Afinal tinha sido tão fácil, Senhor Ministro. Nem os cidadãos que trabalham na Administração Pública chamavam ladrão a este Governo, nem os senhores perdiam o IRS correspondente aos salários de quem trabalha no Estado, nem sequer deixavam de incentivar, ainda que á força, uma boa parcela de poupança neste País.
Se Vossas Excelências não se quisessem comportar como um bando que põe e dispõe de uma boa parcela da população portuguesa, sacando-lhe o que lhe é devido e a quem ao mesmo tempo continuam a exigir o que ninguém exige aos seus trabalhadores na privada (ai de quem não cumpra os objectivos que o SIADAP impõe);
Se Vossas Excelências não se limitassem a reconhecer que em momentos de crise e aflição, esta parte da população que insistem em difamar atribuindo-lhe culpas que são vossas e que nem aos cornos do diabo se atribuem, é sempre exemplar no serviço público, na qualidade e na dedicação e que não há História de alguma vez se ter recusado ao esforço de reconstrução deste País;
Teriam equacionado a hipótese de, em vez de os assaltar na remuneração pelo trabalho desenvolvido, lhes pagarem o esforço das soluções, ainda que com um diferimento, em dívida pública, títulos do tesouro, certificados de aforro, ou qualquer outro produto deste tipo.
Sabemos que preferem a prepotência, a arrogância e a imposição à boa maneira da direita mais retrógrada da Europa, mas podiam pelo menos, tentar dar algum sentido à expressão "social-democrata" que usam no nome da força predominante do actual poder.
Convenço-me que teria sido isso que Sá Carneiro teria feito no vosso lugar.
LNT
[0.464/2011]
Se Vossas Excelências não se quisessem comportar como um bando que põe e dispõe de uma boa parcela da população portuguesa, sacando-lhe o que lhe é devido e a quem ao mesmo tempo continuam a exigir o que ninguém exige aos seus trabalhadores na privada (ai de quem não cumpra os objectivos que o SIADAP impõe);
Se Vossas Excelências não se limitassem a reconhecer que em momentos de crise e aflição, esta parte da população que insistem em difamar atribuindo-lhe culpas que são vossas e que nem aos cornos do diabo se atribuem, é sempre exemplar no serviço público, na qualidade e na dedicação e que não há História de alguma vez se ter recusado ao esforço de reconstrução deste País;
Teriam equacionado a hipótese de, em vez de os assaltar na remuneração pelo trabalho desenvolvido, lhes pagarem o esforço das soluções, ainda que com um diferimento, em dívida pública, títulos do tesouro, certificados de aforro, ou qualquer outro produto deste tipo.
Sabemos que preferem a prepotência, a arrogância e a imposição à boa maneira da direita mais retrógrada da Europa, mas podiam pelo menos, tentar dar algum sentido à expressão "social-democrata" que usam no nome da força predominante do actual poder.
Convenço-me que teria sido isso que Sá Carneiro teria feito no vosso lugar.
LNT
[0.464/2011]
2 comentários:
TB tenho uma teoria, matemática, sobre este assunto que precisa de ser comprovada.
será que: o somatório de todos os subsídios "subtraídos" ao sector público é maior ou igual ao somatório de 50% de todos os subsídios nacionais?
É que me parece que não.
Se não é, então não seria mais justo e até mais eficaz, cobrar 50%de todos os subsídios?
Eu cá, mesmo como trabalhador do privado, embora não concorde com nada do que está a ser feito, até admitia que tal acontecesse. Há apenas uma condição e apenas uma: Não há mais cortes em lado nenhum nem subidas de impostos nem impostos novos.
Isto seria sinal suficiente aos "mercados" para dizer que estamos, TODOS, dispostos a contribuir?
Eu tou nessa... Os sindicatos que negoceiem isto e que se feche já as portas a novas "incursões" ao bolso dos mesmos...
Ohohoho. Mordaz. O Patife assina por baixo, por cima e pelo lado. O esquerdo. ;)
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