Os portugueses gostam de se manifestar pacificamente e chocam-se quando vêm outros portugueses manifestarem-se violentamente.
Os portugueses têm este condão de levar as escrituras à letra e de darem a outra face sempre que lhes estalam mais uma bofetada na cara.
Mas os portugueses, mais vezes do que aquelas que lhes querem fazer crer, já explicaram a outros (portugueses, espanhóis, ingleses e franceses) que além de bochechas também têm outra mão para dar quando a mão que lhes acerta ultrapassa a racionalidade e os seus princípios de sobrevivência e dignidade correm risco.
Até agora, depois dos portugueses terem retornado à democracia, sempre que em vez da outra face ofereceram a mão, houve organização por trás. Um dia também isto poderá modificar-se. Basta que os limites continuem a ser ultrapassados e não se consciencializem de que a impunidade e a prepotência têm de ser processadas dentro de parâmetros aceitáveis.
Os portugueses gostam de chorar sobre o leite derramado, mas tem de haver leite para derramar. Caso contrário secam as lágrimas e passam à acção.
LNT
[0.326/2012]
Os portugueses têm este condão de levar as escrituras à letra e de darem a outra face sempre que lhes estalam mais uma bofetada na cara.
Mas os portugueses, mais vezes do que aquelas que lhes querem fazer crer, já explicaram a outros (portugueses, espanhóis, ingleses e franceses) que além de bochechas também têm outra mão para dar quando a mão que lhes acerta ultrapassa a racionalidade e os seus princípios de sobrevivência e dignidade correm risco.
Até agora, depois dos portugueses terem retornado à democracia, sempre que em vez da outra face ofereceram a mão, houve organização por trás. Um dia também isto poderá modificar-se. Basta que os limites continuem a ser ultrapassados e não se consciencializem de que a impunidade e a prepotência têm de ser processadas dentro de parâmetros aceitáveis.
Os portugueses gostam de chorar sobre o leite derramado, mas tem de haver leite para derramar. Caso contrário secam as lágrimas e passam à acção.
LNT
[0.326/2012]
6 comentários:
Os portugueses gostam e são o que os outros portugueses não gostam ou não são, mas que até podem vir a ser no caso contrário também não...
que grande confusão.
Pode ser mais claro?
e explicar lá com isso do leite derramado?
(a ironia não contém qualquer animosidade... só não percebi...)
Rogério, não sei onde leu aquilo que eu não escrevi.
Tente ler com mais calma e vai ver que entende, inclusive o "leite derramado". (Conhece a expressão, certamente)
Os nossos ministros, ou não tem a noção de como o povo vive. Ou tentam mostrar-se em bons samaritanos, dirigindo-se à boca do lobo (povo), tentando explicar o inexplicável.
Como se pode explicar algo:
A quem perdeu o emprego.
A quem assiste dia-a-dia ao buracão do BPN , feito por ex ministros.
Como se pode explicar os políticos acusados de corrupção e ilibados por prescrição.
Como se pode explicar negócios de submarinos.
Enfim, a partir de agora vai haver seguranças a toda a hora por onde um ministro passe.
E aconselho a não se chegarem ao povo!!!!
Caro Luís,
Só para lhe dizer que gosto do novo visual da barbeari. Parece que estamos na praia :)
Quanto ao Álvaro...não há pachoraa.
Abraço
Caro António
Refugiei-me nessas canas para me sentir enquadrado pelos que nos governam. Ainda bem que gostou.
Quanto ao Álvaro, estamos de acordo. Já não há pachorra.
Abraço
Caro Nuno,
É isso mesmo que tento dizer com o meu post.
Os portugueses são pacientes, mas a paciência tem limites. Esta insistência em "ir além" é claramente uma tentativa de medir até onde podem ir e já começam a ter a ideia que estão a chegar ao limite. Como digo no texto, até agora percebeu-se que estas manifs são montadas de forma organizada e todos percebemos por quem. As bandeiras e os slogans não enganam.
No entanto elas começarão a ser espontâneas caso se insista em medir o pulso a um povo que está à beira da saturação.
Espero que os sinais se entendam, caso contrário poderemos estar perto de acções que ninguém gostaria de ver.
O assalto e o confisco têm de ser parados.
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