda menos um e alguém lhe dirá: Podia ter sido pior!

A isto acresce o complemento:
Resigne-se, tenha paciência!

É com base neste caldo de cultura que se faz saber que a electricidade vai aumentar 30% e vai ser mais cara 17% de IVA, para depois, usando a fórmula do engano, se informar que não, que não será nada disso e que, embora o país esteja em recessão, os ordenados não tenham tido aumentos e nalguns casos até tenham baixado, a inflação seja a mais alta dos últimos anos e que a Eléctrica portuguesa continua a gerar lucros chorudos, o aumento da electricidade vai ser só de 5% mais os tais 17% de IVA, coisa de nada, coisa para resignação e paciência, até porque podia ter sido pior.
LNT
[0.415/2011]

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.609/2008]
Onda de assaltos [ I ]Ladrão

Hoje de manhã ouvi a questão que o RCP estava a colocar aos seus ouvintes e que se prendia com a concordância, ou não, de um adicional que nos disfarçam na conta da electricidade e que se destina a apoiar energias renováveis.

Posta a questão desta forma poder-se-à pensar que sim, que é de concordar com o fomento das energias renováveis. Mas a questão é tão dissimulada quanto os 35€ (pode duplicar para o ano) que nos fazem pagar desta forma. A questão não se prende com o fomento das energias renováveis mas com o abuso inacreditável de cobrar uma taxa para subsidiar uma empresa privada.

Porque não incluir também uma taxa para fomento da indústria do calçado em pele de abutriu ou de empresas de reciclagem de preservativos?

Primeiro privatizou-se o sector com as habituais balelas da concorrência, do mercado livre e da salvaguarda dos direitos dos consumidores. Agora taxam-se os consumidores para subsidiar os custos que a EDP (empresa privada) deve efectuar para se manter no mercado e desenvolver novas actividades de que depois tirará novos benefícios a distribuir pelos seus accionistas.

Pode ser que Portugal ainda não seja a Nação da total pouca-vergonha mas que para o ser acelera o passo, não existe qualquer dúvida.
LNT