[0.534/2008]
Já fui feliz aqui [ CCXLVI ]
Paulo Ossião - Lisboa - Portugal
LNT
quarta-feira, 18 de junho de 2008
terça-feira, 17 de junho de 2008
[0.533/2008]
Arquitectura de sistemas complexos
Quando do privado se faz público (ainda que pouco público) não há que lamentar intromissões.
Não é todos os dias que a família de um barbeiro veste uma filha de branco e com isso ganha um Óscar, numa perspectiva de felicidade acrescida para quem criou com ternura e amor e noutra, mais dissimulada e animal, de prepetuação da espécie.
A felicidade recria-se todos os dias com vontade, determinação e tolerância, mesmo naqueles dias em que os holofotes estão apagados, as passadeiras vermelhas recolhidas e os discursos silenciados.
É um projecto complexo infindável (a felicidade) e aconselha-se (deformação profissional da outra profissão do barbeiro) que, tal como para todos os outros sistemas complexos que se pretendam implementar, se decomponha a complexidade em módulos auto-suficientes e robustos, projectando pontes consistentes entre eles que assegurem a comunicabilidade e a interpretação dos fluxos bidirecionais para atingir a coerência, a consistência e o bom funcionamento do sistema planeado.
LNT
Arquitectura de sistemas complexos
Quando do privado se faz público (ainda que pouco público) não há que lamentar intromissões.
Não é todos os dias que a família de um barbeiro veste uma filha de branco e com isso ganha um Óscar, numa perspectiva de felicidade acrescida para quem criou com ternura e amor e noutra, mais dissimulada e animal, de prepetuação da espécie.
A felicidade recria-se todos os dias com vontade, determinação e tolerância, mesmo naqueles dias em que os holofotes estão apagados, as passadeiras vermelhas recolhidas e os discursos silenciados.
É um projecto complexo infindável (a felicidade) e aconselha-se (deformação profissional da outra profissão do barbeiro) que, tal como para todos os outros sistemas complexos que se pretendam implementar, se decomponha a complexidade em módulos auto-suficientes e robustos, projectando pontes consistentes entre eles que assegurem a comunicabilidade e a interpretação dos fluxos bidirecionais para atingir a coerência, a consistência e o bom funcionamento do sistema planeado.
LNT
Rastos:
-> Post 530/2008
[0.532/2008]
CNOS
É com este destaque que se inicia mais um artigo de opinião de um grupo de militantes do PS de Lisboa da Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) no Acção Socialista desta quinzena.
Em breve serão anunciadas novidades sobre outras iniciativas que a CNOS está a preparar.
LNT
Rastos:
CNOS
É preciso retomar o espírito de diálogo, o gosto pela polémica e a assumpção da crítica política como instrumentos da democracia e do desenvolvimento económico, e não como seus inconvenientes.
É com este destaque que se inicia mais um artigo de opinião de um grupo de militantes do PS de Lisboa da Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) no Acção Socialista desta quinzena.
Em breve serão anunciadas novidades sobre outras iniciativas que a CNOS está a preparar.
LNT
Rastos:
-> Corrente Nacional de Opinião Socialista (CNOS) - 25 de Abril: 34 anos, Crise ou Mudança?
-> Acção Socialista
segunda-feira, 16 de junho de 2008
domingo, 15 de junho de 2008
[0.527/2008]
Referendos
Só há dois referendos sobre a Europa que apoiaria em Portugal.
Um para saber se os portugueses querem continuar a fazer parte da União e o outro, caso a resposta fosse NÂO, se estariam de acordo em devolver as verbas que a União deu (e continua a dar) a Portugal.
Defendo, como sempre defendi, que as eleições legislativas são instrumento necessário e suficiente para que um governo possa decidir sobre os tratados internacionais, por maioria de razão, se esse governo tiver representatividade de maioria absoluta.
Todos os referendos que até hoje se realizaram em Portugal nunca conseguiram sequer atingir a quota mínima de votação para terem valor efectivo o que demonstra que a maioria dos cidadãos portugueses não atribuem aos referendos o significado que as elites lhe pretendem dar. São puro desperdício e o concurso a eleições legislativas com referendos nos programas (excluindo os constitucionalmente exigidos) significam cobardia política dos partidos políticos.
Seria preferível especificarem as acções para os mandatos do que prometer referendos sobre as políticas que defendem, porque assim os eleitores saberiam claramente quais as linhas que iriam ser seguidas e não teriam de ser submetidos a campanhas demagógicas que normalmente andam longe do essencial que se referenda.
Quanto ao que se passou com o resultado da Irlanda, mantenho a perplexidade ao observar que um número diminuto de europeus pode tornar inaplicável um tratado acordado por todos os Países que compõem a União.
Em democracia, se os governados não se revêem nas decisões dos seus governos têm instrumentos para demonstrar a sua discordância. Há no sistema referendário algo que combate a coerência do sistema democrático quando se verifica, como aconteceu na Irlanda, que o poder mandatado em eleições a um governo pode ser contrariado no decurso desse mandato.
O mínimo que o Governo irlandês tem a fazer depois disto (porque assinou o tratado em Lisboa) é pedir a convocação de eleições.
LNT
Referendos
Só há dois referendos sobre a Europa que apoiaria em Portugal.
Um para saber se os portugueses querem continuar a fazer parte da União e o outro, caso a resposta fosse NÂO, se estariam de acordo em devolver as verbas que a União deu (e continua a dar) a Portugal.
Defendo, como sempre defendi, que as eleições legislativas são instrumento necessário e suficiente para que um governo possa decidir sobre os tratados internacionais, por maioria de razão, se esse governo tiver representatividade de maioria absoluta.
Todos os referendos que até hoje se realizaram em Portugal nunca conseguiram sequer atingir a quota mínima de votação para terem valor efectivo o que demonstra que a maioria dos cidadãos portugueses não atribuem aos referendos o significado que as elites lhe pretendem dar. São puro desperdício e o concurso a eleições legislativas com referendos nos programas (excluindo os constitucionalmente exigidos) significam cobardia política dos partidos políticos.
Seria preferível especificarem as acções para os mandatos do que prometer referendos sobre as políticas que defendem, porque assim os eleitores saberiam claramente quais as linhas que iriam ser seguidas e não teriam de ser submetidos a campanhas demagógicas que normalmente andam longe do essencial que se referenda.
The Lisbon Treaty clearly states it will take full control over the study and control of human reproduction. These are the exact laws China have to restrict couples to having ONE CHILD. Ireland's Tax Rates already penalise the family unit. What is Europe's Plan regarding Child-birth in wake of the European Equal Opportunity Committee calling for Abortion to be rigidly enforced, while subsidised by European Taxes.
Quanto ao que se passou com o resultado da Irlanda, mantenho a perplexidade ao observar que um número diminuto de europeus pode tornar inaplicável um tratado acordado por todos os Países que compõem a União.
Em democracia, se os governados não se revêem nas decisões dos seus governos têm instrumentos para demonstrar a sua discordância. Há no sistema referendário algo que combate a coerência do sistema democrático quando se verifica, como aconteceu na Irlanda, que o poder mandatado em eleições a um governo pode ser contrariado no decurso desse mandato.
O mínimo que o Governo irlandês tem a fazer depois disto (porque assinou o tratado em Lisboa) é pedir a convocação de eleições.
LNT
Rastos:
-> Irlanda - Campanha do NÃO
sábado, 14 de junho de 2008
[0.525/2008]
Escoiceares
Ao contrário do que se pensava, o Cão-de-Água é um animal que conta com grandes defensores na Blogos(fera). Senão leia-se, depois do Miguel, a prosa do nosso Jumento:
Já me tinha retratado, isto é, já tinha reconhecido ao animal e à sua raça, que até parece não ser genuinamente do Algarve mas que depois da quase extinção é por lá que abunda, melhor categoria do que aquela em que o cataloguei, não por ignorância, mas por estilo literário. Aliás nem seria preciso dizê-lo porque o barbeiro conhece os seus clientes, que estima, embora não desconheça que a maior ofensa que se possa fazer ao dono de um canídeo, é denegrir um animal da sua terra.
LNT
Escoiceares
Ao contrário do que se pensava, o Cão-de-Água é um animal que conta com grandes defensores na Blogos(fera). Senão leia-se, depois do Miguel, a prosa do nosso Jumento:
Já me tinha retratado, isto é, já tinha reconhecido ao animal e à sua raça, que até parece não ser genuinamente do Algarve mas que depois da quase extinção é por lá que abunda, melhor categoria do que aquela em que o cataloguei, não por ignorância, mas por estilo literário. Aliás nem seria preciso dizê-lo porque o barbeiro conhece os seus clientes, que estima, embora não desconheça que a maior ofensa que se possa fazer ao dono de um canídeo, é denegrir um animal da sua terra.
LNT
Rastos:
-> o Jumento
-> Bios Politikos - Miguel Silva
[0.524/2008]
Colaborador da Semana [ XXXVII ]
Escolary Pingolina é (ainda) a colaboradora personal trainer desta loja de barbas, cabelos e, agora também, de tosquiadelas.
Têm-se revelado excelente a puxar pelo físico dos nossos clientes nunca prescindindo de lhes pedir mais e mais quando eles já deram o que tinham para dar, o que tem proporcionado ao vasto público verde e vermelho o espanto tântrico dos golos sucessivos.
Escolary decidiu, no meio do auge, anunciar a passagem para barbearia mais robusta que lhe garanta, com fleuma britânica, pecúlio acrescido por menos gemidos de pseudo-sofrimento.
Como é da praxe, na hora do abandono, lavra-se o louvor, o que nesta loja só pode ser com a sua indexação na rubrica da colaboradora da semana.
LNT
Colaborador da Semana [ XXXVII ]
Escolary Pingolina é (ainda) a colaboradora personal trainer desta loja de barbas, cabelos e, agora também, de tosquiadelas.
Têm-se revelado excelente a puxar pelo físico dos nossos clientes nunca prescindindo de lhes pedir mais e mais quando eles já deram o que tinham para dar, o que tem proporcionado ao vasto público verde e vermelho o espanto tântrico dos golos sucessivos.
Escolary decidiu, no meio do auge, anunciar a passagem para barbearia mais robusta que lhe garanta, com fleuma britânica, pecúlio acrescido por menos gemidos de pseudo-sofrimento.
Como é da praxe, na hora do abandono, lavra-se o louvor, o que nesta loja só pode ser com a sua indexação na rubrica da colaboradora da semana.
LNT
sexta-feira, 13 de junho de 2008
[0.522/2008]
Votos que gostaria de ter
Não podermos votar onde nos apetece não quer dizer que nos deixe de apetecer votar.
A Irlanda, por exemplo, acabou de tentar recusar o acordo para gestão da Europa que democraticamente o tinha estabelecido. Fê-lo contra a vontade do seu Governo e ignorando que talvez esteja a inviabilizar a mesma Europa que impulsionou a Irlanda para abandonar a miséria em que vivia antes da sua adesão.
Gostaria de ter podido votar na Irlanda para, dessa forma, ter defendido os meus interesses de português.
Adelante que isto não tem nada de porreiro, pá.
Nos States, Hillary perdeu para Obama deixando o caminho aberto à eleição de um Presidente Republicano. Também lá gostaria de ter votado para defender os meus interesses de europeu e garantir que os polícias do Mundo deixassem de provocar o haraquiri Universal.
Mas adelante, que estas vontades não se constroem com lamúrias e agora, como recomendam Hillary e a nossa colaboradora americana há que levar Obama aos ombros até ao altar do sacrifício, na esperança que não venha a ser imolado e de tentar uma alternativa para garantir que a vontade de meia-dúzia de irlandeses beatos não possa subjugar a vontade de todo um Continente.
LNT
Votos que gostaria de ter
Não podermos votar onde nos apetece não quer dizer que nos deixe de apetecer votar.
A Irlanda, por exemplo, acabou de tentar recusar o acordo para gestão da Europa que democraticamente o tinha estabelecido. Fê-lo contra a vontade do seu Governo e ignorando que talvez esteja a inviabilizar a mesma Europa que impulsionou a Irlanda para abandonar a miséria em que vivia antes da sua adesão.
Gostaria de ter podido votar na Irlanda para, dessa forma, ter defendido os meus interesses de português.
Adelante que isto não tem nada de porreiro, pá.
Nos States, Hillary perdeu para Obama deixando o caminho aberto à eleição de um Presidente Republicano. Também lá gostaria de ter votado para defender os meus interesses de europeu e garantir que os polícias do Mundo deixassem de provocar o haraquiri Universal.
Mas adelante, que estas vontades não se constroem com lamúrias e agora, como recomendam Hillary e a nossa colaboradora americana há que levar Obama aos ombros até ao altar do sacrifício, na esperança que não venha a ser imolado e de tentar uma alternativa para garantir que a vontade de meia-dúzia de irlandeses beatos não possa subjugar a vontade de todo um Continente.
LNT
[0.521/2008]
Quadras pouco populares
LNT
Cerâmica: Teresa Rezende
Grande Honra: O Gabriel Silva do Blasfémias atribui, por unanimidade (dele), a este Barbeiro o grande prémio das Quadras Impopulares.
Quadras pouco populares
Lá vai o Sócras,
cheio como um balão.
Depois de ter conseguido,
pôr a andar o camião.
Lá vai o Lino,
com aquele olhar matreiro.
Entre o TGV e a Ota
e o Metro do Terreiro.
O Pinho tem aquele ar,
mortiço.
Do Alberto Costa,
nem falar.
Portugal é uma seca,
com o Louçã por padreca
e a Manela sem estrebuchar.
Lá vai Cavaco,
Com a raça a dar a dar.
Dêem-lhe um bolo-rei,
pra ver se o fazem calar.
Lá vai Lurdinhas,
moçoila do ensinar.
P’ra deixar os professores,
loucos com o avaliar.
LNT
Cerâmica: Teresa Rezende
Grande Honra: O Gabriel Silva do Blasfémias atribui, por unanimidade (dele), a este Barbeiro o grande prémio das Quadras Impopulares.
Rastos:
-> Objectiva 3 - Cristina Garcia
-> Blasfémias - Gabriel Silva
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