Estranho que Paulo Portas não tenha, nos últimos dias, ensaiado qualquer fouetté en tournant no grand pas de deux que tem proposto a Passos Coelho.
Cavaco, por já não necessitar de votos, usou pela primeira vez as suas prerrogativas para inviabilizar politicamente a troca de viagra por pílulas semelhantes, dando a entender que o genérico a ser utilizado no segundo mandato será muito mais erectivo do que todos os paliativos a que deu uso nos últimos cinco anos.
Paulo Portas é um conservador assistencialista, um ballerino defensor dos tutus na dança clássica, um especialista em pas de bourrée que, como mandam as leis do ballet, termina inevitavelmente a demi plié. No entanto prepara a sua pirouette à la lapin, pressionando com o "vite, vite" porque o chamamento do mar é forte e os submersíveis já estão no Alfeite. Deve ter gostado do que viu Cavaco fazer. Deve estar louco para a coda, a grande finale, que julga já estar a encenar-se para os salões da Ajuda.
Embora lhe salte o pezinho para a asneira deixou-se ficar, desta vez, em demi-pointes.
Como a farmacêutica não é a lavoura, decidiu proteger as unhas.
LNT
[0.037/2011]
Cavaco, por já não necessitar de votos, usou pela primeira vez as suas prerrogativas para inviabilizar politicamente a troca de viagra por pílulas semelhantes, dando a entender que o genérico a ser utilizado no segundo mandato será muito mais erectivo do que todos os paliativos a que deu uso nos últimos cinco anos.
Paulo Portas é um conservador assistencialista, um ballerino defensor dos tutus na dança clássica, um especialista em pas de bourrée que, como mandam as leis do ballet, termina inevitavelmente a demi plié. No entanto prepara a sua pirouette à la lapin, pressionando com o "vite, vite" porque o chamamento do mar é forte e os submersíveis já estão no Alfeite. Deve ter gostado do que viu Cavaco fazer. Deve estar louco para a coda, a grande finale, que julga já estar a encenar-se para os salões da Ajuda.
Embora lhe salte o pezinho para a asneira deixou-se ficar, desta vez, em demi-pointes.
Como a farmacêutica não é a lavoura, decidiu proteger as unhas.
LNT
[0.037/2011]