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segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Janelas

MagritteTentaram, massacraram, encheram as televisões e jornais de espantalhos com papéis na mão a dizer que ele não defendia os que partiam e que não protegia os deserdados acantonados nas tribunas e que, a partir daí, minavam, massacravam e intrigavam com o objectivo de se manter no poder.

Acusaram que era ele que estava agarrado ao poder – a que tinha chegado por direito democrático.

Xingaram, moeram, roeram e tentaram, atirando para a frente quem se prontificasse a defender-lhes o lugar quando o tempo acabasse.

Correu-lhes mal uma vez. Fugiu-lhes a oportunidade à segunda e, sabendo que não haveria terceira e que agora teria de valer tudo, engendraram o medo.

Ofenderam, como nunca se tinha visto ofensa. Como não encontraram rabos-de-palha atiraram-se sem dó à competência – que ao contrário da sua incompetência não puderam provar, atiraram-se ao carácter – que ao contrário do deles se revelou firme e seguro, encostaram-se à propaganda que nunca os salvou – nem nos salvou – do estado em que nos deixaram.

E continuam a insultar - dizendo que são os outros que insultam e continuam no nada – dizendo-se iluminados pelo tudo e protegidos por uma mão escondida que já mostra as falangetas.

Não sabiam que do lado de cá não havia carneiros como se habituaram a pensar que havia.

Está quase. Cada voto conta e só depois de os contar, sondagens e manipulações à parte, haverá vencedores. Depois tudo se há-de compor.

Muita fumaça. O povo sereno
LNT
[0.310/2014]

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Extraordinário e colossalmente Imposto

BichoCavaco deixou fugir a boca para a verdade, sendo que essas fugas nunca lhe são inocentes. Lembrem-se que "nunca tem dúvidas e raramente se engana" o que faz destes deslizes coisas pouco inocentes.

O assunto interessa-lhe especialmente porque a tença que recebe do Banco de Portugal (excepcionalmente rosalina) substitui o pecúlio barato atribuído ao mais alto magistrado da nação. Deveria, por isso, ter feito uma declaração de interesses mas adelante que esta matéria não é para aqui chamada.

A verdade é que Cavaco, o Presidente eleito porque precisávamos loucamente de ter um economista, financeiro, ou lá o que é repimpado no alto cargo, deveria saber distinguir Imposto de Taxa, uma vez que o assalto aos reformados do estado tem por fundamento o facto de ser uma prestação coactiva bilateral, no conceito rosalino, dado destinar-se a atribuir uma benesse da Caixa Geral de Aposentações (em extinção desde 2006) a inúteis, exploradores, calões, etc., que formaram milhares de alunos, trataram de milhares de doentes e prestaram os mais diversos serviços a toda a comunidade.

Não perceberam, não é? Não faz mal. Isto nunca se pretendeu que fosse percebido, até porque, ao contrário da Segurança Social, o Estado nunca comparticipou com a cota que todas as outras entidades empregadoras estão obrigadas a comparticipar para garantir as reformas.

Também não se pode pedir aos rosalinos do Banco de Portugal que tenham melhor entendimento porque eles próprios estão excluídos da função pública, embora se sentem à mesma mesa.
LNT
[0.302/2013]

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Assombrações e delírios

MorteCom o medo que assola os nacionais cada vez que se anuncia uma intervenção do Ministro dos Impostos na comunicação social, fiz mal em me ter repimpado na poltrona para ouvir a converseta do Vítor Gaspar.

Fiz mal, por duas razões, a saber:

1ª – Porque não resisti a adormecer com o palavreado ritmado, codificado em economicês; e
2ª – Porque antes de adormecer fiquei incomodado com a ideia de que ele está mesmo convencido que é esfolando os portugueses até ao osso, ou à maneira do Forte Apache – arrancando-lhes o escalpe - que vai conter os gastos de importação e a concessão de créditos ao consumo.

O Ministro dos Impostos recusa-se a ser um Ministro das Finanças.

O Ministro dos Impostos, mesmo com o humor que se lhe conhece, é implacável na sua linguagem de trapos e esperto suficiente para falar com um sotaque que deixa aqueles que espolia, espoliados também das suas razões. O Ministro dos Impostos já aprendeu com Pedro, o Incendiário, a dizer uma coisa de manhã e outra à noite. O Ministro dos Impostos usa a técnica do soporífero para nos deixar em estado de contemplação e anestesia. O Ministro dos Impostos devia formar uma seita religiosa daquelas que põem os crentes a puxar pelos cabelos antes de terem desmaios para que lhes possam ir ao bolso enquanto deliram com as mãos ocupadas.

O diz que disse:
Traduz uma necessidade de prudência, dada a inexistência de margem de fracasso.
(Conferência de Imprensa 2011.07.14)
Seria inaceitável estar a pedir sacrifícios aos portugueses por razões de prudência.
(Entrevista à SIC de 2011.09.06)
LNT
[0.354/2011]

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.629/2008]
Boykote ao assaltoBoykote ao assalto

Nunca como agora, nem quando esta campanha foi anunciada, houve tanta razão para exigir que parem os assaltos, se necessário com a quebra do monopólio da GALP.

Com os preços do Brent, em Julho, ao nível dos de Maio, qual é a razão para que os produtos petrolíferos no consumidor se mantenham em preços superiores aos de Maio?

Na altura ouviram-se toda a espécie de razões que (não) justificavam os aumentos diários.

Agora, nem verdades, nem mentiras, só silêncio.

O assalto continua ainda mais inaceitável que então e enquanto continuar continuarei a apelar, porque se confirma que ninguém o fará por mim, para que parem com o assalto infame que está a destruir a economia nacional e a das famílias para satisfazer a gula de uns poucos.

Decididamente a GALP não merece o nosso apoio. Não há quem nos proteja dos lobos, nem quem lhes ponha um chip ou um freio nos dentes.
LNT
Rastos:
USB Link

-> IPE BRENT CRUDE OIL PRICE

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.617/2008]
Onda de assaltos [ II ]Ladrão

Se o Estado entende que é necessário que haja um chip nas matrículas dos carros para melhor controlo dos cidadãos deveria, no mínimo, oferecê-lo em vez de fomentar mais um negócio onde os cidadãos terão de desembolsar mais uns trocados para encher os bolsos dos produtores de chips.

Se se vier a confirmar que esse chip incluirá também informações para substituição dos actuais controlos da Via Verde estamos perante mais um favor prestado a privados imposto por Lei.

Bem sei que a argumentação residirá em coisas tão do senso comum que nos tentará fazer esquecer o resto, como fazem as empresas que nos convidam a aderir à facturação electrónica dizendo que estamos a salvaguardar o ambiente e com essas medidas reduzem drasticamente as suas despesas em papel, expediente e encargos de correio sem fazerem reflectir esses ganhos na redução dos custos dos serviços que prestam.
LNT

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Botão Barbearia[0.609/2008]
Onda de assaltos [ I ]Ladrão

Hoje de manhã ouvi a questão que o RCP estava a colocar aos seus ouvintes e que se prendia com a concordância, ou não, de um adicional que nos disfarçam na conta da electricidade e que se destina a apoiar energias renováveis.

Posta a questão desta forma poder-se-à pensar que sim, que é de concordar com o fomento das energias renováveis. Mas a questão é tão dissimulada quanto os 35€ (pode duplicar para o ano) que nos fazem pagar desta forma. A questão não se prende com o fomento das energias renováveis mas com o abuso inacreditável de cobrar uma taxa para subsidiar uma empresa privada.

Porque não incluir também uma taxa para fomento da indústria do calçado em pele de abutriu ou de empresas de reciclagem de preservativos?

Primeiro privatizou-se o sector com as habituais balelas da concorrência, do mercado livre e da salvaguarda dos direitos dos consumidores. Agora taxam-se os consumidores para subsidiar os custos que a EDP (empresa privada) deve efectuar para se manter no mercado e desenvolver novas actividades de que depois tirará novos benefícios a distribuir pelos seus accionistas.

Pode ser que Portugal ainda não seja a Nação da total pouca-vergonha mas que para o ser acelera o passo, não existe qualquer dúvida.
LNT