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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Poder-se-á chamar palhaço a um presidente da República?

Nariz vermelho
Poder, pode, mas não se deve.

Pode-se porque a liberdade de expressão faz parte do canhenho (art.º 37) que o Presidente teve de jurar para ser Presidente.

Não se deve, porque o código penal diz que a ofensa à honra do PR constitui crime.

Competirá aos tribunais decidir se apelidar um Presidente da República de palhaço é uma ofensa à sua honra.

Esta barbearia já solicitou um esclarecimento ao Sindicato dos Palhaços Portugueses para apurar se também ele se sente ofendido com a expressão de Sousa Tavares e se lhe pretende mover um processo mas ainda não conseguiu, até ao momento, qualquer resposta.
LNT
[0.131/2013]

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A nata do passismo

MaizenaInteressante saber o que os Moedas deste mundo pensam daqueles que são por eles governados.

Ficámos a saber que aquela malta que está reunida no Palácio Foz, despesas pagas por nós - pelo menos as de cedência do espaço – é a nata intelectual do passismo/portismo e que o debate público promovido se destina somente a essa mesma nata, embora os seus resultados sejam para aplicar ao leite magro desnatado que a sustenta.

É por isso que o debate público é privado e à porta fechada.

Pena que a coisa não se tenha processado ali ao lado, no Palácio da Independência.

Não seriam os primeiros vendidos a serem defenestrados.
LNT
[0.005/2013]

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Merecíamos melhor

Palhaço

"Bastardos hão-de ser da casa da liberdade esses Gracos ridículos, esses Publícolas palhaços que ora se enfeitam da coroa cívica nos Comícios, ora das pérolas de barão feudal nos palácios. Procurai-os, não sei onde os achareis. Aqui não: não temos cá barões no centro."
Discurso proferido por Almeida Garrett em 8 de Fevereiro de 1840, na Câmara dos Deputados, na discussão da "Resposta ao Discurso da Coroa", em resposta a José Estêvão.
(
O Portal da História)


Pelo que se pode constatar já não é a primeira vez que se faz evocação ao burlesco dentro de São Bento. Terá sido, talvez, a primeira em que o dedo em riste apontou o actor sem que ele estivesse caracterizado, é certo, e de Maria José, de quem se gosta por ser o que ela é, espera-se mais.

Andaremos ainda longe do fim do regime, mas estes comportamentos que se sucedem no bloco central desde a legislatura anterior, são a marca da degradação de uma classe política que depois se queixa de não ser respeitada por aqueles poucos que ainda insistem em elegê-los nos sufrágios nacionais.

Merecíamos melhor.
LNT
[0.761/2009]