[0.112/2008]
Colaborador da Semana [ XX ]
A rubrica de sábado foi difícil de publicar por avarias várias que atrasaram a escolha da nossa colaboradora da semana.
Quando tudo fazia crer que o galardão iria para a menina Carla, soube-se que tinha concretizado o esperado enlace e, agora que é a primeira-dama da Gália, o barbeiro decidiu não revelar as suas intimidades.
Se o tivesse feito, seria em respeitosa vénia, o que não sendo a primeira vez, o obrigaria a forte contusão no lumbago, facto que recomenda prudência. Afinal os anos não perdoam.
Por outro lado, como se constata pela imagem, as nossas magníficas colaboradoras têm estado a vestir-se para o Carnaval e acatam as recomendações para controlo do deficit.
Este ano optaram pelas tintas em substituição dos trapos, deixando prever que a sua escola de samba irá animar a “galera” no corso que se prepara.
São boas as cores escolhidas e rijos os acessórios, ficando assim atribuído o galardão da semana a todas elas devidamente representadas pela luso-brasileira Vilma Doçura do Santo Milagre.
LNT
sábado, 2 de fevereiro de 2008
[0.111/2008]
Sobre o derrube dos mais pesados
Quando muitos leves se juntam para derrubar um mais pesado, a maior parte das vezes conseguem o objectivo mas, se não ponderarem cuidadosamente os efeitos, arriscam-se a perder as penas que os fazem voar.
Este raciocínio, aplicado por muitos que por aí andam, levam-nos a considerar não debicar os dedos de quem estica a corda.
É a vida, como diria o nosso Guterres, é a vidinha, diz o barbeiro.
LNT
Sobre o derrube dos mais pesados
Quando muitos leves se juntam para derrubar um mais pesado, a maior parte das vezes conseguem o objectivo mas, se não ponderarem cuidadosamente os efeitos, arriscam-se a perder as penas que os fazem voar.
Este raciocínio, aplicado por muitos que por aí andam, levam-nos a considerar não debicar os dedos de quem estica a corda.
É a vida, como diria o nosso Guterres, é a vidinha, diz o barbeiro.
LNT
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
[0.109/2008]
Centenários
Pormenor do diário náutico do Yacht Amélia.
Campanha oceanográfica realizada em 1897
Registo e ilustrações de D. Carlos de Bragança.
LNT
Rastos:
Centenários
Pormenor do diário náutico do Yacht Amélia.
Campanha oceanográfica realizada em 1897
Registo e ilustrações de D. Carlos de Bragança.
LNT
Rastos:
-> Memória Virtual
-> Regicídio "In memoriam"
[0.107/2008]
Obrigado, pá
No meio de tanta tinta sobre o magnífico trabalho que "apesar de tudo" se estava a fazer no Ministério da Saúde, no meio de tanto dizer que aquilo era uma obra de arte louvável e que o seu único mal era a falta de capacidade de comunicação do titular da pasta, no meio de quase nos sentirmos órfãos por se ter abandonado à sorte o melhor de todos nós em troca de um molho de votos, pasmo ao entrar num hospital e verificar que é tão mau agora como era antes e que toda a arte benfazeja não se reflecte nos serviços prestados.
É sempre fácil dizer bem (ou mal) dizendo só que se estava a fazer bem (ou mal) sem se explicar o bem (ou mal) que se fazia. É sempre difícil encarar a realidade de quem tem hoje, como tinha ontem, de recorrer a um hospital.
Nem bem, nem mal, antes pelo contrário.
Isto visto a partir da capital, onde ainda há hospitais, claro.
LNT
Obrigado, pá
No meio de tanta tinta sobre o magnífico trabalho que "apesar de tudo" se estava a fazer no Ministério da Saúde, no meio de tanto dizer que aquilo era uma obra de arte louvável e que o seu único mal era a falta de capacidade de comunicação do titular da pasta, no meio de quase nos sentirmos órfãos por se ter abandonado à sorte o melhor de todos nós em troca de um molho de votos, pasmo ao entrar num hospital e verificar que é tão mau agora como era antes e que toda a arte benfazeja não se reflecte nos serviços prestados.
É sempre fácil dizer bem (ou mal) dizendo só que se estava a fazer bem (ou mal) sem se explicar o bem (ou mal) que se fazia. É sempre difícil encarar a realidade de quem tem hoje, como tinha ontem, de recorrer a um hospital.
Nem bem, nem mal, antes pelo contrário.
Isto visto a partir da capital, onde ainda há hospitais, claro.
LNT
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
[0.104/2008]
Gringos
Enquanto a coisa aquece com a desistência de um em cada Partido na corrida para a próxima terça-feira, os cenários complicam-se, mais nos democratas que nos republicanos.
Veremos se o clã Kennedy ainda marca pontos e se eles são valiosos junto das comunidades hispânicas dos Estados Unidos.
Com mais ou menos lágrimas continuo convencido que Hillary será a escolhida, assim como acredito que, se depois vier a ganhar a presidência, o Mundo ficará em melhores mãos.
LNT
Gringos
Enquanto a coisa aquece com a desistência de um em cada Partido na corrida para a próxima terça-feira, os cenários complicam-se, mais nos democratas que nos republicanos.
Veremos se o clã Kennedy ainda marca pontos e se eles são valiosos junto das comunidades hispânicas dos Estados Unidos.
Com mais ou menos lágrimas continuo convencido que Hillary será a escolhida, assim como acredito que, se depois vier a ganhar a presidência, o Mundo ficará em melhores mãos.
LNT
[0.103/2008]
Carreira de tiro
E agora, senhoras e senhores, chegou a hora do ajuste de contas.
Depois dos mil falhanços no concurso "adivinha quem sairá" dedicado à primeira divisão, chegou a hora das apostas para a substituição dos da divisão de honra (os adjuntos, como diria S.Exª).
Sabendo-se que os seniores saíram a pedido, o que gerou muitos erros de pontaria e não se sabendo os critérios para ajuste dos juniores, afinem-se as teleobjectivas.
Ainda um dia hei-de contabilizar os tiros ao lado, por atirador.
LNT
Carreira de tiro
E agora, senhoras e senhores, chegou a hora do ajuste de contas.
Depois dos mil falhanços no concurso "adivinha quem sairá" dedicado à primeira divisão, chegou a hora das apostas para a substituição dos da divisão de honra (os adjuntos, como diria S.Exª).
Sabendo-se que os seniores saíram a pedido, o que gerou muitos erros de pontaria e não se sabendo os critérios para ajuste dos juniores, afinem-se as teleobjectivas.
Ainda um dia hei-de contabilizar os tiros ao lado, por atirador.
LNT
[0.102/2008]
Triangulações
Todos os vértices deste triângulo sabem que o poder só interessa se for capaz de ser exercido. Neste caso os vértices do equilátero bloguista poderiam ser João Tunes, Pedro Correia e Paulo Gorjão (este último ao vivo e a cores).
Os vértices sabem que o poder para ser exercido, em democracia, precisa de ser eleito, assim como sabem que a divisão só beneficia o adversário.
Bem podem sacar dos transferidores porque eles sabem, penso que sabem, que todos os triângulos equiláteros são também equiângulos.
É a lei, a geometria.
LNT
Rastos:
Triangulações
Todos os vértices deste triângulo sabem que o poder só interessa se for capaz de ser exercido. Neste caso os vértices do equilátero bloguista poderiam ser João Tunes, Pedro Correia e Paulo Gorjão (este último ao vivo e a cores).
Os vértices sabem que o poder para ser exercido, em democracia, precisa de ser eleito, assim como sabem que a divisão só beneficia o adversário.
Bem podem sacar dos transferidores porque eles sabem, penso que sabem, que todos os triângulos equiláteros são também equiângulos.
É a lei, a geometria.
LNT
Rastos:
-> Água Lisa (6)
-> Corta-Fitas
-> o Cachimbo de Magritte
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
[0.100/2008]
A ver o mar
Finalmente, ao fim de tantos anos de teimosia incompreensível por parte de quem geria um espaço de essencial abertura da nossa capital e nos vedava o Tejo, a Câmara Municipal de Lisboa tomou posse da margem do rio que não está directamente afecta à área portuária.
Sendo certo que Lisboa é uma cidade onde a actividade portuária marca de forma relevante o seu desenvolvimento, o abuso de ocupação que essa actividade detinha na zona ribeirinha e o desenvolvimento de projectos não integrados na planificação da cidade que a entidade portuária estava a implementar, revelavam-se aberrações incompreensíveis que sujeitavam os lisboetas a decisões unilaterais e lhes cercavam o acesso à linha de água.
Este acordo devolveu aquilo que por direito pertence aos alfacinhas e que tem de ser do domínio público. Lisboa tem agora oportunidade de se abrir num espelho de céu, num espaço de horizonte, numa projecção quase atlântica.
É caso para felicitar quem conseguiu finalmente disponibilizar aos lisboetas o seu passeio marítimo e é uma novidade que se crê ser recebida, por todos, com enorme prazer.
Depositamos a maior esperança de vir a ter, em breve, nestas zonas agora libertas, espaços qualificados, tal como exemplificaram anteriormente Jorge Sampaio e João Soares, onde seja possível combinar, em segurança, momentos de relaxe do stress da metrópole, com a cultura e a livre circulação dos que cá vivem e dos que nos visitam.
LNT
Rastos:
A ver o mar
Finalmente, ao fim de tantos anos de teimosia incompreensível por parte de quem geria um espaço de essencial abertura da nossa capital e nos vedava o Tejo, a Câmara Municipal de Lisboa tomou posse da margem do rio que não está directamente afecta à área portuária.
Sendo certo que Lisboa é uma cidade onde a actividade portuária marca de forma relevante o seu desenvolvimento, o abuso de ocupação que essa actividade detinha na zona ribeirinha e o desenvolvimento de projectos não integrados na planificação da cidade que a entidade portuária estava a implementar, revelavam-se aberrações incompreensíveis que sujeitavam os lisboetas a decisões unilaterais e lhes cercavam o acesso à linha de água.
Este acordo devolveu aquilo que por direito pertence aos alfacinhas e que tem de ser do domínio público. Lisboa tem agora oportunidade de se abrir num espelho de céu, num espaço de horizonte, numa projecção quase atlântica.
É caso para felicitar quem conseguiu finalmente disponibilizar aos lisboetas o seu passeio marítimo e é uma novidade que se crê ser recebida, por todos, com enorme prazer.
Depositamos a maior esperança de vir a ter, em breve, nestas zonas agora libertas, espaços qualificados, tal como exemplificaram anteriormente Jorge Sampaio e João Soares, onde seja possível combinar, em segurança, momentos de relaxe do stress da metrópole, com a cultura e a livre circulação dos que cá vivem e dos que nos visitam.
LNT
Rastos:
-> Texto publicado hoje no WebSite da CPCL do PS
[0.099/2008]
Reciclagens
Nesta barbearia acredita-se que os governos têm políticas e que os ministros administram essas políticas.
Salvo por exigência dos titulares, como parece ser o caso tomando por verdadeiro o conteúdo do despacho de exoneração, custa-me aceitar que os ministros sejam recicláveis, principalmente quando os Primeiros-Ministros lhes demonstraram confiança no dia anterior.
Os ministros que administram as políticas que lhes são definidas pelos governos podem ser mais ou menos irritantes. Questões de feitio que têm pouco de relevante para o desempenho da administração a que estão obrigados. Também podem ser arrogantes, simpáticos ou tolerantes, tanto faz.
A substituição de um ministro cumpridor por outro e a manutenção da mesma política, pode ser um passo de mágica, mas é irrelevante. Perde-se coerência, mais nada.
Posto de outra maneira:
Por aqui acredita-se que os tempos da reforma do SNS precisam de ser repensados. Antes de acabar com o que não interessa, interessa que esteja em funcionamento aquilo que o vai substituir. Se se insistir em extinguir em troca de nada, mesmo que em vez de um gestor hospitalar se tenha uma pediatra, a mezinha não curará os males que estão feitos.
LNT
Rastos:
Reciclagens
Nesta barbearia acredita-se que os governos têm políticas e que os ministros administram essas políticas.
Salvo por exigência dos titulares, como parece ser o caso tomando por verdadeiro o conteúdo do despacho de exoneração, custa-me aceitar que os ministros sejam recicláveis, principalmente quando os Primeiros-Ministros lhes demonstraram confiança no dia anterior.
Os ministros que administram as políticas que lhes são definidas pelos governos podem ser mais ou menos irritantes. Questões de feitio que têm pouco de relevante para o desempenho da administração a que estão obrigados. Também podem ser arrogantes, simpáticos ou tolerantes, tanto faz.
A substituição de um ministro cumpridor por outro e a manutenção da mesma política, pode ser um passo de mágica, mas é irrelevante. Perde-se coerência, mais nada.
Posto de outra maneira:
Por aqui acredita-se que os tempos da reforma do SNS precisam de ser repensados. Antes de acabar com o que não interessa, interessa que esteja em funcionamento aquilo que o vai substituir. Se se insistir em extinguir em troca de nada, mesmo que em vez de um gestor hospitalar se tenha uma pediatra, a mezinha não curará os males que estão feitos.
LNT
Rastos:
-> Jornal a Dias
Subscrever:
Mensagens (Atom)