[0.320/2008]Sobre os vazios
Diz a
Cristina que a
prima Vera cria esta indolência que nada acrescenta à
(pouca) vontade de escrever na Blogolândia.
O
Vasco acrescenta que sente o mesmo seco, tipo castanha, e questiona-se se isto passa.
Lá fora chove a cântaros e diz-se, no epicentro da
ventosga, que a
ASAE não deixa embalar as castanhas nas
páginas amarelas.
Cá dentro, no meio de tanta contradição de chuva, de seca e de
prima Vera, é mesmo vazio que sobra e demora a passar.
Parece o País, insisto. Isto está de chuva e prevê-se borrasca da grossa. Por este andar vamos passar o
ve Rão de gabardina e o próximo
in Verno na praia.
Coisas do milagre económico português que se anuncia no betão desenvolvimentista que ligará o Norte ao Sul, o Este ao Oeste e fará que as ferrovias pareçam foguetes, as plataformas aéreas se assemelhem a fogos de artifício, as auto-vias se transformem em meio-caminho andado para mais um entalanço das gerações seguintes e os políticos que Deus nos deu
(uns alhos) sobrem como o destino do faducho.
Não dá pra sê feliz.
LNTRastos: 
-> Contra Capa - Cristina Vieira
-> Sete Vidas como os Gatos - Rui Vasco Neto