quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vamos a isto

Águia
LNT
[0.117/2013]

Notícias da Capital

Terreiro do PaçoNum salto ao Martinho da Arcada para gastar uma das novíssimas notas de 5 Euros que a Troica deixou cá ficar em troca de mais uns milhares de desempregados, encontrei o Sr. Diniz ainda cabisbaixo com a derrota do último fim-de-semana e a resmungar o desalento que prevê para o final do dia.

Disse-lhe que não, que se devia animar porque o chinfrim que a Júlia Pinheiro está a fazer mesmo ali, às suas portas e à torreira do Sol, tem uma intenção sacrossanta e, como diria o nosso pastorinho de Belém em dia de peregrinação, a intervenção divina pode tardar, mas é certa.

Não foi por acaso que o arraial se montou nas barbas do Ministro das Finanças da Troica e não foi um acaso realizar-se em terreiro consagrado por Joseph Aloisius Ratzinger.

O Sr. Diniz que se quede em sossego porque a coisa está no papo. A conjunção dos astros, a protecção do satânico Gaspar e as mastigações de Jesus fazem acreditar que o Mapa Cor-de-rosa, desta vez, vingará.

Com o Dom José, o seu cavalo e o Arco tapados, bem como com o Banco de Portugal de portas abertas para o Museu da Moeda, agora que já a não emite, a bola dá-nos ânimo para enfrentar as agruras com que os nortes e restantes terramotos insistem em nos punir.

Creio que o Benfica vencerá, Ámen.
LNT
[0.116/2013]

Ai aguenta, aguenta

Cavalo LeuvenMuitas vezes tenho concordado, ao longo da vida, com Silva Lopes e desta vez concordo também.

Concordo que não há outro remédio senão cortar parte das pensões dele e de outros que, como ele, transformaram uma retribuição justa do trabalho e das poupanças que fizeram ao longo da vida numa renda escandalosa de benefícios inaceitáveis por terem desempenhado funções que lhes atribuíram privilégios excepcionais.

Poderia mencionar centenas de nomes que estão nesse caso, bastaria referir todos os que desempenharam funções no Banco de Portugal e que, por tal facto, usufruem privilégios muito para além daqueles que a sua vida contributiva lhes permite, mas aí teria também de referir o pensionista Cavaco Silva e não me apetece esborratar este Post.

Isto tudo, que é muito pouco do que por aí anda, só para dizer que embora concorde com aquilo que o estimado grisalho diz em relação à sua (dele) pensão, acho lamentável que continue a confundir reformas com pensões, com aposentações e com aposentadorias.
LNT
[0.115/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXVII ]

Socas Holanda
Amesterdão - Holanda
LNT
[0.114/2013]

terça-feira, 14 de maio de 2013

Da parolice das lesmas

Lesma

Sabemos que são necessárias reformas urgentes em Portugal. É inegável que não é possível continuar a ter o nível de despesa se quisermos manter os níveis civilizacionais que adquirimos com a democracia. É igualmente inegável que teremos de aumentar o nível de receitas e que isso só é possível se houver mais trabalho e mais desenvolvimento.

Não tem sido isto que tem acontecido em Portugal. Apostou-se unicamente no corte de rendimentos decorrentes do trabalho. O consumo baixou drasticamente, o desemprego disparou em resultado destas políticas, as receitas caíram radicalmente e o empobrecimento que o Governo anunciou como inevitável criou, para além de uma catástrofe social, um acréscimo insustentável das despesas do Estado.

O Governo faz o que sempre fez para justificar as suas políticas quando lhe dizem que anda pelo caminho errado. Pede ao exterior que lhe dê cobertura para a asneira, seja com palmadinhas nas costas e louvores, seja com “relatórios encomendados” para consumir internamente uma vez que sabe que a parolice nacional gosta de considerar como bom tudo o que vem de fora.

É a política das lesmas. Mais do que procurar soluções que protejam permanentemente os governados das intempéries, procuram o apoio dos caracóis na esperança de se esconderem nas suas cascas.
LNT
[0.113/2013]

Já fui feliz aqui [ MCCLXVI ]

Notre Dame
Notre Dame - Paris - França
LNT
[0.112/2013]

domingo, 12 de maio de 2013

Palhaçadas

PalhaçoRecomendar que Vítor Gaspar possa vir a ser um próximo comissário europeu proposto por Portugal é o mesmo que meter uma raposa a tomar conta de um galinheiro.

O homem já está no Governo para garantir que as intenções neoliberais que dominam a Europa se apliquem ao rectângulo com o intuito de empobrecer a Nação e submeter os povos rebeldes ao domínio do império do norte. Agora imaginem no que isto se transformaria se fosse ele (Gaspar) a ordenar a partir da sede desse império.

Marques Mendes já era uma nulidade quando não tinha impacto na comunicação social. Agora associa essa qualidade á de ter um megafone na mão o que faz dele uma nulidade visível.

Merecíamos melhor.
LNT
[0.110/2013]

Portas já marcou outra Conferência de imprensa?

Campo PequenoOs resultados das sondagens do último fim-de-semana foram determinantes.

Se Passos Coelho se pode dar ao luxo de dizer à cacicagem autárquica do seu Partido que se está nas tintas para as eleições (por falar nisso, já terão encontrado candidatos para Lisboa e para o Porto?) – ele que até tem por mentor um homem que gosta de deixar claro que exerce o poder sem nunca ter sido eleito -, já Paulo Portas sabe que quem tem um Partido transportável num táxi nunca poderá ambicionar a passear de Falcon, ou coisa que o valha.

Diz-nos agora o Expresso que “A convocação das duas reuniões extraordinárias, do Governo e do PSD, ilustra o regresso de um clima de ameaça de crise à coligação” como se o tal clima de ameaça alguma vez tivesse sido abandonado, ou não fosse Paulo Portas uma ameaça permanente a qualquer coligação, principalmente quando percebe que a sua pose e prosápia já não engana quem quer que seja.

Quanto ao PSD ser posto de prevenção é um manifesto exagero. Se não acreditam perguntem ao Carlos Abreu Amorim.
LNT
[0.109/2013]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Rats abandon a sinking ship



Este é o mesmo CAA que ainda há pouco se deitava no chão para o Relvas passar por cima?

Como diria o José Simões:
Esta gente não presta!
LNT
[0.107/2013]

Submarino ao fundo

Batalha Naval
Se este Governo fosse uma folha de cálculo era fácil demonstrar que também tinha as fórmulas erradas. Por alguma razão os americanos chamam sheet ou spreadsheet às folhas de cálculo electrónicas Excel (não confundir com shit embora a pronúncia seja a mesma e, para algumas teorias económicas, o sentido também).

Mas este governo não é uma folha de cálculo porque é uma grelha de batalha naval, senão vejamos:

Há uns dias Paulo Portas, um submarino no governo, disparou três tiros e conseguiu acertar um no porta-aviões. Sabe, quem já jogou, que os porta-aviões alvejados com um tiro ficam meio desasados mas só vão ao fundo se receberem cinco bojardas.

Já com os submarinos a coisa pia mais fino porque lhes basta um petardo para que naufraguem. Hoje, Passos Coelho fez isso e estoirou com as fronteiras que Portas dizia serem intransponíveis.

Ficamos na expectativa das consequências. Afinal tão aldrabão é o que diz que não cortará os subsídios e os corta, como o que declara fronteiras intransponíveis e as deixa violar enquanto assobia para o lado.
LNT
[0.106/2013]

Only 50%, she said

GafanhotoParece que a Ministra Cristas quer pedir explicações ao INE sobre a taxa de 50% de desemprego na agricultura.

Diz que: - "não corresponde à sensibilidade que existe no terreno".

Se Assunção Cristas tivesse sensibilidade para o que existe no terreno não faria parte deste Governo extraterrestre. Aliás, não ter sensibilidade para o que existe no terreno é o principal requisito para se ser governante no Portugal encavacado.

Tudo isto faz lembrar o dito de Juca Chaves:
«Gafanhoto, quando um dia sentires duas bolas no meio das pernas, ficarás a saber que já és um homem. Mas atenção, Gafanhoto, se em vez de duas, sentires quatro bolas, não te julgues um super-homem, antes olha para trás e foge... (o dito não é bem assim mas consta que este Blog também é lido por menores e por outros alemães sensíveis :))
LNT
[0.105/2013]

Passos Coelho irrita os portugueses

CoelhoDiz-nos o Sol que PSD irrita Passos Coelho.

Por aqui acha-se mal. O máximo que deveria suceder seria que só Passos Coelho tivesse a possibilidade de irritar toda a gente. Deveria caber nos conceitos de impunidade e inimputabilidade tidos por este homenzito, o direito a não ser irritado pela cacicagem alaranjada.

Passos Coelho, ainda por cima, não é gente que se deixe irritar, senão veja-se o sorriso que faz quando a gorducha alemã lhe puxa as orelhas, o cherne português lhe dá um safanão, o algarvio da Coelha lhe dá um beijo na boca, ou o seu parceiro de coligação o deixa a falar sozinho.

Até agora, que se soubesse, ao Coelho só irritava o facto de ter de se submeter a votos porque, embora deixasse claro que nunca cumpriria o que prometia para os ganhar, custava-lhe ter de se comprometer com ideias e doutrinas com que não concorda.

Se o PSD continua nesta senda, Coelho irritado, vai avisando que da próxima fará como Gaspar. Assume o poder sem ser eleito. O PSD que se cuide.
LNT
[0.104/2013]