Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) [ I ]
É realmente mentira afirmar-se que o Partido Socialista está adormecido. É realmente falso dizer-se que o PS deixou de existir afogado na governamentalização. É realmente irreal pensar-se que o Partido fundador da democracia está prisioneiro do silêncio e ausente do Portugal real.
Ontem, em Lisboa, num plenário de militantes socialistas, cumprindo o que está explícito nos Estatutos, reuniu-se uma rede nacional de socialistas do Partido Socialista que decidiu criar uma Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS), com o objectivo de reflectir sobre as alternativas aos interesses do bloco central e dar resposta à questão de que o reformismo não implica a solução única de abandono do Estado Social.
Uma corrente nacional que pretende ser inclusiva e buscar na cidadania respostas ao neoliberalismo e ao social-liberalismo não inscritos na Declaração de Princípios do PS.
Qualidade, fraternidade, solidariedade, progresso, justiça social, formação, qualificação, justiça, saúde, planeamento estratégico sustentado, ordenamento do território, ambiente, equidade e combate à discriminação foram requisitos que fizeram sentido nas sucessivas intervenções de quem se dispôs a ouvir para se esclarecer, em regra contrária ao axioma que convida a ouvir-se para esclarecer.
Coisas de socialistas, do Partido Socialista, sempre dispostos a abrirem-se a uma plataforma cívica sem pré-formatações, sem complexos, nem discriminações e sem aventureirismos inconsequentes.
Sem Santas da Ladeira e sem sebastianismos, porque o povo é sereno e isto já não é só fumaça.
LNT
Rastos:
-> Expresso
-> Rádio Clube Português
-> RTP
-> Diário de Notícias
-> o Público
-> Manuel Alegre
-> Inclusão e Cidadania
-> Água Lisa (6)
Nota: É evidente que a imbecilidade do artigo de Ana Sá Lopes do DN ter o título de "Alegristas" (aliás, como outras considerações feitas), só a ela se pode imputar. Vindo de quem vem, nem sequer merece outros comentários.
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