[0.107/2008]
Obrigado, pá
No meio de tanta tinta sobre o magnífico trabalho que "apesar de tudo" se estava a fazer no Ministério da Saúde, no meio de tanto dizer que aquilo era uma obra de arte louvável e que o seu único mal era a falta de capacidade de comunicação do titular da pasta, no meio de quase nos sentirmos órfãos por se ter abandonado à sorte o melhor de todos nós em troca de um molho de votos, pasmo ao entrar num hospital e verificar que é tão mau agora como era antes e que toda a arte benfazeja não se reflecte nos serviços prestados.
É sempre fácil dizer bem (ou mal) dizendo só que se estava a fazer bem (ou mal) sem se explicar o bem (ou mal) que se fazia. É sempre difícil encarar a realidade de quem tem hoje, como tinha ontem, de recorrer a um hospital.
Nem bem, nem mal, antes pelo contrário.
Isto visto a partir da capital, onde ainda há hospitais, claro.
LNT
1 comentário:
As Reformas com 'R' grande raramente têm efeitos positivos imediatos.
Mas, realmente, é indiscutível que o homem não foi feliz nos timings (encerra aqui antes de ter allternativa ali...) e não quis ou não se soube explicar convenientemente.
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