Com meio País a discutir o caso da licenciatura de Relvas (manifesto exagero porque só a anda a discutir a meia–dúzia de pessoas do costume) neste portugalito de doutores e engenheiros, os governantes que ainda se atrevem a meter o seu longo nariz fora dos gabinetes fogem e fintam os seus governados que já não os aguardam de bibe e de bandeirinha, nem lhes dão vivas nem efeerreás.
A partir do dia em que Álvaro teve de mandar consertar a estrelinha que o guie, símbolo da potência europeia a que este governo presta vassalagem e a quem, em troca de uns beijinhos e do epíteto de bom aluno, se mordoma a sacrificar o bem-estar dos seus governados transformando-os numa subclasse europeia empobrecida, que os restantes governantes passaram a usar as portas das traseiras.
Agora foi a vez de Passos Coelho que, para se deslocar a uma multinacional alemã, usou a camuflagem e ordenou ao seu motorista que procurasse no GPS um caminho escuro para aparecer onde estavam as câmaras de televisão sem ter de se cruzar com aqueles que lhe pagam o carro, o motorista, o Google Maps, a gasolina e os disfarces matreiros. Não foi um Cavacal António Arroio, mas andou por lá perto.
Porque se esconde esta gente? Porque vive esta gente só na zona de conforto que aconselha os jovens a abandonar? Porque fogem ao povo os que anunciam que o povo está consigo? Do que (de quem) terão medo?
LNT
[0.331/2012]
A partir do dia em que Álvaro teve de mandar consertar a estrelinha que o guie, símbolo da potência europeia a que este governo presta vassalagem e a quem, em troca de uns beijinhos e do epíteto de bom aluno, se mordoma a sacrificar o bem-estar dos seus governados transformando-os numa subclasse europeia empobrecida, que os restantes governantes passaram a usar as portas das traseiras.
Agora foi a vez de Passos Coelho que, para se deslocar a uma multinacional alemã, usou a camuflagem e ordenou ao seu motorista que procurasse no GPS um caminho escuro para aparecer onde estavam as câmaras de televisão sem ter de se cruzar com aqueles que lhe pagam o carro, o motorista, o Google Maps, a gasolina e os disfarces matreiros. Não foi um Cavacal António Arroio, mas andou por lá perto.
Porque se esconde esta gente? Porque vive esta gente só na zona de conforto que aconselha os jovens a abandonar? Porque fogem ao povo os que anunciam que o povo está consigo? Do que (de quem) terão medo?
LNT
[0.331/2012]