É um orgulho e uma honra ter um Homem bom, um português, um amigo e um camarada, exactamente por esta ordem, como Secretário-geral das Nações Unidas.
Bem pode o esganiçado Paulo Rangel, e quejandos, fazerem a comparação disto com o cargo de Presidente da Comissão da União Europeia, que não colhem.
Em primeiro lugar, porque Durão Barroso foi nomeado sem concorrentes por Merkel (com o apoio do bando das Lajes) porque se pretendia um pau-mandado no lugar e António Guterres foi eleito em concorrência com muitos outros candidatos sendo que uma delas resultava de uma golpada inaceitável de Merkel e da diplomacia alemã que tiveram uma derrota em toda a linha ao não conseguir ter uma mandatária sua na direcção das Nações Unidas;
Em segundo porque a adjectivação acima feita, tirando a segunda, não se aplica a Durão Barroso;
Em terceiro e último lugar porque, e só porque não me apetece continuar a marcar as diferenças entre uma coisa e a outra, ao contrário de Barroso, Guterres não atropelou qualquer outro português que estivesse na disputa do lugar, nem abandonou vergonhosamente um cargo para que tinha sido, pouco antes, eleito pelos portugueses.
Interessa pouco a defesa disto, sei, mas Paulo Rangel e quejandos, incluindo um seu companheiro de Partido, têm muito pouco espaço para se pôr em bicos dos pés e sacar quaisquer vantagens com uma vitória clara da diplomacia portuguesa e, sobretudo, com a vitória pessoal do homem bom e capaz que António Guterres é.
A ONU está de parabéns (digo isto apesar de muitas críticas que já anteriormente lhe fiz) por não se ter deixado manobrar pelo golpismo de quem quis anular a nova forma transparente que a Organização estabeleceu para eleger o seu dirigente máximo.
Diga-se de passagem que o maior beneficiado desta eleição é a própria ONU (e por isso todos os humanos) pois não é todos os dias que uma Organização consegue um dirigente com as características e capacidades que Guterres já comprovou nos seus desempenhos.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.051/2016]