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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Botão Barbearia Natal

[0.983/2008]
Cumplicidades Vitela

Diz-nos o Filipe Nunes Vicente (FNV) do Mar Salgado:

Não sou jornalista, não pertenço a nenhum partido nem tenho círculo de amigos engraçados em Lisboa.

Como escrevo para ser lido - e não para a imortalidade nem para a revolução -, agradeço a todos os bloggers amigos que divulgaram o Amor e Ódio.

Bem preciso (nem a imprensa local dá conta da sessão de hoje com o Francisco José Viegas e o Paulo Mota Pinto).

O leopardo coimbrão, burguês e pacato, espera vender uns exemplares e comprar uma vitela inteira.

Pela parte que me toca irei contribuir para as mãozinhas da vitela, coisa que não como há que tempos, mas que lembro ser petisco de estalo.
Amor e Ódio
E depois, um livro que tem por texto coisas tão acertadas como as que abaixo transcrevo, até merece que a vitela arribe ao coimbrão a bordo de uma caravela que se meta Mondego acima armada em lampreia.

Anos a fio a ouvir histórias de amores e é sempre a mesma coisa: elas querem tudo, eles só querem uma coisa. Se há um amor feminino,ele é uma mancha de óleo no mar do norte.

Elas querem filhos,carinho, segurança, dinheiro, diversão. É um amor adulto, total,absoluto.

Se existe um amor masculino, ele enrola-se na posse. O corpo delas, evidentemente, mas também a cabeça. O ciúme masculino é sempre um adiantamento que a imaginação faz
ao lençol. Mas esgota-se quando chega o novo catálogo.

É um amor igual ao que as mulheres têm por um par de sapatos novos
.

LNT
Rastos:
USB Link-> Mar Salgado Filipes Nunes Vicente (FNV) - XIÈXIE

-> a Origem das Espécies Francisco José Viegas - O Filipe joga em Coimbra e vai ganhar

domingo, 23 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.928/2008]
Eurodeputada Activista do anoTodo-o-Terreno

Ana Gomes lançou no passado dia 20, no El Corte Inglês de Lisboa, o livro Todo-o-Terreno, uma compilação de textos da sua autoria publicados em diversos jornais e revistas e também no Causa Nossa.

O livro, que foi apresentado por Vicente Jorge Silva, conta com o prefácio de António Guterres e faz o relato de experiências pessoais vividas no terreno em resultado de missões efectuadas enquanto deputada europeia e inclui a visão de Ana Gomes em relação a muito da política internacional nos últimos quatro anos.

Trata-se de uma edição RCP edições – Rui Costa Pinto.

Aproveito para daqui saudar os cinco anos do Causa Nossa, blog que actualmente só conta com a participação regular de Vital Moreira e Ana Gomes. É uma das minhas leituras diárias o que doutrinariamente me dispensa, muitas vezes, da leitura quinzenal do Acção Socialista.
LNT
Rastos:
USB Link
-> RCP edições Todo-o-Terreno - Ana Gomes
-> Causa Nossa

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Botão Barbearia[0.908/2008]
Brincar com os políciasPolícia à portuguesa

Fernando e Mário Contumélias fizeram hoje no Palácio Foz a apresentação do Polícia à portuguesa, um livro de "jornalismo comunitário" sobre "uma polícia mal preparada, desmotivada e sem condições de trabalho".

Ao contrário do que se poderia esperar não é uma obra de jornalismo de investigação mas quase só uma compilação de depoimentos efectuados por efectivos da PSP que deixam ficar, na perspectiva dos autores, um retrato "cru" actual e realista daquela instituição.

Trata-se de uma edição dos Livros d’Hoje – Publicações Dom Quixote.

Após a leitura deixarei melhor comentário.
LNT
Rastos:
USB Link-> Livros d'Hoje Polícia à portuguesa

-> Sol Rui Pereira apresenta livro que arrasa a polícia portuguesa

sábado, 11 de outubro de 2008

Botão Barbearia[0.774/2008]
Barbearia InFilipa Martins - Elogio do Passeio Público

Filipa Martins, nossa vizinha do Corta-fitas teve a amabilidade de convidar este barbeiro e colaboradoras para a apresentação do seu livro Elogio do Passeio Público que se irá realizar em simultâneo com a inauguração da Guimarães - Livraria Universitária, num espaço da Biblioteca Nacional.

A coisa vai processar-se no dia 15 de Outubro, pelas 18:30 horas, sob a batuta de Baptista Bastos e a supervisão de Teixeira Pinto.

A escrita de Filipa Martins, pelo que se pode observar nesta parcela do submundo dos Blogs, revela qualidades que abrem o apetite e a apresentação do livro em imagem (ver na barra lateral deste Blog) inventa curiosidade.

Barbeiro é profissão de recato, de poucas luzes. Certo é que se falhar a vernissage não falhará a leitura.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Filipa Martins ≡ Blog Corta-Fitas

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Botão Barbearia[0.727/2008]
VidasLivros

Marques Mendes escreveu um livro e isso é bom.

Aumenta o leque de leitura, alarga o universo de escritores e deixa registo daquilo que AMM pensa para que se possa comparar com aquilo que fez.

Como aponta soluções para alguns dos problemas dos quais detém quota-parte da responsabilidade, soluções amadurecidas no recato e introspecção deste último ano, importa acrescentar mais um ao número de leitores.

Como a vida é feita de ensinamento cá estaremos para aprender com a experiência.

"Mudar (a) de vida" será lido na primeira oportunidade. Afinal para o tempo de praia já só faltam onze meses.
LNT
Rastos:
USB Link
-> o Público ≡ Marques Mendes lança livro "Mudar de vida" com recados ao país, não ao PSD

terça-feira, 18 de março de 2008

Botão Barbearia[0.264/2008]
Nambuangongo, meu amor
Nambuangongo, meu amor
Canção com Lágrimas e Sol

Eu canto para ti um mês de giestas
um mês de morte e crescimento ó meu amigo
como um cristal partindo-se plangente
no fundo da memória perturbada.

Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
e o coração poisado sobre a tua ausência
eu canto um mês com lágrimas e sol: o grave mês
em que os mortos amados batem à porta do poema.
Mina em Nambuangongo
Porque tu me disseste: quem me dera em Lisboa
quem me dera em Maio. Depois morreste
com Lisboa tão longe ó meu irmão de Maio
que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro.

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
teu nome escrito com ternura sobre as águas
e o teu retrato em cada rua onde não passas
trazendo no teu sorriso a flor do mês de Maio.

Porque tu me disseste: quem me dera em Maio
porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o Sol. Lisboa viúva (com lágrimas com lágrimas).
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve.


Manuel Alegre (ao Manuel Ortigão que morreu na guerra)

Ontem, no Palácio Galveias, houve coisas que dão outro sentir. Ouvir Lídia Jorge apresentar Nambuangongo, perceber Manuel Alegre a explicá-lo, entender Paulo de Carvalho a cantá-lo e interiorizar a Canção com Lágrimas e Sol declamada por Rui Mendes, marcam sempre, fazem-nos melhores.
LNT

quinta-feira, 13 de março de 2008

Botão Barbearia[0.246/2008]
Nambuangongo, meu amor

 ? Em Nambuangongo tu não viste nada
não viste nada nesse dia longo longo
a cabeça cortada
e a flor bombardeada
não tu não viste nada em Nambuangongo

Falavas de Hiroxima tu que nunca viste
em cada homem um morto que não morre.
Sim nós sabemos Hiroxima é triste
mas ouve em Nambuangongo existe
em cada homem um rio que não corre.

Manuel Alegre

Na próxima 2ª Feira, dia 17 de Março pelas 19:30 horas, Lídia Jorge vai apresentar no Palácio Galveias, em Lisboa, a antologia de Manuel Alegre:
Nambuangongo, meu amor – os poemas da guerra.

Participam neste evento da Dom Quixote e da CML, Paulo de Carvalho e Rui Mendes o que garante qualidade acrescida ao fim de tarde.
LNT

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Botão Barbearia[0.155/2008]
Grão Vasco

Dalila Rodrigues - Grão Vasco
Simonetta Luz Afonso e António Filipe Pimentel farão a apresentação de Grão Vasco, a última obra de Dalila Rodrigues.

Vai ser na próxima segunda-feira, dia 18, pelas 18:30 horas, no Grémio Literário, em Lisboa.

Os pormenores ficarão para depois mas prevejo, pela qualidade a que Dalila Rodrigues já nos habituou anteriormente, que esta edição irá ser mais um sucesso para o portefólio da Alêtheia Editores.
LNT

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.141/2007]
Hoje, um pouco por todo o lado.
Usando o Ornithorhynchus anatitus como janela.

Paradoxo Ornitorrinco
.Bulhosa a e Bertrand a informaram segundo, pouco falta já mas, invertido livro nenhum há não ainda penteados e cortes de sala magnífica desta livraria na que Confesso

.vem que semana da dia qualquer num escaparates aos chegar só e atrasada levemente estar pode coisa A

.contida nela tese a Expotorres na debatida ser poderá não, anteceder não o prosa citronela a se, que vez uma laranja conclave o para contributo o vai se Lá
LNT
Rastos:
Link - Bertrand
Link - Bulhosa
Link - Abrupto
Link - Congresso PPD/PSD

terça-feira, 4 de setembro de 2007

 [0.021/2007]
Os livros que não li

Portugal - Miguel TorgaDiz-se que um burro carregado de livros é um doutor e talvez por isso mergulhei neste Verão com a mala cheia.

Na preguiça preguiçosa demorei três semanas para não ler qualquer um.
Não contente com a proeza ainda aproveitei para satisfazer o vício e comprar um que me falhou sempre, aproveitando a edição que a Dom Quixote fez na comemoração dos 100 anos de Torga, e li-o, todo, todinho, de ponta a ponta das 99 páginas que contém.
Um capítulo por dia, que gosto de vagar e de mastigar os vocábulos da erudição.
Tirando o tempo que passou e o desarranjo que a ânsia de lucros fez, ainda me consigo rever no sentimento:

O Algarve, para mim, é sempre um dia de férias na pátria.
Dentro dele nunca me considero obrigado a nenhum civismo, a nenhuma congeminação telúrica nem humana. Debruço-me a uma varanda de Alportel e apetece-me tudo menos ser responsável e ético. As coisas em Trás-os-Montes tocam-me muito no cerne para poder esquecer a solidariedade que devo a quem sofre e a quem sua. E isto repete-se com maior ou menor força no resto de Portugal. Mas, passado o Caldeirão, é como se me tirassem uma carga dos ombros. Sinto-me livre, aliviado e contente, eu que sou tristeza em pessoa! A brancura dos corpos e das almas, a limpeza das casas e das ruas, e a harmonia dos seres e da paisagem lavam-me da fuligem que se me agarrou aos ossos e clarificam as courelas encardidas que trago no coração. No fundo e à semelhança dos nossos reis, que se intitulavam senhores de Portugal e dos Algarves, separando sabiamente nos seus títulos o que era centrípeto do que era centrífugo no todo da Nação, não me vejo verdadeiramente dentro da pátria. Também não me vejo fora dela. Julgo-me numa espécie de limbo da imaginação, onde tudo é fácil, belo e primaveril.
Miguel Torga - Portugal

LNT