quinta-feira, 9 de julho de 2009

Urbanismo e Corrupção

OPS!


O número 4 da OPS! é lançado nesta terça feira, dia 14, 18h30, na livraria Círculo das Letras, Rua Augusto Gil, 15B, em Lisboa.

Com um dossier dedicado ao URBANISMO E CORRUPÇÂO, este número inclui uma entrevista a Guilherme Oliveira Martins, Presidente do Tribunal de Contas e do Conselho de Prevenção da Corrupção. Conta ainda com uma extensa reportagem sobre as pistas apontadas por Maria José Morgado na comunicação intitulada “Urbanismo ilegal – uma justiça impossível”, à volta do sistema de licenciamento urbanístico e os desastres do urbanismo ilegal.

Escrevem ainda neste número Manuel Alegre, Nuno David, Pedro Bingre, Helena Roseta, José Carlos Guinote, Eugénio Sequeira, Pedro Tito de Morais, Luis Novaes Tito, Maria José Gama, Jorge Martins e Leonor Janeiro.
LNT
[0.498/2009]

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OPS! ≡ Revista de Opinião Socialista

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Aprendizagem

DiabrurasDepois de um primeiro ensaio de humildade inconsequente a actual direcção do Partido Socialista deu um verdadeiro sinal de humildade democrática ao reconhecer que os eleitores exigem respeito pelo seu voto e que já não estão dispostos a exercerem o direito e dever de votar para depois verem eleito quem não escolheram.

A decisão de impedir duplas candidaturas é um acto positivo que revela que afinal os Partidos podem e devem aprender com os sinais que o eleitorado lhes dá e só se estranha que haja vozes dentro do PS a revoltarem-se contra esta medida justa e de bom senso. Seria melhor que esse(a)s fizessem um esforço por entender o que é serviço público e que os cidadãos já não suportam políticos que os tentem enganar candidatando-se a lugares que sabem, à partida, nunca irem exercer.

Podiam ter aprendido já antes com Paulo Pedroso (que já aqui tinha dito há muito que só se candidataria à Câmara de Almada) e com António Costa que, não o tendo afirmado ainda neste Blog, já havia anunciado essa mesma disposição.

Gosto de ver o PS a mostrar aprendizagem. Julgo ser-lhe muito mais útil do que qualquer encenação de outras humildades.
LNT
[0.496/2009]

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Eleições 2009 ≡ o Público
-> Banco Corrido ≡ Paulo Pedroso

Já fui feliz aqui [ DLXV ]

Sevilhanas
Sevilhanas - Teatro D. Luís Filipe - Lisboa - Portugal
LNT
[0.495/2009]

domingo, 5 de julho de 2009

Redes Sociais versus Jornalismo

António CostaNo passado dia dois António Costa convidou os Bloggers para a Sala do Arquivo da Câmara Municipal de Lisboa para lhes apresentar o balanço das actividades da Câmara nos dois últimos anos.

Foi a primeira vez, que tenha conhecimento, que um titular de um órgão público promoveu uma espécie de conferência de (imprensa) de bloggers o que mostra como vão longe os conceitos de submundo com que fomos caracterizados noutro tempo.

A verdade é que, de entre as duas dezenas de presentes, uma dezena faz uso dos seus portáteis para Twittar e FaceBookar mas, que tenha dado por isso, nenhum publicou em directo nos seus Blogs. Os Twitts e Facebooks foram circunstanciais, nenhum deu notícia dos conteúdos longamente explanados pelo Presidente da Câmara.

A coisa é assim mesmo e há que saber distinguir a nossa postura da dos jornalistas. Não sei se era o que se esperava de nós, mas fizemos o que ali fomos fazer. Ouvir, intervir, reunir informação para comentar e dar notícia de que se estava a passar um evento sem o cuidado de fazer ressonância da matéria dada. Cumprimos com a nossa função.
LNT
[0.494/2009]

Já fui feliz aqui [ DLXIV ]

Os burros
Os Burros - Cândido Ferreira - Portugal
LNT
[0.493/2009]

sábado, 4 de julho de 2009

Colaborador da Semana [ LXXIX ]

Colaboradoras Anjo DiaboComo não podia deixar de ser, a nossa colaboradora da semana é Manola Pynha, a diabinha mais famosa cá da loja. Para que não se sinta só é igualmente galardoada Kavaqua Sylvia que com ela faz parelha nas diabruras. Tal como nas histórias dos polícias bons e maus a parelha funciona, para gozo dos nossos clientes, como a moeda boa e má, embora ambas pouco prestem.

Manola adora enfeitar-se de diabrete chifruda e Kavaqua, que nunca diz nada das diabrites das outras miúdas com quem faz parelha, simula a indignação e a critica, o que proporciona jogos rebarbativos na clientela aficionada.

Pynha marra na clientela vermelha e Sylvia finge que a salva (à clientela) num jogo interesseiro para tentar receber umas gorjetas de troco, coisa de moedas, como já referido.

Verdade é que a actuação de ambas promove a casa o que é sempre bem-vindo em qualquer estabelecimento comercial e por isso merecem a distinção nesta semana.
LNT
[0.492/2009]

Já fui feliz aqui [ DLXIII ]

LNT FAP
Aniversário da FAP - LNT 1975 - São Jacinto - Portugal
LNT
[0.491/2009]

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Excelência indignadíssima

ManipulaçãoAntes, quando era só "o Professor de Boliqueime", podia entender-se que fosse parcial e que um-par-de-cornos, ainda por cima feitos em cabeça própria, lhe causasse a indignação que o palavreado do Bocaça da Madeira nunca causou.

Agora, que Boliqueime deixou de ser poço e passou a fonte e que o Professor deixou de ser de lá para passar a Presidente de todos nós, seria positivo que usasse regras mínimas de imparcialidade e normalizasse as suas públicas indignações.

Ao não o fazer corre o risco de ser cada vez mais, o Presidente de cada vez menos portugueses.
LNT
[0.490/2009]

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TSF ≡ Cavaco também indignado com gesto de Manuel Pinho

Recolheu aos curros

PicassoO que mais irrita nisto tudo é que o homem nem sequer fez um par de cornos à portuguesa.

Como é de "luas" e de "boas-famílias" em vez de mandar um par de cornos a quem queria, gesticulando com propriedade, espetou um dedinho de cada lado da sua própria testa e assumiu a condição de cornudo.

Percebe-se assim que, ao toque para saltar para a arena, o Cabo dos Forcados tenha dado ordem para que se lhe fizesse a cernelha, como determina a afficion, por se apresentar em pontas e quem assim se apresenta não é para tourear mas para ser toureado.

O erro de Pinho/Pino foi tirar a jaqueta e o barrete, enfeitar-se de choca e saltar a barreira. Nem o derrote o salvou.
Céu dum azul infinito,
Tarde linda, praça a cunha,
0 toiro é negro, gravito,
Cornetim, toca p'rá unha.

E salta lesto pr'a arena
0 forcado valentão,
E pisa a terra morena
Com altiva decisão.

E todo donaire e graça,
Petulante e atrevida,
Citando de praça a praça,
Aguenta a investida.

E o povo desvairado
Com tamanha valentia,
Vendo o toiro dominado
Rompe em alta gritaria.

E no brado do respeito,
Como carícia dum beijo,
Sente o forcado no peito
Todo o sol do Ribatejo.
Toca P'rá Unha
D. Maria Mimela Cid
LNT
[0.489/2009]

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Rasgar, repudiar e romper

Cartaz PSDSó foi necessário que os eleitores tivessem penalizado o Governo para que Manuela Ferreira Leite, igualmente em forte penalização (ao nível da que aconteceu com Santana Lopes), começasse a relembrar aos portugueses o seu estilo arrogante e autoritário. Bastou-lhe o cheiro do poder para perder a compostura de humildade ensaiada desde a sua chegada à fraca liderança do PSD para que ódios antigos, contas por ajustar e ressabiamentos diversos começassem a dar sinal de si. É bom que assim seja porque será este caminho que vai avivar a memória para a sua desastrosa passagem pela Educação, Congresso PSLcom os resultados conhecidos, e para o seu mandato interrompido nas Finanças onde primou pela venda de tudo que havia para vender, incluindo os incobráveis do fisco que ainda hoje estamos a pagar a alto custo, o achincalhamento, a desvalorização e o congelamento do sector público e a execução da famosa política da tanga que levou o seu mentor a abandonar o lugar de eleição em troca de boxers mais confortáveis, enquanto ela varria para baixo do tapete a mentira do deficit resolvido que acabou por ser desmascarada por Bruxelas.

Manuela prepara-se agora para rasgar, repudiar e romper mais quatro anos de vida dos portugueses, anunciando a política da terra queimada e o retorno à tanga interrompida, enquanto se desfaz em mel com aqueles a quem acusou de tudo e a quem recusou solidariedade, companheirismo e apoio num momento em que o cherne já se servia nos banquetes da infâmia do Iraque ao compasso dos primeiros acordes de cavaquinho na rambóia dos cartazes impossíveis.

O cheiro a bafio começa a evadir-se dos armários trancados há anos. Já se vêem em muitas varandas as colchas traçadas a arejar, enquanto que a corte empoa cabeleiras e prepara o beija-mão para a festa da reentre. Pode ser que se enganem e que em vez do tango da tanga se abra o baile com uma valsa.
LNT
[0.486/2009]

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DN ≡ Manuela também quer "rasgar" na educação
-> Blog ≡ #e09

Regressos

NavalhaQuatro dias de silêncio e tanto para falar. Ainda bem que não o fiz porque o diz-desdiz é tão lesto que já ninguém consegue fazer uma crítica decente.

Ainda assim voltei. A medo, confesso, mas como as tesouras estão no escaparate e as navalhas estão um brinco, vamos à função.

A toda(o)s que tiveram a amabilidade de saudar este barbeiro deixo um sentido obrigado.

Haja inspiração para o que resta.
LNT
[0.485/2009]