segunda-feira, 15 de abril de 2013

O lago dos cisnes

TrockaderoMais voto, menos voto, Seguro conseguiu quase 97 % de apoio dos militantes do PS e a sua Moção política 99%.

Parece que, aqueles que se esconderam debaixo da mesa depois de ter andado a ocupar tempo de antena exigindo atenção valem, mais voto, menos voto, uns 3%, isto é, não votaram em Seguro porque fazem saber não gostar dele, mas votaram nos delegados para defesa da moção política, porque lhe acrescentaram uns parágrafos e porque querem estar no Congresso Nacional para negociarem, em conjunto com os inerentes do costume, uns lugares de proa nos Órgãos Nacionais de forma a garantir que os holofotes se não apaguem e que as cadeiras do Parlamento continuem a proporcionar-lhes visibilidade.

Aguardemos agora por Santa Maria da Feira para saber como vai ser a dança. Consta que as proteções de silicone para os sapatos de pontas já estão esgotadas no mercado nacional.
LNT
[0.054/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLVI ]

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X Files - Por aí
LNT
[0.053/2013]

domingo, 14 de abril de 2013

Longe de mais, he said

PortasPassos Coelho disse ontem que Portas andava longe de mais para ter ido à tomada de posse deste governo de maduros.

Hoje Paulo Portas já está perto para se sentar no Conselho Nacional do CDS a intrigar mais um pouco sobre a chuva e a traçar as navegações com que consegue o milagre de andar nos temporais sem se conseguir molhar, coisa estudada e aprendida quando transformaram o CDS em PP e a liderança do CDS deixou de ser democrata-cristã para passar a ser popular, populista, ou lá aquilo que é.

Portas sabe que, agora que o Governo já está maduro, falta-lhe pouco para cair de podre.

Paulo sabe que se a política fosse para ser feita por Professores Universitários, o Conselho de Ministros seria uma Reitoria.

Enquanto Maduro não se pega com Gaspar e os dois não se pegam com Álvaro, até porque Álvaro não se pega com quem quer que seja por preferir a Horta Seca à seca de ter de dar aulas a canadianos, Portas vai fazendo os seus habituais joguinhos aprendidos no tempo do Independente, altura em que tinha por Cavaco muito mais respeito frontal do que hoje finge ter.
LNT
[0.052/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLV ]

Expo 92
Expo92 - Sevilha - Espanha
LNT
[0.051/2013]

Excitações

Eva
A excitação que por aí vai por termos passado a ter mais um Professor no Governo.

Se isso fosse uma grande vantagem então estaríamos todos bem com o nosso Presidente da República, com Álvaro, com Gaspar, com Crato e com mais uns quantos que andam por aí e a TVI seria uma janela de oportunidades para a salvação nacional.
LNT
[0.050/2013]

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Fino que nem um pardal

PardalO Presidente dos Roteiros, não vá o Primeiro-Ministro não o convidar para presidir aos Conselhos de Ministros, lá vai garantindo a sua presença em São Bento.

Desta vez não o fará com intentonas de escutas mas sim com os ouvidos atentos de Ministros saídos da linha dura da sua comissão eleitoral. Um deles já tinha avisado que a solução "governo de iniciativa presidencial" era a sua preferida.

Para não perder o hábito, o dinheiro da Europa fica sob a batuta do maestro.

Ainda dizem que o homem não é político.
LNT
[0.049/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLIV ]

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Joana Lopes - Blog Entre as Brumas da Memória (6 anos) - Portugal
LNT
[0.048/2013]

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Let's go [ II ]

Águia
LNT
[0.047/2013]

Alapados

LapasApesar desta chuva e tempo malditos estamos na Primavera. Basta olhar para as árvores que se fazem de mortas no Inverno para o perceber.

Leio num comentário anónimo ao meu texto 44 (este ano a produção de texto deste Blog tem sido pouco mais do que quase nada) que:
"Acredito que no PS há boas pessoas, cidadãos, técnicos, mas também lá estão os alapados aos tachos, troca-de-favores e futuras prebendas da rotatividade no poder... e as práticas destes fazem desistir e desacreditar no futuro do PS... e do país."
Preferi trazer à primeira página o contraditório, não porque tenha muito a contradizer por conhecer a realidade, mas porque é Primavera e na Primavera as árvores que se fazem de mortas no Inverno, enchem-se de folhas.

Há alapados nos Partidos, há alapados fora dos Partidos (que aliás estão na moda e a quem é muito mais favorável ser “independente”), há alapados na política, há alapados políticos que gostam de fingir que não o são (nem políticos, nem alapados – o nosso Presidente da República é um bom exemplo) e principalmente há os alapados na indiferença, aqueles que nada fazem para que algo seja diferente e estão sempre na vanguarda da crítica inconsequente e irresponsável porque, como se sabe, só se responsabiliza quem faz.

Além das lapas que se fixam com ganas às rochas para garantirem que as marés não as sacam dali, também há os burriés, os búzios, os ouriços e as pulgas-do-mar que, embora pareçam mais móveis do que as lapas, também se alimentam da babugem.

Depois há as árvores que deixaram de se entender com a Primavera. Sem folhas e sem força para brotarem novos galhos só aguardam que o madeireiro lhes acerte.
LNT
[0.046/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLIII ]

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QR Code da Barbearia - Moderneiras - aqui mesmo
LNT
[0.045/2013]

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Festas

Bandeira do PSOs Congressos Nacionais do Partido Socialista costumavam ser uma festa. Partido enraizado nos conceitos democráticos da melhor tradição, defensor de teorias social-democratas e humanistas, nunca deixou que a liberdade fosse suspensa nem que os princípios de fraternidade e solidariedade fossem metidos na gaveta, mesmo em tempos de grandes dificuldades.

Por assim ser, a festa socialista que sempre foram os seus Congressos, levava a palco ideias diferentes de fazer, protagonistas diferentes e orientações políticas diversas que não temiam confrontar-se, algumas vezes para depois fazerem a síntese, outras para optar pelos caminhos vencedores.

Só um exemplo, o Congresso onde Manuel Alegre, João Soares e José Sócrates foram opositores, chegaria para realçar a festa socialista, a festa da democracia, da liberdade e da clarificação.

Neste Congresso que se aproxima parece que todos alinham pela mesma doutrina. Apoiantes e detratores dos órgãos directivos do PS propõem-se avançar sem constituir alternativa.

Fraca festa se espera. Tenho saudades do tempo em que o conceito da política continha frontalidade e lealdade.
LNT
[0.044/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLII ]

Geneve
Genebra - Suiça
LNT
[0.043/2013]

terça-feira, 9 de abril de 2013

Navegar é preciso

BarcosFiz um pequeno texto na Rede Social sobre a apresentação que AJ Seguro fará, amanhã, da sua moção ao Congresso Nacional e sobre as eleições do SG do PS e dos delegados ao Congresso que se realizarão no próximo sábado.

Confesso que o texto continha uma pequena provocação porque relembrava que os delegados ao Congresso são os representantes dos militantes para defesa das moções pelas quais se apresentam a sufrágio e têm o dever de, na qualidade de mandatários de quem os elege, eleger os órgãos nacionais para o próximo mandato.

De troco recebi meia dúzia de comentários, curiosamente todos oriundos de não eleitores do PS, onde se atacava Seguro com as habituais frases e expressões de desdém que seriam pronunciadas da mesma forma sobre qualquer outro candidato que se apresentasse a líder do PS.

Interessante verificar que o habitual "eles” e "nós" continua a ser a chave de tudo isto.
LNT
[0.042/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCXLI ]

Cow Parade
Cow Parade - Lisboa - Portugal
LNT
[0.041/2013]

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Validar alternativas

EleiçõesNão deixa de ser interessante ouvirem-se vozes, algumas vindas do próprio interior do PS, a reclamar de que ainda não é tempo do Partido Socialista exigir eleições antecipadas. Dizem-nos que o PS deveria apresentar-se activo no debate sobre as reformas do Estado e só quando as suas teses fossem viáveis e suportadas por forças que garantissem a sua implementação, se deveria avançar.

Parecem essas vozes esquecer-se de que “as forças” de suporte só são reais após a contagem dos votos e de que, contra um bloco de surdos como o que agora dirige a nossa Nação, só há essa forma de se fazer ouvir.

António José Seguro fez tudo o que era exigível a um líder político fazer para que não tivéssemos chegado ao estado de ruptura em que nos encontramos. Muito do que fez até lhe custou fortes antipatias por parte daqueles que se dão mal com as ideias dos outros e que julgam não dever dar oportunidades para testar ideias diferentes.

Perante os maus resultados conseguidos por aqueles a quem foi concedida a dúvida, Seguro apresentou alternativas e não negou colaboração. Perante a recusa de todas as alternativas e perante os insucessos patentes, Seguro acabou por romper e demarcar-se.

Querem debate sobre a reforma de Estado? Neste momento só há maneira de o fazer através de um programa eleitoral.

Querem suporte por parte de forças que viabilizem uma alternativa? Neste momento só o é possível alcançar nas urnas, dado o radicalismo instalado no terreno.

Sei que o apoio a eleições antecipadas vindo de quem sempre defendeu os prazos democráticos pode chocar algumas susceptibilidades mas os prazos nunca serão mais importantes do que a vida das pessoas e o sufrágio será sempre a melhor forma, em democracia, para validar alternativas.
LNT
[0.040/2013]