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segunda-feira, 26 de março de 2012

Só Sócrates consegue superar Lady Di

Cartaz proibidoBem, a coisa não é tal e qual assim. Lady Di está morta e enterrada e Sócrates está bem vivo e recomenda-se. Mas, em termos de saída de cena, podemos fazer o paralelo e por muito estranho que seja, Sócrates, pelo menos na Lusitânia, consegue superar as caixas altas e baixas dos jornais e até consegue ter sido, um ano depois de já pouco ter a ver com a porcaria que os actuais senhores do Governo andam a fazer, o assunto mais discutido e debatido no Congresso absolutamente Coreano que o PPD/PSD convocou para impor a vontade de Passin Il I (aquela de subir à tribuna para mandar votar bem o que ele entendeu ter sido mal votado pelas bases do seu Partido nem lembrava ao próprio Kim da Coreia).

Sócrates nunca foi o meu forte, confesso. Confesso também que, de todos os Secretários-Gerais do Partido Socialista, foi o que menos me agradou. Confesso também que nunca votei nele dentro do Partido Socialista. Nada disto é novidade. Quem me lê regularmente e/ou me conhece partidariamente, sabe-o bem. Mas uma coisa é ser discordante e outra é ser raivoso e foi esta última característica que mais se fez ver na laranjada norte-coreana do multiusos.

Até o busto de bronze montado no altar onde se fazem aquelas missas corou com tanta pouca vergonha e se é verdade que dali não arredou pé, nem quando se malhou no lombo da coisa (vá lá que ainda não foi desta que o homem citou aquela outra popularuchada do "a quem não sabe ***** até os ******* atrapalham"), deve ter-se enfurecido por nunca ter sido citado enquanto que Sócrates fazia parte de todas as frases.

Uma pepineira de Congresso só igualável à falta de sentido de Estado que fez as parangonas do Expresso desta semana. Decididamente estamos muito mal entregues.
LNT
[0.179/2012]

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As cartolas dos coelhos

Coelho cartolaHá coisas que custam muito a entender. Uma delas, p.e., é o que quererá dizer:

"quem recebe apoios solidários da Nação deverá prestar trabalho de compensação à Nação." (citado de memória)

É que, se quem recebe esses apoios solidários os recebe por estar desempregado, então o trabalho de compensação deveria ser substituído por trabalho remunerado e ser-lhe cortado o apoio solidário. Era mais normal, mais humano, economicamente mais útil, em termos de segurança social e de finanças mais contributivo (e até ficaria mais barato pelo retorno de parte ao fisco e à SS) e era mais solidário.

Se os recebe por incapacidade ou doença não se entende o trabalho que deveria prestar.

Como diria um amigo meu que inventou uma lengalenga sobre os nomes das povoações da "Linha" onde se cantam os amores e desamores de um nobre por uma tal princesa Karca, é tempo de como ele questionar:

"Karca, vê-los?"
LNT
[0.139/2010]