Sócrates nunca foi o meu forte, confesso. Confesso também que, de todos os Secretários-Gerais do Partido Socialista, foi o que menos me agradou. Confesso também que nunca votei nele dentro do Partido Socialista. Nada disto é novidade. Quem me lê regularmente e/ou me conhece partidariamente, sabe-o bem. Mas uma coisa é ser discordante e outra é ser raivoso e foi esta última característica que mais se fez ver na laranjada norte-coreana do multiusos.
Até o busto de bronze montado no altar onde se fazem aquelas missas corou com tanta pouca vergonha e se é verdade que dali não arredou pé, nem quando se malhou no lombo da coisa (vá lá que ainda não foi desta que o homem citou aquela outra popularuchada do "a quem não sabe ***** até os ******* atrapalham"), deve ter-se enfurecido por nunca ter sido citado enquanto que Sócrates fazia parte de todas as frases.
Uma pepineira de Congresso só igualável à falta de sentido de Estado que fez as parangonas do Expresso desta semana. Decididamente estamos muito mal entregues.
LNT
[0.179/2012]