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terça-feira, 8 de maio de 2012

Eco no mia

OvelhaAssim como para se construir uma solução é imprescindível que primeiro se faça o desenho (a análise) da questão para determinar o caminho, a complexidade e a viabilidade da(s) solução(ões), apurando então os recursos necessários e procurando as ferramentas para a construção (se necessário criando-as), também para gerir um País é forçoso seguir estes passos.

Os economistas que têm estado ao serviço das soluções nacionais parecem desconhecer esta regra. Agarram-se à primeira ferramenta que lhes aparece, interessam-se pouco com os recursos, raramente fazem a análise de risco ou se a fazem não perdem tempo com os planos de mitigação e, ou quando já nada mais têm para fazer sem ser falar se transformam em tremendistas-catastrofiscas, ou aparecem como paladinos do bem-avisei.

A sua inconsequência resulta sempre em consequência maligna para todos nós que, apesar do tremendismo, ainda não morremos como nos decretam há anos nem padecemos com o mal das boas e más moedas.

Será sempre assim enquanto à política não competir a política e enquanto a política e o pensar não forem mais do que o "deve e haver" construído pelo irracional e pela margem de lucro.

Sempre se soube que o pior mal dos economistas é não serem gestores, gente de projecto ou gente com projecto (já nem falo de sensibilidade social senão ainda me acusam de desconhecer (o que é verdade) os gurus da coisa). Têm ideia de que, se se for por ali, vai-se a algum lado e quando deixam o rebanho despenhar-se no precipício culpam sempre as ovelhas.
LNT
[0.252/2012]

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O que distingue

PSD de duas cabeçasAfinal tinha sido tão fácil, Senhor Ministro. Nem os cidadãos que trabalham na Administração Pública chamavam ladrão a este Governo, nem os senhores perdiam o IRS correspondente aos salários de quem trabalha no Estado, nem sequer deixavam de incentivar, ainda que á força, uma boa parcela de poupança neste País.

Se Vossas Excelências não se quisessem comportar como um bando que põe e dispõe de uma boa parcela da população portuguesa, sacando-lhe o que lhe é devido e a quem ao mesmo tempo continuam a exigir o que ninguém exige aos seus trabalhadores na privada (ai de quem não cumpra os objectivos que o SIADAP impõe);
Se Vossas Excelências não se limitassem a reconhecer que em momentos de crise e aflição, esta parte da população que insistem em difamar atribuindo-lhe culpas que são vossas e que nem aos cornos do diabo se atribuem, é sempre exemplar no serviço público, na qualidade e na dedicação e que não há História de alguma vez se ter recusado ao esforço de reconstrução deste País;

Teriam equacionado a hipótese de, em vez de os assaltar na remuneração pelo trabalho desenvolvido, lhes pagarem o esforço das soluções, ainda que com um diferimento, em dívida pública, títulos do tesouro, certificados de aforro, ou qualquer outro produto deste tipo.

Sabemos que preferem a prepotência, a arrogância e a imposição à boa maneira da direita mais retrógrada da Europa, mas podiam pelo menos, tentar dar algum sentido à expressão "social-democrata" que usam no nome da força predominante do actual poder.

Convenço-me que teria sido isso que Sá Carneiro teria feito no vosso lugar.
LNT
[0.464/2011]