quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Saúde pública

Bota


Disclaimer(s)


Este Governo prejudica gravemente a sua saúde
e a dos que o rodeiam.




Ser por ele governado pode prejudicar
o esperma e reduz a fertilidade.




(estes avisos deveriam ser afixados em todos os telejornais)
LNT
[0.528/2012]

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Pirrónicos

Cabeça QuadradaQuando fiz a minha formação em computação (coisas do século passado) prejudiquei a nota final de curso por ter confrontado quem tinha de me avaliar com uma questão que eu conhecia bem.

Em determinada altura da defesa do meu trabalho final desenvolvido a partir do enunciado que me tinha sido dado para solucionar, resolvi dizer que nele não estavam contemplados todos os parâmetros necessários pelo que a solução por mim apresentada, embora certa, seria inexequível se fosse levada à prática. Faltava ali a equação de uma questão relacionada com a frequência simultânea e com a repetição de uma rotina.

O teórico professor puxou de toda a sua sabedoria para me calar, e argumentou com a máxima dos canhenhos de que: - “uma rotina que funcione para um funciona para um milhão”.

Falei-lhe de microssegundos e de outras coisas com que não vos irei maçar e multipliquei esses microssegundos pelo milhão e pelo número de vezes que essa rotina teria de correr.

Não gostou e, como era comum naqueles tempos (hoje ainda há muito disto) quando assim acontecia, em vez de reequação saiu punição.

Se Gaspar, Coelho, Portas, Borges e o resto da camarilha equacionassem todos os parâmetros (o que lhes exigiria que, no mínimo, conhecessem os portugueses e tivessem feito na vida qualquer coisa útil para além de ensinar as teorias dos outros) perceberiam o que quer dizer a palavra inexequível que hoje se ouve repetidas vezes.

Mas eles continuam certos da sua sabedoria e no caminho da experimentação. Enquanto não forem ao empirismo não descansarão e tudo será inútil porque, mesmo quando a coisa rebentar - como diria Sampaio, em vez de aprenderem, irão continuar a culpar os outros para se desculparem da sua falta de senso.

Nós cá estaremos para pagar, como já iremos pagar em 2013 os custos do autismo levado a cabo quando, contra tudo e todos, teorizaram o OE de 2012.
LNT
[0.527/2012]

Já fui feliz aqui [ MCCIV ]

P1/74
P1/74 - Granja do Marquês - Sintra - Portugal
LNT
[0.526/2012]

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Surdinas [ LXVIII ]

Mosca(baixinho para que ninguém nos ouça)

Será que, depois da TAP ser comprada com dinheiros colombianos, o slogan da ainda nossa companhia de bandeira deixará de ser: - Fly TAP - para passar a ser: - Trip TAP - ?
LNT
[0.525/2012]

Montarias

BusDevo ao ministro Gaspar a redescoberta dos transportes públicos lisboetas, coisa que não usava desde o tempo em que andava a gastar, à minha conta, uma enormidade na minha fraca educação.

No Metro, ainda há uma semana, à falta de caras expressivas para olhar, entretinha-me a observar as unhacas coloridas que os pés descalços femininos tinham para mostrar. Fazia as viagens a comparar cores, tamanhos, perfeições (ou imperfeições) e dava por mim a chegar ao destino sem nunca concluir o que tanta cor, tamanho ou perfeição significaria para a vida de quem assim se mostrava.

Numa semana tudo se alterou, tudo ficou muito mais inexpressivo, como continuam a ser inexpressivas as caras que andam no Metro de Lisboa. As cores, tamanhos e perfeições escondem-se agora em botas de montar. Tudo mais igual, mais coiro, menos cor, menos tamanho e com igual perfeição. Não fossem umas (botas) terem esporas e outras não, nada me conseguiria entreter nas viagens que o ministro Gaspar me fez redescobrir.
LNT
[0.524/2012]

Espantemo-nos

Sinal de somaDe vez em quando descobre-se que dois mais dois são quatro. Isto, usando-se linguagem algébrica porque, como se sabe em economicês, dois mais dois pode ser o que qualquer cientista económico venha a determinar (se duvidam questionem, muito devagarinho, o Ministro Gaspar que ele explica como conseguiu ter os resultados que teve com as adições subtractivas que andou a fazer este ano).

Ontem as entradas dos telejornais eram sobre o espanto devido ao aumento da dívida externa depois de se ter pedido, externamente, dinheiro emprestado.

No meu tempo aprendia-se, na instrução primária, coisas tão simples como a adição, onde, p.e.:
1.000.000+78.000+Juros=1.078.000+Juros logo, um valor superior à primeira parcela

Notas:
1- Os pontos entre os números são só para facilitar a leitura
2- Os valores apresentados são só para facilitar a leitura
3- Deve substituir-se a expressão juros pelo respectivo valor numérico para que a adição se possa concretizar
4- Como a adição detém, entre outras, a propriedade de comutatividade, a ordem das parcelas não altera o seu resultado
LNT
[0.523/2012]

Já fui feliz aqui [ MCCIII ]

São Jacinto
São Jacinto - Aveiro - Portugal
LNT
[0.522/2012]

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O boneco [ II ]

O Boneco agora em Excell para que os amantes da Microsoft entendam melhor
Excell
LNT
[0.521/2012]

O boneco [ I ]

BonecosA forma mais eficaz de emagrecer é passar fome. A forma mais eficaz de passar fome é não ter com que comprar o que comer. Se a comida for importada as importações baixam. Se não se produzir comida, emagrece-se.

A forma mais eficaz de passar frio é não ter fonte de aquecimento. A forma mais eficaz de passar frio é não ter com que comprar o combustível ou a energia para aquecer. Se a energia for importada as importações baixam. Se não se produzir energia, enregela-se.

A forma mais eficaz de submeter é criar uma rede infinda de miseráveis. A forma mais eficaz de criar essa rede é empobrecer aqueles que nela se irão meter. Se não houver emprego haverá mão-de-obra disponível para recrutar a custo mínimo. Se houver precariedade, haverá mais a sujeitarem-se à semiescravatura.

A forma mais eficaz de estar confortável é seguir uma ideologia fanática avisando que ela será implementada custe-o-que-custar. A forma mais eficaz de conseguir implementar essa ideologia é conseguir um bode expiatório externo para demonstrar a inevitabilidade do caminho único. Se não houver aceitação da ideologia fanática não haverá ordenados nem pensões. Se não houver submissão não haverá pão para malucos.

Além da troica é a forma mais eficaz de conseguir as metas de empobrecimento. Custe o que custar é a forma mais eficaz de as impor. Ameaçar com o fim do mundo é a forma mais eficaz de chantagear. Substituir este Governo é a única forma eficaz de parar o fanatismo e a destruição total. Vai ter de ser, custe-o-que-custar.
LNT
[0.520/2012]

Já fui feliz aqui [ MCCII ]

Serpa
Serpa - Alentejo - Portugal
LNT
[0.519/2012]

domingo, 21 de outubro de 2012

Confortáveis

ChimpazéDe vez em quando tenho uma recaída e volto a ver as homilias de Marcelo. Hoje recaí outra vez e ouvi o homem dizer que este Governo tem de ir à Europa , nos próximos seis meses, bater-se para que de lá se olhe para nós e seja reequacionada a austeridade. Temos bons argumentos por sermos bons alunos e cumpridores (chegou ao ponto de dizer que não somos trambiqueiros, nem gregos).

Marcelo, e muitos que habitualmente comentam, ainda não entendeu, ou faz por não entender, que quando Passos Coelho se dá à maçada de ir a reuniões europeias e não abre a boca para defender os portugueses, faz isso com um propósito. Ele próprio esclarece que está confortável com o que se está a passar com os portugueses.

Nada há a negociar. A Sr.ª Lagarde e o Sr. Hollande que se metam na sua vida e o Sr. Cavaco, idem, porque o que está a acontecer em Portugal é exactamente aquilo que Gaspar/Borges/Coelho, e outros, entendem que é necessário que aconteça.

Ir além da Tróica é isso mesmo. Percebem porque é que ele está confortável, ou querem que se faça um boneco?
LNT
[0.518/2012]

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sabujos

Desenho CoelhoO que ele é, Afonso Mesquita, é um daqueles sabujos que todos conhecemos, que tem um comportamento prepotente com os mais fracos e submisso com os que lhe estão por cima.

Na Força Aérea, era isso mesmo que chamávamos aos odiosos intermédios que tinham chegado a esse estado sem outro mérito que não fosse o da sabujice.

Essa gente conseguia sempre o pleno.

Era detestada por quem comandava e desprezada por quem a comandava.
LNT
[0.516/2012]

as pessoas andavam todas de pernas para o ar

Banco de pernas para o arUm dia um passarinho chamado Fausto fez as malas e foi conhecer mundo.

Chegou a uma terra em que as pessoas andavam todas de pernas para o ar e de cabeça para baixo.

As pessoas daquele país calçavam os sapatos nas mãos e as luvas nos pés.

O País das Pessoas de Pernas para o Ar
Manuel António Pina
LNT
[0.515/2012]

Das decepções

Vitor ConstâncioDetesto ter de referir um ex-líder do Partido Socialista como o pior dos lixos que Portugal teve depois da liberdade mas, depois da acção miserável que Vítor Constâncio teve à frente do Banco de Portugal, principalmente durante o assalto do BPN em que encobriu todos os bandidos que o perpetraram e, depois, nas contínuas investidas contra os portugueses, sempre em defesa dos seus próprios interesses e dos da camarilha que o segura no poleiro, não me deixa alternativa.

Victor Constâncio faz-me asco. É uma das minhas piores decepções políticas e pessoais.

Como me terá sido possível ter, alguma vez, acreditado que ele era uma pessoa de bem?
LNT
[0.514/2012]

O PEC 9.999

Alcool ao volanteLá vamos cantando e rindo a caminho de uma sociedade miserável onde coesão e desenvolvimento são palavras censuradas e solidariedade passou a ser um chavão marxista banido do léxico coelhino-gaspariano/borgesachs.

Depois do PEC IV ter ido às malvas por ser, no dizer de sua Excelência, um esforço para além do aceitável, e no dizer de outras excelentíssimas sapiências, esganadas pelo chafurdo no pote ou pela raiva dos incendiários, uma desnecessidade de incómodo aos nossos amigos europeus, pedinchou-se muito mais aos tubarões mundiais com o intuito de conseguir cobertura para uma agenda assente no “além da troica, além do Bojador, além da dor (custe o que custar)”, e atingir as metas do empobrecimento, da desvalorização do trabalho, da indigência social e do retorno à condição de cu da Europa.

Porquê e com que intuito? Cumprir ensinamentos radicais com a mesma determinação e fundamentalismo de um bombista-suicida mas com a diferença de que os veículos da bomba não morrem porque se piram para longe ou já se blindaram atrás de um qualquer muro de impunidade ou de dinheiro.

O OlE2013 é um PEC que peca por não ser um plano, não promover a estabilidade, nem objectivar o crescimento. É uma agenda da qual ninguém assume a paternidade e foi parida por uma mãe de aluguer.
LNT
[0.513/2012]

Já fui feliz aqui [ MCC ]

Olinda
Olinda - Pernambuco - Brasil
LNT
[0.512/2012]

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Bye Sylvia

Cadeira Emmnuelle
LNT
[0.511/2012]

Estratificação

EstratificaçãoMesmo sem conseguir saber ao certo o que vai na cabeça desta gente e persentindo que irá muito pouco porque a massa cinzenta “enormemente cara na formação” tem pouco que se lhe aproveite em resultados práticos (continua a ser irritante a confusão entre habilitações literárias e formação e entre canudo e saber fazer) adivinha-se que a associação cognitiva que as medidas em curso pretendem fazer, através do empobrecimento anunciado, resulta na reengenharia da estratificação social baseada no conceito: “só faltava que as sopeiras se confundissem com as meninas da casa”.

Há por isso que estratificar para tratar em conformidade. O modelo que se propõe é:

- Ricos;
- Classe média alta;
- Classe média baixa; e
- Miseráveis.

Acaba-se com a fantasia de viver acima das possibilidades, isto é, acaba-se com a fantasia de que só há uma classe média e dá-se fim à confusão entre as meninas e as sopeiras.

Ricos são ricos e ponto final, não se questiona. Classe média alta é a que faz dos filhos dos doutores, doutores. Classe média baixa a que faz dos filhos de funcionários públicos, servidores do Estado e dos filhos dos canalizadores, canalizadores. Miseráveis, são miseráveis e ponto final, não se questiona.

- Aos ricos nada se pede, senão que se mantenham ricos.
- Á classe média alta pede-se que olhe com simpatia para a classe média baixa e com compaixão para os miseráveis.
- Á classe média baixa pede-se que reflita sobre a sua condição, se esforce para tentar passar à classe média alta e se sacrifique na esperança de ascensão.
- Aos miseráveis pede-se que não macem com a sua miséria e que sejam doces à compaixão e receptivos à caridade.

E nós, que gastámos um dinheirão a habitar estes canastrões para que nos imponham tais projectos, poderemos continuar a fingir que tudo isto é normal?
LNT
[0.510/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXCIX ]

Angola
Paquete Angola - CNN - Portugal
LNT
[0.509/2012]

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Da política

Cara Portugal O que este, ou qualquer outro Governo teria terá de fazer, Paulo, é ser político.

Até poderá ter alguns tecnocratas no seu seio (dispensáveis porque é exactamente para isso que pode recorrer a assessores, adjuntos e à administração pública) mas tem de ser forte politicamente.

Tem de fazer política nacional, interna, que devolva a esperança às pessoas e as envolva num projecto de futuro e, principalmente, política externa junto dos nossos parceiros comunitários e aliados extracomunitários.

Tem de fazer política, em vez de se arvorar no dono do pensamento e das soluções únicas e tem de se deixar dessa infantilidade que Cavaco Silva baptizou como teoria dos “bons alunos”.
LNT
[0.508/2012]

Fetiches

CordaDepois de se ter divorciado de todos os eleitores, dos parceiros sociais e económicos, da concertação, da coesão, do Presidente da República, dos Partidos que o sustentam, da Europa e do resto do Mundo, o Governo divorcia-se agora de si próprio.

Tudo isto porque quer manter uma amante imaginária, caríssima, perita em sadomasoquismo.

Ainda não percebeu, mesmo depois dela já o ter informado de que o chicote deve ser usado com mais propriedade, que o cabo da chibata é para segurar na mão e não para o uso que ele lhe quer dar.

Depois admira-se das olheiras.
LNT
[0.507/2012]

Caracol, caracol, põe os corninhos ao Sol

CaracolChamar cobardia política àquilo que Portas e Comp.ª andam a fazer é simplificar.

Paulo Portas é, a par de Francisco Louçã, um dos políticos mais rodados no activo.

Tanto um como outro são politiqueiros de mão cheia e baseiam a sua demagogia no atrevimento da irresponsabilidade inconsequente. Diferencia-os o facto de Portas estar convencido que faz parte dos Partidos do poder por já ter estado inúmeras vezes no governo e por isso ter uma quota-parte da responsabilidade do estado a que chegámos e Louçã ter conseguido passar uma vida inteira na política sem nunca ter assumido a responsabilidade de dar alguma utilidade àquilo que apregoa.

Paulo Portas não é um covarde político. É somente um intriguista convencido de que é político e um demagogo pretensioso convencido que o seu papel de bengala poderá alguma vez ser transformado em papel de ceptro.

Não vale um caracol.
LNT
[0.506/2012]

Já fui feliz aqui [ MCXCVIII ]

Sapo Caneca
a Caneca do Caldas - Lisboa - Portugal
LNT
[0.505/2012]

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Feitas as contas

LeopardoPegando ainda na converseta do Ministro Gaspar sobre o retorno que pensa estar a dar-nos do enorme investimento que todos fizemos para que ele tivesse a formação que tem e considerando os prejuízos que ele nos trouxe com a aplicação que tem feito dos seus conhecimentos teóricos, só posso concluir que Miguel Relvas saiu-nos mais em conta.

A equivalência privada que o guinou ao estrelato ficou-nos muito mais barata e a sua sapiência chega e sobra para o fala-baratismo que pratica.
LNT
[0.504/2012]