Vem a Deco avisar que, em relação ao
IMI, o Estado tenta arrecadar o que não lhe é devido.
A
AT não tem mecanismos automáticos para recalcular o imposto com base no “tempo que passa” dando forma à lógica de “quem não chora, não mama”.
O Fisco nunca olhou para o contribuinte como cidadão de bem.
Para ele (para o fisco) os contribuintes são, em princípio, infractores sempre prontos a enganá-lo e, por tal, não merecem provedor nem protecção.
O Fisco desenvolve as suas aplicações informáticas com a intenção de apertar a malha na colecta (pelo menos aos médio, pequenos e micro-contribuintes, como se viu na negligência do caso dos 10.000.000 das offshores) mas não as manda desenvolver considerando requisitos automáticos que façam aplicar à colecta as correcções que a diminuam nos termos da Lei.
Dizem que haverá sempre possibilidade de os cidadãos poderem pedir a revisão das variáveis aplicadas aos parâmetros que determinam o valor a cobrar, na esperança de que a maioria dos cidadãos-contribuintes sejam ignorantes em matéria das teias em que o Fisco se envolve e da linguagem de palmo que usa.
É nesta imoralidade que envia para casa dos contribuintes notas de pagamento do IMI com um valor de liquidação superior ao estipulado na Lei, alheando-se dos seus deveres de provedor na defesa dos que o sustentam.
Quem pagou, pagou e quem não chora não mama. Merecíamos melhor compreensão dos direitos dos contribuintes por um executivo socialista.
LNT
#BarbeariaSrLuis
[0.034/2017]