[0.211/2008]
Luís Filipe Jerónimo de Sousa
A partir de agora e até ao 1º de Maio está aberta a habitual época manifestadeira. Faz parte do cancioneiro nacional e o 1º de Maio quer-se vermelho, como manda a tradição.
Este ano, o Governo na senda da inovação que lhe é característica, conseguiu juntar laranja ao vermelho e já se adivinha a frente comum, nova fronteira em campanha multicolor para apelos ao fim de umas Reformas e ao aumento pecuniário das outras.
Vai dizer-se que o povo está na rua, como já anteriormente se exigiu a rua para Barreto, vivas para a Reforma Agrária e apelos para que o povo (livre) se mantenha ao lado dos soldados e marinheiros.
Daqui até ao Dia do Trabalhador vai provar-se que, afinal, a liberdade continua a passar por aqui e que não há quem cale a voz das classes operária, agrária e burguesa.
No Campo das Cebolas já se ensaiam palavras de ordem:
PCP e PSD, unidos vencerão!
Contra a força do voto, trabalho e capital, uma só voz!
Abril sim, ditadura não!
LNT
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