sábado, 14 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Ideias para grandes decisões
No dia 23, ao fim da tarde, em local a anunciar, a equipa editorial da OPS! fará o lançamento do primeiro livro da revista on-line OPS! – revista de opinião socialista.
Trata-se de um registo misto, passando a papel os cadernos temáticos dos 4 primeiros números da revista e, a suporte CD, todos os conteúdos daqueles números.
O prefácio é da autoria de Manuel Alegre e será publicado um texto original de Henrique Neto.
Em surround: a Regra do jogo e Cão como Tu
LNT
[0.720/2009]
Trata-se de um registo misto, passando a papel os cadernos temáticos dos 4 primeiros números da revista e, a suporte CD, todos os conteúdos daqueles números.
O prefácio é da autoria de Manuel Alegre e será publicado um texto original de Henrique Neto.
Reproduzirá os textos, depoimentos, reportagens e entrevistas de:As instruções para subscrição on-line (cinco Euros) poderão ser consultadas no WebSite da OPS! .
Alberto Amaral, Alfredo Bruto da Costa, Almerindo Janela Afonso, Ana Benavente, Ana Cardoso, Ana Maria Vilhena, Ana Paula Marques, André Freire, António M. Magalhães, Carlos Afonso, Catarina Frade, Eduardo de Oliveira Fernandes, Elísio Estanque, Ernesto Silva, Eugénio Menezes Sequeira, Fernando Seabra Santos, Francisco Alegre Duarte, Guilherme d’Oliveira Martins, Helena Roseta, Henrique de Melo, Hermes Augusto Costa, Hugo Dias, João Correia, João Ferreira do Amaral, Jorge Bateira, Jorge Martins, José Carlos Guinote, José Castro Caldas, José Reis, Leonor Janeiro, Licínio Lima, Luciano Rodrigues de Almeida, Luís Novaes Tito, Manuel Alegre, Manuel Carvalho da Silva, Manuela Neto, Maria Clara Murteira, Maria José Gama, Maria José Morgado, Nuno David, Patrícia Jerónimo, Paulo Guinote, Paulo Peixoto, Pedro Bingre, Pedro Tito de Morais, Ricardo Paes Mamede, Rosário Gama, Sérgio Pessoa, Teresa Carla Oliveira e Teresa Portugal.
Em surround: a Regra do jogo e Cão como Tu
LNT
[0.720/2009]
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Insídia
Quando me questionam sobre os casos que se sucedem onde os policiais fazem de justiceiros, onde a justiça faz de politiqueiros e onde os políticos fazem de parvos, respondo sempre da mesma forma: - Ainda acredito no poder judicial português, apesar dos pesares, e por isso espero que os casos se resolvam sendo ilibados os inocentes e condenados os criminosos. Só depois disso farei as minhas apreciações.
Dizem que isso é coisa de barbeiro inocente e ignorante, zangam-se e desandam cada um com a sua sentença no bolso e o seu suspeitar na ponta da língua.
Mas reconheço que a coisa está a ficar perigosa. Um Presidente escutado, um Primeiro escutado, um povo inteiro convencido que está a ser escutado, um regime escutado e todos sem saberem quem escuta, para o que escuta e com que intenção escuta.
Enquanto isto as caixas de ressonância ribombam na insídia.
LNT
[0.718/2009]
Dizem que isso é coisa de barbeiro inocente e ignorante, zangam-se e desandam cada um com a sua sentença no bolso e o seu suspeitar na ponta da língua.
Mas reconheço que a coisa está a ficar perigosa. Um Presidente escutado, um Primeiro escutado, um povo inteiro convencido que está a ser escutado, um regime escutado e todos sem saberem quem escuta, para o que escuta e com que intenção escuta.
Enquanto isto as caixas de ressonância ribombam na insídia.
LNT
[0.718/2009]
Matar o tempo
Logo, pelas 19 horas na 111 de Lisboa, Ana Vidigal apresenta a forma de Matar o Tempo, numa exposição onde será igualmente lançado um seu livro/catálogo.
A gravura, a pintura, o desenho, o plástico, a colagem, o azulejo e todas as outras texturas, todos os materiais, todas as ideias, fazem de Ana Vidigal uma das artistas plásticas portuguesas contemporâneas com maleabilidade impar, como lhe é reconhecido pela crítica global e por um invejável currículo de sucessos in/out fronteiras.
Ana tem obra espalhada no espaço público, como é patente na estação do Metropolitano de Lisboa de Alfornelos onde fez revestir as paredes de topo dos túneis com azulejos que propõem ocupação das viajantes na aplicação dos ensinamentos recolhidos na "Modas e Bordados".
De raciocínio instantâneo, crítico e intervencionista, Ana Vidigal deixa rasto por onde passa, inclusive na desmaterialização inerente aos Blogs como se poderá observar em registos recentes no SIMpleX e na Jugular.
LNT
[0.717/2009]
LNT
[0.717/2009]
Rastos:
-> Galeria 111 ≡ Exposição de Ana Vidigal - Matar o Tempo
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Vai à adega e prova o vinho
Tenham um bom jantar de São Martinho acompanhado por água-pé e terminado com umas castanhas e jeropiga!
LNT
[0.715/2009]
LNT
[0.715/2009]
Big brother
- Pois é, pá. Esses pulhas são todos uns filhos-da-mãezinha que os pariu e do Diabo que os carregue.Extracto de um conversa telefónica tida, à poucochinho, com um amigalhaço que gosta de dizer coisas ao telefone. As mãezinhas têm pouco a ver com o caso de que falávamos. O Diabo não carrega quem quer que seja. Isto tudo não é uma merda. Nunca passou pela cabeça dos interlocutores usarem um morteiro e, finalmente, os caralhinhos não servem para quilhar qualquer meia-dúzia de caras-de-cu.
- O que isto está mesmo a precisar é que se limpe esta merda toda à morteirada. Não há por aí um caralhinho que quilhe meia dúzia destes caras-de-cu?
Mas se esta conversa estivesse gravada na Judite a ser ouvida por quem não nos conhece e se lhes passasse pela cabeça, ou de algum juiz, que deveríamos ser abatidos, podem imaginar as conclusões que daqui se tiravam.
Estou realmente a pensar deitar todos os meus telefones para o fundo do Tejo.
LNT
[0.714/2009]
If I were a rich man
Já não é a primeira vez que falo do Ritz Clube. Penso que as minhas melhores artes de barbearia foram aprendidas por lá, no meio das confusões da juventude, do fascismo, da revolução e dos desenfianços da Base Aérea da Granja do Marquês dentro de um qualquer porta-bagagens.
O Ritz Clube na época de setentas era um sítio mítico e místico onde se misturavam os impulsos dos vinte anos, a ideia de que se ia partir para a guerra, as frustrações do curso de pilotagem, o início da pilotagem da vida, as próprias vida e morte, a adrenalina, as mulheres mais feias de Lisboa, os mágicos mais decadentes, a arruaça mais viril, os chulecos e as cervejas que corriam a rodos pelo meio da matilha dos blusões de voo.
São recuerdos, são, e se fosse um excêntrico daqueles que a televisão anuncia, não deixava escapar a oportunidade de transformar esta escola de vida num local de perdição.
Sediava lá toda a barbearia e contratava novas colaboradoras de arromba, olaré!
LNT
[0.713/2009]
O Ritz Clube na época de setentas era um sítio mítico e místico onde se misturavam os impulsos dos vinte anos, a ideia de que se ia partir para a guerra, as frustrações do curso de pilotagem, o início da pilotagem da vida, as próprias vida e morte, a adrenalina, as mulheres mais feias de Lisboa, os mágicos mais decadentes, a arruaça mais viril, os chulecos e as cervejas que corriam a rodos pelo meio da matilha dos blusões de voo.
São recuerdos, são, e se fosse um excêntrico daqueles que a televisão anuncia, não deixava escapar a oportunidade de transformar esta escola de vida num local de perdição.
Sediava lá toda a barbearia e contratava novas colaboradoras de arromba, olaré!
LNT
[0.713/2009]
Rastos:
-> o Público ≡ Ritz Clube está à venda por 1,5 milhões mas a freguesia promete lutar pela sala emblemática
terça-feira, 10 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Nem mas, nem meio-mas
Dá-se uma volta pelas escritas que hoje referem os vinte anos do derrube do muro de Berlim e pressente-se, em muitas delas, um "mas..." como se o bem mais importante da vida, a liberdade, o pudesse ter.
Confundir a liberdade com o que fazer com ela ou com as consequências de não a saber tratar bem é esquecer todos aqueles que pela liberdade morrem diariamente, ou morreram, e todos os outros que, por a não terem, são perseguidos, presos, torturados ou mortos.
A liberdade não tem "mas..."
A liberdade é, por si própria, um bem inquestionável e a sua (re)conquista um motivo de regozijo sem espaço para reticências.
LNT
[0.711/2009]
domingo, 8 de novembro de 2009
Uma questão de intolerância
A estória do casamento dentro do mesmo género, os apelos ao seu referendo, as paixões e polémicas que à volta do assunto se levantam, são o resultado da intolerância que continua a ser marca indelével de alguma mentalidade conservadora que se recusa a admitir o que lhe é diferente e lhe fura a formatação missionária milenar de tentar impor costumes padronizados na sua moral.
Esta questão devia estar resolvida há muito e, não o estando, deve ser resolvida com brevidade e sem demagogia política, até por já ter sido sufragada, uma vez que trata de direitos que a ninguém obrigam, mas que têm de ser reconhecidos por serem matéria relacionada com a felicidade, com o amor e com a vida privada de cada um, no âmbito dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Não é uma matéria de direita ou de esquerda.
É um assunto transversal da sociedade que requer um tratamento de direito para que haja justiça e se deixe de marginalizar o que cabe no preceito constitucional da não discriminação.
LNT
[0.709/2009]
Esta questão devia estar resolvida há muito e, não o estando, deve ser resolvida com brevidade e sem demagogia política, até por já ter sido sufragada, uma vez que trata de direitos que a ninguém obrigam, mas que têm de ser reconhecidos por serem matéria relacionada com a felicidade, com o amor e com a vida privada de cada um, no âmbito dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
Não é uma matéria de direita ou de esquerda.
É um assunto transversal da sociedade que requer um tratamento de direito para que haja justiça e se deixe de marginalizar o que cabe no preceito constitucional da não discriminação.
LNT
[0.709/2009]
sábado, 7 de novembro de 2009
Colaborador da Semana [ LXXXVII ]
Foi uma semana difícil para as colaboradoras desta casa.
Umas, as das práticas mais sado, porque tiveram de desocultar as faces, o que lhes provocou alguns amargos de boca. Outras, porque andaram num corre-corre, entre uns palácios e os outros para apresentarem o programa de festas da próxima temporada.
Nenhuma se destacou nas suas funções e por isso o galardão da colaboradora da semana não será atribuído este Sábado.
Mesmo Josélia Pinta Sosa, que foi a que mais se distinguiu por ter conseguido dizer às amigas manicuras que: - 'uma vez massagistas, serão sempre massagistas' - não será premiada porque nesta loja não se perdoa a quem diz coisas destas esquecendo-se das suas raízes.
LNT
[0.707/2009]
Umas, as das práticas mais sado, porque tiveram de desocultar as faces, o que lhes provocou alguns amargos de boca. Outras, porque andaram num corre-corre, entre uns palácios e os outros para apresentarem o programa de festas da próxima temporada.
Nenhuma se destacou nas suas funções e por isso o galardão da colaboradora da semana não será atribuído este Sábado.
Mesmo Josélia Pinta Sosa, que foi a que mais se distinguiu por ter conseguido dizer às amigas manicuras que: - 'uma vez massagistas, serão sempre massagistas' - não será premiada porque nesta loja não se perdoa a quem diz coisas destas esquecendo-se das suas raízes.
LNT
[0.707/2009]
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