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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Do Nojo

Crónicas do RochedoO Carlos Barbosa de Oliveira escreveu dois textos que também me iam na cabeça mas que não tive oportunidade de escrever.

Se o lerem em:
. São uns filhos da puta. Fim de citação; e em
. Solidários, ma non troppo...

ficarão a perceber o que também penso sobre este assunto, acrescentando que não posso admitir que chamem a estas crianças “bombistas suicidas” porque as crianças (que até se admite fazerem parte do lote de crianças raptadas), mesmo tendo sido usadas como bombas, foram assassinadas.
LNT
[0.019/2015]

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não vales um pentelho, pá!

PalhaçoCatroga faz saber que ninguém melhor do que ele está habilitado a ganhar a taluda.

Ele esteve sempre ao lado de Passos Coelho, esteve sempre ao lado de Mexia, esteve sempre ao lado dos três – gargantas – tlês, ele está sempre por trás do nosso querido Gaspar dos impostos.

Ele, Eduardo Catroga, ilustre pentelho desta piolheira nacional, lambuza-se no pote à fartazana e deixa escorrer o mel pelos parolos que, segundo ele, terão sempre mais a ganhar se ele ganhar sempre mais.

O nojo a que este País chegou.
LNT
(podem ler no IonLine que neste momento não tenho o link disponível)
[0.021/2012]

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pensões de Subserviência

Bacanal TizianoA menos de uma hora de sabermos o que nos espera deixo-vos uma questão que já tinha desenvolvido á hora do almoço mas que primeiro esqueci de publicar e depois, quando me lembrei, já cá não estava.

Nada de muito importante em tempos de comemorações da cinderela de Londres, da execução do barbudo e agora, recente, da possibilidade da charmosa de França estar prenha do seu presidente.

Qualquer coisa relacionada com uma das medidas que se diz fazer parte do pacote da troika e que tem a ver com uma machadada nas reformas de quem já está à rasca e o escândalo que representam as reformas milionárias dos Catrogas, Cavacos e Constâncios deste Mundo. Para que o vómito não aconteça irei abster-me de comentar as reformas de quem consegue obtê-las com meia dúzia de anos de descontos feitos de lustro nos cadeirões do poder, não por medo que me chamem demagogo e populista, que é o que esses Pensionistas de Subserviência costumam chamar a quem desconta uma vida inteira para lhas pagar, mas porque não tenho à mão nenhum "compensan".

Quando hoje se soube que Catroga, na sua fúria das cartas, escreveu agora à Caixa Geral de Aposentações para acertar a sua Pensão de Subserviência no módico valor de 9.600 Euros, resultante de descontos que nunca a poderão pagar, fica-se nervoso, revoltado, enfurecido, por ele ainda estar solto (e não preso tal como sugeriu que devia acontecer aos membros do Governo). Saber que é este homem que está a negociar o que se vai aplicar aos seus concidadãos que têm pensões de 600 Euros é um apelo à insubordinação.

É quase tão mau como se saber que o actual Presidente da República, obrigado a optar entre as suas Reformas de Subserviência e o vencimento do cargo que exerce, optou pelas reformas uma vez que são mais valiosas que o seu vencimento ou de que Constâncio, lá nas Europas, estará provavelmente a receber as suas reformas douradas em cúmulo com o vencimento, sendo ele um dos mandantes do aperto do cinto.

Cansa, farta, enoja. Um dia destes, convençam-se, isto vai acabar realmente mal.
LNT
[0.152/2011]

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tijolos e balanças

TijoloO Fripór, oásis do deserto aeronáutico da margem Sul, jamais será assunto que me faça perder muito tempo. Não frequento e, como não conheço, também não recomendo.

Construído numa zona que deveria ter ficado como estava antes de lá terem plantado a tralha do consumo, é o mais badalado assunto de patos-bravos neste país de mestres-de-obra e Mercedes brancos, que prefere o inglês técnico de praia, ao bom senso e à decência.

Se o cimento que foi despejado em zona de reserva pouco interessa para o caso, já o seu uso é determinante para que se acredite que a terra das pequenas Madie’s, dos All-Garve, dos Freeport’s e do outro linguajar estrangeirado aprendido nas escolas de fim-de-semana em regime de eLearning tenha consistência no tratamento dos seus indígenas e, já que na saúde lhes trata da vida e na educação os diploma em ignorância, pelo menos que na justiça faça o favor de os fazer cidadãos dando-lhes oportunidade de se defenderem em vez de os deixar em marinada especulativa.

Balança - JustiçaNão sendo este estabelecimento uma sucursal do quartel dos Abrantes, também aqui se reconhece que tudo está como dantes. Ou pior, tudo está pior do que antes. Uns senhores encarregues de questionar para esclarecer, decidiram não o fazer para depois, em tempo de sacudir o pó da incompetência que se lhes acumulou nos ombros, virem demonstrar que em Portugal passou a haver calúnia sem direito de defesa.

Como a impunidade é marca do novo-riquismo instalado, seja ele de dinheiro ou de poder, a inimputabilidade começa também a ser regra comum. A nossa tendência é para deixar que eles se entendam uns com os outros, porque estão bem uns para os outros, mas isto vai sobrar para todos nós e enquanto pagarmos para termos o que temos sem refilar do mau produto que nos estão a impingir, a coisa não vai lá.

O nosso direito à indignação está perto de começar a ser exercido. Os nossos impostos não podem ser usados para manter esta gentalha a rir-se de todos nós.
LNT
[0.278/2010]