Mostrar mensagens com a etiqueta Paulo Sacadura Cabral Portas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Paulo Sacadura Cabral Portas. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Elogio a Portas, Paulo

Paulo PortasComo diria o saudoso António Silva, adeus e quando lá chegares manda saudades, que é coisa que cá não deixas.

Paulo Portas não merece que aqui lhe faça um epitáfio, até por não ter morrido, e mesmo politicamente recuso-me a fazer elogios públicos pois o único político que sei ter morrido foi há mais de 2000 anos e, ainda assim, consta ter ressuscitado três dias depois.

Portas sai agora (ou ausenta-se agora) pela porta grande. Conseguiu fazer do líder de um partido minúsculo Vice-primeiro-ministro de Portugal e conseguiu que esse minúsculo Partido não fosse absolutamente irrelevante em número de deputados por negociatas que retiraram peso ao PSD. Não conseguiu manter-se no poder actualmente, mas isso deveu-se mais à capacidade de Costa construir geringonças do que a de Coelho conseguir zingarelhos.

Sem ele perderemos os mais fortes sound bites na política portuguesa entre os quais ficarão para História, pelo menos, a revogabilidade do irrevogável e a emersão dos submersíveis.

Deixa órfão o PP, partido que sucedeu ao CDS para se afirmar Paulo Portas.

Se não for à lavoura, espero que se dedique agora à cozinha, às sopas frias, e ao comentário político que está vazio desde que o comentador principal fez as malas para Belém.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.306/2015]

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Banha-da-cobra (irrevogável)

senhor Oliveira da FigueiraHoje teremos o famoso vendedor-da-banha-da-cobra do Tim Tim, senhor Oliveira da Figueira, a vender muita dessa banha na TVI, pelas 20:30.

Se quiserem comprar pentes para os carecas ou esticadores para os colarinhos usem:

‪#‎perguntaPortas

ou

‪#‎portastvi24

(consta que haverá submersíveis e outros brinquedos do Caldas para vender)
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.256/2015]

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Com a verdade “minganas”

Na resposta, Passos Coelho mostrou-se desagradado com a “intriga política” suscitada, assegurando que “nunca na vida” enxovalhou "o líder do principal partido da oposição". Uma gafe que provocou alguns risos, já que se referia à polémica da demissão de Paulo Portas, no verão de 2013.
O trapalhão que temos como Primeiro-ministro até ao próximo mês de Outubro deixou os ferros curtos relatados por terceiros na sua pseudo-biografia (autorizada) para passar aos compridos, ao estribo, desferrados no cachaço do seu parceiro de coligação.

Aquilo do SMS era coisa menor segundo fizeram saber os do Caldas e então, em pleno Parlamento e ainda visivelmente emocionado e enxofrado com as desfeitas que estavam a fazer ao seu parceiro e mentor Dias Loureiro – que ele considera ser um empresário de sucesso que merece ser apontado como exemplo do melhor empreendedorismo nacional - , atirou a Portas o imputo de “líder do principal partido da oposição”.

Sabemos que ele queria dizer – líder do pior (do mais perigoso) partido da contraposição – mas as habituais trapalhices que se lhe conhecem fizeram-no sair-se assim.

Lá para Outubro, na terceira pseudo-biografia de despedida onde comprovará que somos o que queremos que os outros julguem que somos, haveremos de perceber que este lapso foi um MMS intencional.
LNT
[0.225/2015]

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Somewhere over the rainbow

LeitãoAlgures, entre Sangalhos e Fermentelos, Paulo Portas vai reunir o seu Partido este fim de semana.

Terras famosas pelo leitão e pelo espumante são propícias ao encontro borbulhante onde não faltará o malhar no Constitucional para justificar os fins atingidos por todos os meios, incluindo os que espezinharam as linhas amarelas e rubras da pouca-vergonha trocadas por um punhado de honrarias e um palacete no Jardim Zoológico.

O irrevogável pantomineiro-mor vai ter tribuna para azucrinar a oposição com as habituais tretas do arco da governabilidade e das responsabilidades que cabem a cada um dos raios desse arco. Também em arco há-de colocar as sobrancelhas quando epistolar sobre as "questões estruturais" fazendo crer que foram alguma vez por si definidas.

Portas, em sede de fornos e assados, vai fazer o sarrabulho do costume com o que resta do sangue do ex-CDS, fingindo que apresentou um modelo de reforma e que a gordura que tem no prato vem da pele dos javardos infantis estorricados na zona e não do pote recheado com o confisco que tem feito aos contribuintes a que antes garantia defesa.

Resta saber se culminará mais este ritual com a visita a um lar de idosos ou, à míngua, se os irá contactar nas ruas, nas camas de cartão para onde os empurra desde que lhes surripiou os votos.
LNT
[0.012/2014]

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Banha-da-cobra

Gunter GrassPaulinho das feiras, santo padroeiro dos velhinhos, reformados, aposentados e pensionistas, ensaiou mais um número de ilusionismo lançando o engodo do "Guião da Reforma do Estado" na véspera da abertura dos debates na generalidade do Orçamento para 2014.

Mera manobra de diversão para distrair do maior e mais grave torniquete que foi até hoje apresentado na Assembleia da República, baseia-se num conjunto de intenções para constituir o programa eleitoral do próximo governo de direita em Portugal. É mais uma peça desta engrenagem de desinformação montada para que só venhamos a sentir as dores quando a maleita já for irrevogável ou para culpar o cirurgião do Ratton quando tiver de puxar do bisturi para excisar o tumor anticonstitucional.

Tudo tão natural como o alvo dos dentes do irrevogável novo paladino do saque que lhe serve de tarimba para as mordomias de que não prescinde.

Confirma-se que a sua obsessão pelas feiras e mercados não residia no amor ao povo que lá estava mas sim na vontade de aprender com os mestres as melhores técnicas de venda de banha-da-cobra.
LNT
[0.417/2013]

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Versículos de uma epístola de Portas

Paulo PortasTudo nele é artificial. Ele próprio é artificial.

Não lhe chegando o saque dos vivos para saciar a voracidade que tem por aqueles de quem se arvora defensor, Paulo, democrata e cristão, olhou do topo da montanha para onde o guinaram e viu o precipício à frente dos pés.

Então, bafejado pelo odor da Besta que o contrapôs ao Bem em que se crismou, decretou que aos velhos não lhes basta morrer na miséria mas há que sacar também a quem a eles sobreviva.

Neste tempo de perfídia e de trevas, na impossibilidade de se quedar com a alma arrebatada precocemente aos velhotes a quem diminui cuidados de sobrevivência, esmifra-lhes o legado.

Amem. (até que alguém diga que assim não seja)
LNT
[0.358/2013]

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Portem-se bem, meninos

Portas CoelhoDesta vez Coelho, farto de mandar avisos a Portas para se portar com juizinho e deixar de ser piegas, pediu ao seu amigo Draghi para lhe mandar o recado de que quem aqui manda são os "mercados".

Portas não perde uma única oportunidade de ser enxovalhado publicamente e Passos Coelho não perde uma única oportunidade para lhe dar um carolo. Já tinha anunciado por interposta pessoa (Moreira da Silva) que a época era de pouco barulho e já havia dito directamente a Portas que tudo iria fazer para lhe assacar responsabilidades caso as coisas viessem a ter um desfecho pouco abonatório para o desempenho do executivo.

Muito se deve rir, na toca onde se escondeu, o primo de Louçã.
LNT
[0.310/2013]

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Parabéns, excelência

Paulo PortasCom um dia de atraso não quero deixar de enviar uma saudação especial ao nosso irrevogável e atarefadíssimo Vice-primeiro-ministro, excelência, pela superação do quinquagésimo primeiro aniversário do seu nascimento.

É uma saudação fraterna e sincera pois sei quão difícil é andar por estes entas e ainda ter de apanhar puxões de orelhas de quem não faz a mínima ideia que as orelhas não servem para ser puxadas mas sim para se lhes cochichar.

No fundo, fundo mesmo, é uma massagem ao meu próprio ego porque nunca tinha tido a oportunidade de saudar e felicitar, nem mesmo na minha qualidade de antigo aluno do colégio onde os dois estudámos, alguém tão importante como Vexa, excelentíssimo Vice-primeiro-ministro.

Já agora, evocando Natália que hoje faria mais uns tantos entas que Vossa excelência, e aproveitando-me dos atributos de língua que ela tinha e que nunca conseguirei igualar, deixo-lhe o seu sentimento trágico da vida:
Não há revolta no homem / que se revolta calçado.
O que nele se revolta / é apenas um bocado
que dentro fica agarrado / à tábua da teoria.

Aquilo que nele mente / e parte em filosofia
é porventura a semente / do fruto que nele nasce
e a sede não lhe alivia.

Revolta é ter-se nascido / sem descobrir o sentido / do que nos há-de matar.

Rebeldia é o que põe / na nossa mão um punhal
para vibrar naquela morte / que nos mata devagar.

E só depois de informado / só depois de esclarecido / rebelde nu e deitado / ironia de saber / o que só então se sabe / e não se pode contar.
LNT
[0.296/2013]