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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Recapitulando a matéria dada


- PS – Estrondosa (em oposição à poucochinho) vitória. Tinha 8 deputados passou a ter 9.

- PSD+CDS – Estrondosa derrota. Tinha 7 deputados (6 do PSD + 1 do CDS) passou a ter 7 deputados (6 do PSD + 1 do CDS).

- BE – Verdadeira vitória. Tinha 1 deputado passou a ter 2.

- CDU (ou PCP se quiserem) – Verdadeira derrota. Tinha 3 deputados passou a ter 2.

- PAN- Verdadeira vitória. Tinha 0 deputados passou a ter 1.

- MPT (ou Marinho Pinho se quiserem) – Enorme gargalhada. Tinha 2 deputados passou a 0.

O resto faz parte do folclore político que, ou começa a dançar o vira mais compassado e atinado, ou nunca passará da chula picada abstencionista.

Quanto a transferência de votos, o melhor é perguntarem aos muitos videntes que andam por aí, dado eu não conseguir fazer essas projecções.

E escusam de me pôr a ver mapas coloridos porque para isso já bastam as passadeiras ilegais de Campolide.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.006/2019]

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Maria João Rodrigues

Maria João RodriguesHá aproximadamente um mês fomos chamados a exercer o direito de escolha dos representantes portugueses no Parlamento Europeu. O Partido Socialista apresentou a melhor e mais categorizada lista, assim entendido pelos lusos que a sancionaram maioritariamente. (Aqueles que se deram ao trabalho de perceber a importância destas eleições e não se perderam em apreciações desviantes, nem em brincadeiras de redução de votos).

Infelizmente, apesar do bom resultado português, nem todos os candidatos necessários para reforçar o S&D foram eleitos o que contribuiu para que o Grupo Europeu se ficasse pelo segundo lugar, sendo mais difícil implementar o projecto Europe - a call for change, tendo ficado Martin Schulz somente como Presidente do Grupo Parlamentar, e se inviabilizasse a visão de retorno aos princípios de freedom, equality, solidarity, diversity and fairness que, traduzido, coincidem com os Princípios que, desde sempre, orientam os socialistas portugueses.

Chorou-se no fim da contagem de votos portugueses que a vitória de tudo isto foi insuficiente, mesmo tendo-se partido de uma derrota maior e apesar de uma minoria de socialistas, que se deveriam ter envolvido incondicionalmente para eleger a sua lista e reforçar o Grupo Parlamentar Europeu S&D, se tivessem perdido em apreciações que promoveram a abstenção ou o desvio de esforços para aventuras inconsequentes destinadas a abrir caminho para projectos que nada tinham a ver com o propósito das eleições europeias.

Ainda assim, o contributo português reforçou a equipa nacional no S&D e foi um dos melhores resultados nacionais conseguidos nos 28 países que elegeram deputados europeus.

Esse reconhecimento, o da qualidade dos deputados portugueses e o da quantidade de deputados eleitos, acaba de ser reconhecido pela nova direcção do S&D e temos a honra de contar com uma Vice-presidente, Maria João Rodrigues, o que prestigia o Partido Socialista e reforça a voz portuguesa na Europa.

Quando no dia 1 de Julho se reunir, em Estrasburgo, o novo Parlamento Europeu, a direcção do maior Partido da oposição à linha liberal que tem governado a Europa na última década, passará a contar com uma voz de defesa dos direitos dos portugueses que contrabalançará as teorias de que só nos resta estar na Europa na condição de bons alunos.
"We must not delay a process which the people of Europe have voted on. Jean-Claude Juncker should be given a mandate to find a majority in the European Parliament, with a clear commitment from all democratic groups.

"However, our Group will only support a Commission president who is ready to take on the big challenges in the EU: ending austerity, tackling unemployment – especially among the young – curbing the rise in poverty and social exclusion, beating the tax cheats and making Europe competitive with more investment, modernised infrastructure and a more flexible interpretation of the Stability and Growth Pact."

“It is time to start working on the Europe of tomorrow we all need."
LNT
[0.263/2014]

segunda-feira, 26 de maio de 2014

O que se diz

Europeias1- O grande vitorioso – Marinho Pinto
2- O vitorioso de sempre – PCP vestido de CDU
3- O pouco vitorioso – PS que sozinho tem mais 4% que toda a direita (e que segundo Pacheco Pereira perdeu as eleições)
4- O pouco derrotado – o PSD+CDS que tiveram menos 12% que nas últimas europeias
5- Os grandes vitoriosos - os abstencionistas que são praticamente tantos como os das últimas europeias principalmente se se considerarem os números de população residente actual e que se limitam sempre a dizer mal e a ausentarem-se das responsabilidades.

É assim Portugal. É assim o respeito que se tem pelos 3 milhões e tal de pessoas que não desistem de votar.

Boas noutes e beijinhos à prima.
LNT
[0.180/2014]

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Na recta final

Europeias 2014Agora, na recta final, há que sacar da caneta e dizer-lhes aquilo que todos os dias ouvimos de toda a gente, mas que é necessário fazer ouvir a quem se esconde nos gabinetes ou atrás de um ecrã de televisão.

Isto está pior, muito pior!

No Domingo teremos finalmente possibilidade de os fazer ouvir e poderemos contribuir para que “isto” fique melhor na Europa fazendo, em simultâneo, que por cá se perceba, mesmo estando-se lixando, que este pior, este empobrecimento e esta escravidão a que nos sujeitam, não tem a nossa aprovação.

Se é verdade que a campanha de pouco serviu para nos esclarecer, também o é que não apagou da nossa consciência o resmungo de que, como está, não pode continuar.
LNT
[0.177/2014]

segunda-feira, 19 de maio de 2014

You must remember this. A kiss is just a kiss,

Beijosa sigh is just a sigh. The fundamental things apply. As time goes by.

E as eleições do próximo Domingo não são mais do que um kiss e um sigh.

Um kiss, porque o que interessa é responder à questão coelhinha do "está melhor, ou está pior". Não lhe responder, ou responder dizendo que está melhor é dar-lhe ânimo para continuar a sacar para encher almofadas que lhe permitam dormir descansado em vez de trabalhar para que nós possamos dormir sem medo de acordar com a mão dele metida no nosso bolso.

Um sigh, porque independentemente de ser o Francisco, o Manel, a Maria ou a Vanessa a eleger para o bem-bom de Bruxelas, o que importa é haja um suspiro nos grupos do Parlamento Europeu de modo a que os donos da Europa baixem a bolinha nas suas pretensões hegemónicas.

You must remember this e deixarem-se de ruisinhinhos unicamente destinados a libertar pretensões, himself.

Lembrem-se do que Rick "apesar de..." fez no final e do "round up the usual suspects" que o Louis Renault decretou para permitir que a bela Ilsa Lund partisse com Victor Lazlo para Lisboa.

What the *** are you playing, Sam?
LNT
[0.169/2014]

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Charlatões

Cherne gordoAdmira que, estando já praticamente em campanha eleitoral, não se tenha ainda começado a rediscutir o Freeport. O senhor da papa cerelac deve andar distraído, ou então ouviu o que o seu chefe de fila disse nas pantalhas e resolveu fazer uma campanha "esclarecedora, serena e elevada" (joke), deixando para Durão Barroso, em fim do exílio de engorda europeia, o papel de charlatão e de pouca elevação a que esta maltosa amiga da fundação do BPN, e quejandos, já nos habituou.

O resultado das próximas eleições a realizar em 25 de Maio é cada vez mais importante para o rectângulo Portugal porque vai fazer seguir para o Parlamento Europeu gente que não está alinhada com a política de miséria que nos querem impor e para os portugueses que assim poderão responder, fora das paredes onde se escondem os nossos eleitos, que efectivamente estão pior, embora reconheçam que há por aí muita gente, que se julga o País, que está melhor.

Fartos de mentiras, mentirolas e promessas falsas, há que entender o que diz Coelho quando apregoa que, com ele, isto está para durar.

Dia 25 de Maio, a coisa vai ficar do lado de cá e quem ficar calado vai ter pouco para reclamar quando a destruição final, que esta gente anda a preparar entre fugas de informação combinadas, se abater sobre o pagode.
LNT
[0.123/2014]

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Do favor popular

SócratesAscenso Simões é um tipo inteligente mas, na minha modesta opinião, apressou-se com o lançamento de uma candidatura para condicionar quem está mandatado para decidir nessas matérias. A sua opinião é tão válida como a de qualquer outro interveniente mas basta ver a repercussão que o seu palpite teve na comunicação social e nas redes sociais para perceber que não foi expressa ao acaso.

Ainda na minha modesta opinião, Ascenso Simões está a fazer o jogo da moda. Atira uma isca para a água com o intuito de saber quantos peixes se querem bater por ela. Poderia ter reflectido para perceber que o "mal interpretado desapego ao «favor popular»" haveria de ser o mote permanente para bombardeamento, em sede da campanha eleitoral, nas europeias do próximo ano.

Claro que Sócrates tem todo o direito a ter a vida que entender e a candidatar-se ao que entender mas isso passa pela sua própria vontade e, neste caso, também pela que vier a ser manifestada no Partido Socialista.

Parece-me que Sócrates ao anunciar que não pretende "favor popular" (de imediato) preferiria, ao contrário daquilo que Ascenso Simões sugere, uma nomeação ou designação para cargo internacional que não fosse sujeita a sufrágio.

Veremos!
LNT
[0.423/2013]