Chegam-me notícias que se multiplicam as cartas para contribuintes que requereram há três, quatro meses, abonos de família que lhes foram concedidos, a exigirem que o dinheiro seja devolvido à Segurança Social.
Não estou a falar da suspensão do Abono de Família, num País que já está em último ou penúltimo lugar de nascimentos. Falo de reposição do montante de uma prestação social que foi concedida há três ou quatro meses.
Estamos perante um assalto aos mais carenciados.
Os termos, com a ameaça de cobrança coerciva, são inaceitáveis e aproximam-se de terrorismo de Estado. A política do medo está a fazer o seu caminho quando se ameaça alguém com meios de subsistência baixa, que recebeu da Segurança Social um apoio (requerido e concedido) para ajudar no pediatra ou no leite de complemento, e agora é posto perante o saque violento, por penhora ou outros meios, dos seus parcos haveres.
Não se admirem quando ao terrorismo for respondido com terrorismo. Perdeu-se a noção de decência e de que o Estado é uma pessoa de bem.
LNT
[0.071/2012]
Não estou a falar da suspensão do Abono de Família, num País que já está em último ou penúltimo lugar de nascimentos. Falo de reposição do montante de uma prestação social que foi concedida há três ou quatro meses.
Estamos perante um assalto aos mais carenciados.
Os termos, com a ameaça de cobrança coerciva, são inaceitáveis e aproximam-se de terrorismo de Estado. A política do medo está a fazer o seu caminho quando se ameaça alguém com meios de subsistência baixa, que recebeu da Segurança Social um apoio (requerido e concedido) para ajudar no pediatra ou no leite de complemento, e agora é posto perante o saque violento, por penhora ou outros meios, dos seus parcos haveres.
Não se admirem quando ao terrorismo for respondido com terrorismo. Perdeu-se a noção de decência e de que o Estado é uma pessoa de bem.
LNT
[0.071/2012]