Vivemos numa terra onde há condenados que não são presos porque têm dinheiro para empatar a justiça, uma justiça feita à medida do dinheiro de quem a ela recorre para que não se lhe consiga tocar e uma classe dominante que castiga (ou faz com que se auto-castiguem) as vítimas dos poderosos.
Não interessa fazer o rol das chafurdices. Todos sabemos quem eles são e todos andamos a pagar os desfalques que a ladroagem tem feito, ainda por cima culpando-nos (aos pagantes) de uma culpa que nunca tivemos e chicoteando-nos com a vergasta do empobrecimento para remissão dos pecados que não cometemos.
No jornal o Público também parece ter sido assim. Uma jornalista foi ameaçada por um alegado bandideco ainda em estado de presumível inocência e sob a protecção de um mentiroso compulsivo que tem fama de ser muito sério e a direcção do jornal entendeu divulgar o conteúdo da ameaça substituindo-se ao presumível bandideco na concretização do boato.
A vítima, Maria José Oliveira, acabou por se demitir. A direcção do boateiro mantém-se de boa saúde, o alegado bandideco, idem, o inverdadeiro superior hierárquico do presumível inocente, ibidem, e nós continuamos cantando e rindo como se a Bufa estivesse de novo aí para nos fazer saudar tudo isto de braço estendido, de camisa de caqui e com o forro dos bolsos virado do avesso para mostrar que já não temos nada lá dentro.
LNT
[0.291/2012]
Não interessa fazer o rol das chafurdices. Todos sabemos quem eles são e todos andamos a pagar os desfalques que a ladroagem tem feito, ainda por cima culpando-nos (aos pagantes) de uma culpa que nunca tivemos e chicoteando-nos com a vergasta do empobrecimento para remissão dos pecados que não cometemos.
No jornal o Público também parece ter sido assim. Uma jornalista foi ameaçada por um alegado bandideco ainda em estado de presumível inocência e sob a protecção de um mentiroso compulsivo que tem fama de ser muito sério e a direcção do jornal entendeu divulgar o conteúdo da ameaça substituindo-se ao presumível bandideco na concretização do boato.
A vítima, Maria José Oliveira, acabou por se demitir. A direcção do boateiro mantém-se de boa saúde, o alegado bandideco, idem, o inverdadeiro superior hierárquico do presumível inocente, ibidem, e nós continuamos cantando e rindo como se a Bufa estivesse de novo aí para nos fazer saudar tudo isto de braço estendido, de camisa de caqui e com o forro dos bolsos virado do avesso para mostrar que já não temos nada lá dentro.
LNT
[0.291/2012]
2 comentários:
Sabe, amigo Luís? Ás vezes sinto nojo deste país, que amo tanto.
Ou melhor: Tenho vergonha dos homens e mulheres deste país. O país não tem culpa. E continuo a amá-lo, com um amor cheio de mágoa.
Maria
As vezes...mas tantas vezes elas já são.
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