[0.246/2008]
Nambuangongo, meu amor
Em Nambuangongo tu não viste nada
não viste nada nesse dia longo longo
a cabeça cortada
e a flor bombardeada
não tu não viste nada em Nambuangongo
Falavas de Hiroxima tu que nunca viste
em cada homem um morto que não morre.
Sim nós sabemos Hiroxima é triste
mas ouve em Nambuangongo existe
em cada homem um rio que não corre.
Manuel Alegre
Na próxima 2ª Feira, dia 17 de Março pelas 19:30 horas, Lídia Jorge vai apresentar no Palácio Galveias, em Lisboa, a antologia de Manuel Alegre:
Nambuangongo, meu amor – os poemas da guerra.
Participam neste evento da Dom Quixote e da CML, Paulo de Carvalho e Rui Mendes o que garante qualidade acrescida ao fim de tarde.
LNT
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