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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mais uma barrosice para encher o olho

PeixeEsta coisa a que se chama União Europeia chefiada por aquela outra coisa a que se chama Presidente da União Europeia resolveu abrir, para fingir que justifica uma data de coisas a que dantes se chamava pouca vergonha, uma investigação sobre o excedente externo da Alemanha.

O segundo coisinho da primeira coisa, habituado a umas tretas para empatar o pagode e encher o olho no cu de Judas, já foi avisando que a Europa deveria ambicionar ser uma enorme Alemanha esquecendo-se que, para que assim fosse, teria de ser solidária com todas as províncias desse sonho de germanização.

Mais valia estar quieto e calado. O número servirá unicamente para gastar inutilmente mais verbas comunitárias e justificar o vencimento milionário de uma catrefada de burocratas.
LNT
[0.441/2013]

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Descolado, dizem eles

Barroso



"José Manuel Durão Barroso encontra-se em Mumbai, Índia, depois de se ter descolado ao país por ocasião da 12.ª Cimeira entre a União Europeia e a Índia, que decorreu em Nova Deli."


Assim diz o Jornal de Negócios, com propriedade.


De facto Durão Barroso está descolado desde o início do "crescimento da competitividade e do progresso social e para tornar as vidas de todos os participantes no mercado – empresas, consumidores e trabalhadores – mais fácil"
LNT
[0.112/2012]

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

As galinhas de Bruxelas

Gunter GrassEnquanto as galinhas poedeiras fazem valer os seus direitos em Bruxelas, direitos enviesados como é o costume de Bruxelas uma vez que o direito das galinhas poedeiras deveria ser em relação à propriedade dos ovos que parem e não ao espaço para os parir, as nações que fazem de Bruxelas uma das capitais mais importantes do Mundo não têm quem as defenda quando é ensaiada, mais uma vez, a anexação dos seus Estados soberanos.

Está claro que, se a União Europeia é um projecto comum de espaço social, político e económico dos cidadãos europeus, as galinhas deverão ter igualmente garantidas as suas prerrogativas porque nesse espaço há que defender os direitos de todos os animais que aí vivem, incluindo os que têm por projecto de vida tentar reproduzir-se e que vêm esse seu projecto acabar estrelado ou mexido no prato da raça predominante.

Quase podíamos criar o novo slogan europeu:

Proteja-se o espaço-bolha de quem põe; alargue-se o espaço-nação de quem dispõe.
LNT
[0.074/2012]

quarta-feira, 2 de março de 2011

Querem fiado?

Zé povinhoOlá Helena, não há muito para desenvolver. Sabe, melhor do que eu, que se aqui se restringiu muito do tecido de produção foi na lógica de construção do projecto europeu.

Essa lógica era muito mais do que simples monetarismo e finança e implicava, como aliás se faz em todos estes negócios, zonas demarcadas de produção e de serviços e coesão social.

A Alemanha e a França têm más praias. Têm um clima mauzito (a França menos). Têm a vantagem de serem o centro geográfico da Europa.
Espanha, Portugal, Grécia, Itália, etc. têm outras vantagens e outras desvantagens.

Se se aproveitarem as vantagens de cada um e se se criarem as “zonas demarcadas” passamos a ter um espaço comum onde se exploram as potencialidades de especialidade de cada um e criamos um espaço global melhor para todos.

Mas isto implica coesão, solidariedade, entreajuda, respeito pela soberania dos outros e pelas suas opções políticas e outras coisas mais que não adianta agora escrever. Isso implica também responsabilidade e cumprimento dos pressupostos, e aqui teremos falhado em parte, mas que ninguém se esqueça do atraso com que arrancámos quando nos metemos no projecto. Que ninguém se esqueça que o projecto implicava para nós muito mais riscos porque, ao deixarmos de produzir no sector primário e na indústria, ficámos muito mais dependentes dos outros para poder comer.

No entanto abrimos estradas, desenvolvemos ciência, formámos a nossa gente, criámos condições melhores para que a praia pudesse ser mais qualificada e de melhor qualidade. A praia passou a ter balneários, restaurantes limpos e passadeiras para protegerem as dunas. O que agora pretendem é que elas voltem a ser selvagens?

Houve e há erros, é verdade. Há muito para corrigir. Tudo isto implica também um processo de aprendizagem no erro. O que nunca por nunca poderá implicar é que, os que mais vantagens tiveram em todo este plano europeu, se queiram agora aproveitar para tentar estrangular parte dos povos federados e sugar-lhes o sangue até à morte.

Para quem pensou este espaço europeu, tudo isto e as contrapartidas, era claro.

A Sr.ª Merkel não deve saber disso, o que é normal. Onde ela vivia, na altura, odiava-se a ideia da União, quando ela se reuniu à União só pensou na reunificação da Alemanha.
LNT
[0.076/2011]

terça-feira, 1 de março de 2011

O que eu lhe diria

Orelhas de BurroSe fosse eu que mandasse e se a senhora que quer mandar numa data de democracias, que julga serem suas regiões, me chamasse ao quadro negro, começaria logo por lhe dizer que tinha feito os trabalhos de casa e que não estava na disposição de aceitar que ela me mandasse fazer, de castigo, mais uns quantos tpc’s.

Isto era o início da conversa porque logo de seguida explicava-lhe que as salsichas têm duas pontas iguais, como afirmavam os anarquistas portugueses da década de setenta.

Explicava-lhe que deixámos de pescar, de cultivar, de ter leite, de produzir têxteis, de fazer siderurgia, de ter indústria naval, etc., porque cumprimos a nossa parte do acordo e que esse acordo tinha contrapartidas que importava fazer cumprir na outra ponta.

Explicava-lhe que os submarinos, os electrodomésticos e os automóveis dão emprego e receitas na Alemanha mas que tem de haver dinheiro para os comprar. Explicava-lhe que o Euro não é o Marco. Explicava-lhe que os portugueses não são os indigentes do Reich e que se os berlinenses quiserem vir à praia irão ter de pagar aos empregados de balcão e aos nadadores salvadores o mesmo que pagam dentro das suas fronteiras. Explicava-lhe que o nosso sistema de ensino público serve também para lhe fornecer a mão-de-obra especializada que ajuda a manter o motor da Europa a funcionar. E explicava-lhe muito mais, porque a senhora está a precisar que lhe expliquem coisas, principalmente se forem relacionadas com o respeito que os Estados Europeus têm de ter uns pelos outros e que essa é a base da coesão da União Europeia.

O que eu não lhe diria era que estava na disposição de tudo sacrificar para que ela ganhasse eleições no seu burgo até porque, mesmo que assim estivesse disposto, isso não dependeria de mim mas sim daqueles que me tinham dado mandato para lhe dizer tudo isto.

Talvez assim ela compreendesse que fosse melhor guardar as orelhas de burro em vez de mas tentar enfiar na cabeça.
LNT
[0.074/2011]

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Alltuga - Eventos e promoções,EP

PortugalDeixando de parte a cor dos parafusos dos Patriots, matéria da qual o Nuno Rogeiro tem profundo conhecimento e sobre a qual poderá dissertar horas a fio, diria que as cimeiras de Lisboa correram muito bem.

Portugal é um excepcional organizador de eventos, sejam eles a feira do sexo, da NATO, ou as outras onde se ouvem os "Porreiros, pá!".

Para além disso é um excelente anfitrião. A comprová-lo ficam as palavras de agradecimento de Obama e os almoços e jantares grátis com vista panorâmica de Monsanto que tivemos o prazer de servir aos palhaços do circo internacional da desobediência civil.

Agora que está na hora de desmontar a tenda e de aguardar um pouco mais os tais meios de segurança que foram adquiridos à pala do evento para dotar as nossas polícias com meios suficientes para enquadrarem as desobediências civis portuguesas que poderão estar aí a rebentar com a entrada do ano de 2011, é tempo de balanço das nossas interioridades, que é como quem diz, do orçamento de estado rosa-alaranjado e das suas melhorias consubstanciadas na devolução do leitinho achocolatado à lista mais baratinha do IVA.

A um mês e pouco da crise que se inicia para os contribuintes com a entrada em vigor do amargo OE, é tempo de avisar os eleitos e os que, não o sendo, têm a mania que são, de que a nossa paciência está no limite e que se é verdade que o FMI vai ter de entrar pela nossa vida dentro, então mais vale que entre já do que mais tarde porque, com o aperto anunciado, já deixámos de o temer.

Ah, e deixem lá o Amado ir descansar, que ele bem merece, agora que já lhe fizeram o elogio fúnebre. Para que não se sinta só na viagem libertadora, soltem também o financeiro dos Santos antes que tenha de se desdizer mais uma vez.

Boa semana e na quarta-feira lá nos encontraremos na Greve Geral, tá?
LNT
[0.423/2010]

sábado, 20 de junho de 2009

Vêm aí as suecas

Susanna Kallur

Estamos quase a livrarmo-nos da Presidência Checa. Ufa!

Vem a caminho a Presidência sueca e basta relembrar a espantosa Susanna Kallur para ficarmos com a esperança de que a Europa irá ficar bem melhor entregue.

Talvez um pouco musculada de mais é certo, mas muito mais apta para a prova da corrida de barreiras.

É já a seguir. Faltam 10 dias.

LNT
[0.475/2009]

Rastos:
USB Link

->
Presidência Suécia ≡ 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Botão Barbearia[0.285/2009]
A coutada dos patos-bravos
Patos
À falta de candidato, o PSD prepara-se para lançar a campanha para o Parlamento Europeu com outdoors de Manuela Ferreira Leite. Como o PSD é um Partido misterioso, vejam-se as declarações de MFL quando diz que sabe quem é o candidato ao PE, mas não divulga, que sabe quem é o escolhido para PJ, mas não divulga, que sabe quais as obras boas e as obras más, mas não as divulga, etc., poderá isto significar que MFL é a candidata do PSDv ao Parlamento Europeu?

Enquanto decorrem os tabus do PSDv, a distracção centra-se na pseudo-candidatura de José Manuel Barroso, como se o cargo de Presidente da Comissão Europeia fosse objecto de eleição e como se isso não estivesse também dependente da nova formação política do Parlamento Europeu que resultará do acto eleitoral de 7 de Junho.
Tell Barroso
José Manuel Barroso, entretanto já em campanha para a disputa que não existe, publicou na NET um Site interactivo onde se pode participar em inglês, francês, alemão, espanhol e polaco, tendo esquecido qual é a sua língua materna, o que não surpreende numa pessoa que trocou, a meio do mandato, a direcção do seu País por um lugar ao Sol em Bruxelas.

Entre dois cafés servidos nas Lajes a Bush, Blair e Aznar, requentados na fogueira que acenderam na Mesopotâmia e açucarados pela ponta da corda que quebrou o pescoço ao ódio de estimação da família Bush, José Manuel, um tipo porreiro, pá!, conseguiu ascender a um lugar onde, se não levantar ondas, poderá continuar a brilhar no seu francês parisiense e no inglês técnico aprendido nas escolas de direito e de engenharia civil.
LNT
Rastos:
USB Link
-> Tell Barroso José Manuel Barroso - Digam ao Barroso (tradução livre para português (não) ver)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Botão Barbearia[0.522/2008]
Votos que gostaria de terColaboradora Americana

Não podermos votar onde nos apetece não quer dizer que nos deixe de apetecer votar.

A Irlanda, por exemplo, acabou de tentar recusar o acordo para gestão da Europa que democraticamente o tinha estabelecido. Fê-lo contra a vontade do seu Governo e ignorando que talvez esteja a inviabilizar a mesma Europa que impulsionou a Irlanda para abandonar a miséria em que vivia antes da sua adesão.
Gostaria de ter podido votar na Irlanda para, dessa forma, ter defendido os meus interesses de português.

Adelante que isto não tem nada de porreiro, pá.

Nos States, Hillary perdeu para Obama deixando o caminho aberto à eleição de um Presidente Republicano. Também lá gostaria de ter votado para defender os meus interesses de europeu e garantir que os polícias do Mundo deixassem de provocar o haraquiri Universal.

Mas adelante, que estas vontades não se constroem com lamúrias e agora, como recomendam Hillary e a nossa colaboradora americana há que levar Obama aos ombros até ao altar do sacrifício, na esperança que não venha a ser imolado e de tentar uma alternativa para garantir que a vontade de meia-dúzia de irlandeses beatos não possa subjugar a vontade de todo um Continente.
LNT

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Botão Barbearia[0.163/2008]
Que União?

Bandeira do KosovoOuvidas as declarações do PR na Jordânia e as outras, cuidadosas, do nosso MNE sobre a declaração unilateral da independência do Kosovo, fica-se com a certeza de que a União Europeia continua a ser mais um projecto económico-burocrático do que uma União política e social.

Como é possível que nesta altura não exista já uma posição clara e unívoca sobre o assunto? Sabe-se das múltiplas dificuldades para atingir o consenso das nações que formam a União e que as razões históricas que motivam umas e outras são complexas, sabe-se que os equilíbrios mundiais que estão em jogo são objecto de pressão por estados exteriores em competição (EUA/Rússia), mas não se entende como é possível que, no dia da declaração unilateral, a UE ainda não consiga mostrar uma posição concertada que a credibilize no balanço das grandes potências.

O que vai resultar desta indecisão é uma incógnita mas leva-nos a acreditar que, cada vez mais, o Mundo está perigoso e, desta vez, o Mundo perigoso é mesmo à porta da nossa casa.
LNT

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Botão Barbearia[0.369/2007]
Retratos do quotidiano

Sócrates Amado Barroso Merckel
Nunca em tempo algum se tinha visto tanta felicidade nos rostos europeus. O Tratado deve ser mesmo porreiro, pá! porque nas televisões só se vêm sorrisos, beijos e abraços.

Escapou há uns dias o bacalhau ao camarada Mugabe, mas isso ficou a dever-se à distracção dos fotógrafos oficiais. Escapou hoje o abraço a Gordon Brown mas foi por falta de água tónica.

Aqui, neste quase SPA compartilhamos a alegria, rejubilamos com os sucessos e, tirando os ordenados em atraso e os dois despedimentos na semana passada (que ninguém deu por isso), cá vamos cantando e rindo, satisfeitos igualmente com a borla no amarelo da Carris.

Com 2008 aí à porta a coisa deve continuar a correr bem.

Talvez mais um ou outro despedimento (o da menina Shupanova que quer sair da portaria porque a profissão se revela de alto risco e o da belíssima Jenice que está de nove meses e se prepara para ir parir a Badajoz) e o cheirinho a peixinhos da Ota que se adivinham estar para saltar da canastra, mas isso são coisas caseiras sem qualquer interesse.
LNT

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Botão Barbearia[0.365/2007]
And now, the end is near

Tratado de LisboaPraticamente a queimar os últimos cartuchos a Presidência Portuguesa da União Europeia vai promover hoje a assinatura, no Mosteiro dos Jerónimos, do tratado reformador – o Tratado de Lisboa.

Depois da assinatura que, pelo que se sabe, contará com um atraso do Primeiro Britânico, o Tratado terá de ser ratificado por todos os países da União.

Inicia-se agora a batalha dos pró e contra referendo, refrega em que este barbeiro estará em sossego por, como já explicou vezes sem conta, não lhe parecer necessário, nem sequer útil, chamar o povo a referendar uma matéria que os parlamentos nacionais têm suficiente representação para decidir.

Pouco mais fica por fazer nesta 3ª presidência portuguesa que se revelou, uma vez mais, de um dinamismo de registo e que merece o aplauso pela demonstração das capacidades que Portugal tem na realização de eventos internacionais. Fosse assim em todo o resto.

Na distante Eslovénia já se fazem os preparativos para assumir a próxima presidência da UE, a partir do dia 1 de Janeiro de 2008.
LNT
Rastos:
USB Link-> Tratado de Lisboa(PT);
-> Tratado de Lisboa (Documento);
-> Presidência Eslovénia da UE2008.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Botão Barbearia[0.353/2007]
Interactividades

Tal como prometido aqui ficam as minhas respostas aos comentários feitos no texto 0.350/2007 .

Comentador Luís
Não existe nem esquizofrenia, nem dualidade, mas sim um raciocínio lógico que não se compagina com a sua técnica de retirar extractos do contexto com o intuito de concluir o que lhe interessa. Os textos estão publicados (o 346 e o 350) e se os quiser reler até ao fim, o que lhe não será difícil por serem curtos, verificará que o que se pretende é alertar para o facto de ser necessário acompanhar a forma com o conteúdo.

A política feita imagem pode enganar muitos durante algum tempo mas a realidade acaba sempre por se sobrepor.

Não me pareceu muito difícil de entender, até porque não estou aqui para politiquice, mas para expressar a minha perspectiva.

Carminda
Ainda bem que subscreve. Significa que não estou sozinho na reflexão.

Lutz
Acho que se devia fazer a Cimeira.
Entendo o que Willy Brandt afirmou e percebo o que me tenta dizer, mas:

Fazer a cimeira não significava andar com os bandidos e os terroristas ao colo. Quem merecia sorrisos deveria tê-los tido, quem os não merecia devia ter tido provas de repúdio pelos seus actos.

O que não se poderá continuar a fazer é tratar todos de igual forma e não fazer sentir aos bandidos que a sua acção não será mais tolerada. Não pense sequer que me estou a referir a blocos (Europa ou África) porque existe, e esteve cá, quem em África seja tão bom ou melhor do que alguns europeus.

Chamo-lhe a atenção para a declaração final que não faz uma única referência aos genocídios, assassinatos e toda a espécie de afrontas aos direitos humanos, actos da directa responsabilidade de alguns dos presentes na Cimeira que assim evitaram a responsabilização dos seus actos.

Espero que esta Cimeira não tenha servido para que esses bandidos ainda levem para a sua terra a propaganda de que os outros povos com quem se reuniram aprovam a sua acção (do género de propaganda que Chavéz usou na sua campanha eleitoral quando afixou em Caracas uma fotografia com Sócrates ao lado).

Alentejodive
Oxalá tenha razão no seu último parágrafo. Sobre a presença de uns e outros já expliquei a minha posição na resposta a Lutz.

Sobre a falsa questão de se ter realizado a Cimeira para chamar a atenção do Mundo para um assunto que devia ser uma questão prioritária da sua agenda (e que não consta da agenda da cimeira), parece-me estar tudo esclarecido na Declaração final.

Inês
Tento manter a coerência, embora reconheça que nem sempre seja fácil.
Agradecido pelo apoio.

Cristina
Nem sempre podemos estar de acordo e mantenho o desacordo. Só entendia que se tivessem recebido os facínoras (sem aspas) se fosse para lhes demonstrar que o eram. Não me parece bem, por exemplo, que um assassino terrorista tenha sido recebido com o destaque e as honras com que se recebeu Khadaffi.

Raul
Não tenho meio de fazer a medição do que me diz. No entanto a História é a História e não pode ser alterada. O que se deve é aprender com os erros do passado para não os cometer no presente e no futuro.

A todos agradeço a participação, concordante e discordante.
Ao não identificado Luís, proponho-lhe que seja mais honesto nas apreciações e que expresse as suas ideias em vez de transcrever as de outros.
LNT
Rastos:
Link - Forum Cidadania
Link - Quase em português
Link - Atribulações Locais
Link - Prazeres Minúsculos
Link - Contra Capa
Link - Insinuações
Link - Declaração Final da Cimeira UE/África

sábado, 8 de dezembro de 2007

Cimeira Europa África - Foto família

Cimeira Europa África - Lisboa 2007
[0.346/2007]
Uma coisa é certa

Poderão estar todos a olhar para o lado (aqui, para ver em grande), poderão estar todos a divagar sobre o acessório, poderá ser uma feira de vaidades, mas Portugal está de parabéns pelo excelente trabalho de organização e de marcação internacional de agenda.

Vendo a coisa pelo ângulo em voga nos tempos que correm, isto é, pela imagem e pelo impacto nos media, a Presidência portuguesa está a ser um sucesso absoluto.

Esperemos para saber se daqui se aproveitará para a humanidade mais do que uma fotografia onde se juntaram humanos de boa-vontade e o piorio que a raça humana pode comportar.
LNT
Rastos:
Link - Presidência Portuguesa UE 2007
Link - Presidência Portuguesa UE 2007 - Cimeira UE/África

domingo, 21 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.176/2007]
Interessa saber se Itália tem mais um deputado?

Cimeira de Lisboa 2007O referendo é o direito que em alguns países assiste aos cidadãos de se pronunciarem sobre certos assuntos de grande interesse nacional ou local.

Interesse local, em relação ao Tratado de Lisboa, não se vislumbra.

Interesse nacional, talvez, mas muito pouco.

Depois de termos visto que a coisa andou, na discórdia, à volta de mais um ou menos outro deputado, ou em torno de questões teológicas/filosóficas de uns gémeos absurdos nunca se questionando, por exemplo, se os ingleses têm de usar a moeda europeia ou se normalizam as suas métricas com os padrões europeus, pouco interessa este tratado, porque contém muito pouco de avanço na normalização de uma Europa única, social, política e estratégica.

Quanto a referendos sabe-se que este barbeiro entende que, tirando os referendos locais para se saber da colocação de um banco no jardim ou para abrir um novo passeio, não suscitam qualquer mobilização, o que aliás está taxativamente comprovado pela baixa adesão revelada nos três já realizados anteriormente sobre coisas muito mais práticas e de importância para as pessoas comuns.

Suponho que um referendo sobre o Tratado de Lisboa só possa servir para massajar o ego das chamadas elites ou de outros que têm pretensões a sê-lo.

Resta o incumprimento de mais uma promessa eleitoral, coisa sem relevo se comparada com os incumprimentos anteriores onde, aí sim, os portugueses se sentiram defraudados.
LNT

sábado, 20 de outubro de 2007

Cimeira de Lisboa 2007 - Acordo de Lisboa
[0.172/2007]
Porreiro, pá!

Depois do espumante, dos beijinhos e dos abraços a boda terminou e cada um dos membros da família retornou aos seus indígenas para justificar os excessos da farra.
Aguardemos a ressaca.
LNT

Rastos:

Imagem - Foto da família

Música - Música da presidência portuguesa

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.169/2007]
No mundo civilizado nunca o chamarão à portuguesa

FontainebleuAnda aí a guerra dos negacionistas, coisa da moda, como há tempos andava a dos cartazististas Maomeistas.
São coisas giras e chiques, de gente chique e gira.

Adelante!

A moda também corre pelo tratado europeu que é de Lisboa e é uma vergonha, dizem as gentes das modas.

Tivesse o mesmo conteúdo mas fosse baptizado de Sintra, Lapa, Madrid ou Las Palmas, ainda escapava, embora chiquérrimo seria se fosse de Fontainebleau que lembraria frou-frous, sedas, cabeleiras empoadas, sífilis, Joséphines e outros fedores maneiristas.

Maastricht, por exemplo, foi um bom título que fez brilhar essa gente da moda na pronúncia holandesa. Ainda hoje enchem a boca de favas para o dizer.

Mas Lisboa?! Nada chique e sem sotaque.
Basta lembrar que os ingleses dirão sempre Lisbon, os franceses Lisbonne e os italianos de Lisbonna.
LNT

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Botão Barbearia[0.115/2007]
Nesta barbearia as reformas não se referendam

O projecto de Tratado Reformador resultante das negociações técnicas estará disponível sexta-feira, dia 5 de Outubro, no Site do Conselho dedicado à CIG, acessível através do Site da Presidência Portuguesa.

Como o Cinco de Outubro se estende até às 24 horas aguarda-se a tradução em português e a publicação no Site da presidência portuguesa, o que não pareceria nada de mais.

Entretanto em francês e inglês técnico a coisa anda por aqui.
LNT
Rastos:
Link -
Site da Presidência Portuguesa da UE
Link - CIG