A saga da camisinha
Continua a saga do preservativo e eu continuo na minha. Se os Católicos estão pouco preocupados com o que diz o Rabino ou qualquer outro líder religioso, porque é que os não católicos se importam tanto com a coerência do Papa?
Porque será que os não católicos exigem tanto a “modernização” da Igreja Católica Apostólica Romana? Não conseguem entender que uma Religião não é uma seita, nem um grupo político ou social? Não saberão que a Teologia, a Fé, os Dogmas, a Doutrina, o Catecismo e por aí fora são coisas de quem crê?
Não se trata, João, de não se poder discutir o que quer que seja, porque é da liberdade que tudo se discuta, mas os dogmas, como a infalibilidade do Papa, não são para ser racionais, sabe-se. Aceita-se que se discuta a religião, mas é pouco aceitável que se apregoe que ela deva ser incoerente. É só lembrar que a monogamia e a concepção são base do comportamento sexual aceite, e mais, a indissolução do matrimónio, a castidade, etc., para perceber que nesse conceito não cabe o preservativo.
Só é católico quem quer. Isto é a vantagem dos estados laicos.
LNT
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